UX Design: o que é, profissões e um guia para iniciar na área

UX Design: o que é, profissões e um guia para iniciar na área
yasmin-matos
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Introdução: UX Design

Você lembra do melhor site ou aplicativo em que já navegou? Pense na sua experiência ao usá-lo, como foi fácil e agradável. É exatamente sobre essa vivência que o designer de UX (User Experience - Experiência do Usuário) trabalha.

A UX está em toda parte, seja na internet ou no nosso dia a dia, ela é fundamental para garantir que cada pessoa tenha uma interação eficiente, intuitiva e prazerosa com um site, produto ou sistema. Com o avanço das tecnologias e o aumento do uso de diferentes meios, a Experiência do Usuário se torna ainda mais importante para projetos web e aplicativos.

Nesse artigo você terá um panorama geral sobre UX Design, essa área e profissão que cada dia mais ganha espaço no mundo e no mercado de tecnologia principalmente!

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O que é UX Design?

Você provavelmente deve ter observado o boom do UX Design, que ocorreu há alguns anos, e de lá pra cá não parou, pelo contrário, cada dia mais se fala sobre User Experience, UX, Design UX, Design de experiência e tantas outros termos relacionados. Mas o que é, afinal?

UX Design é a área do design que se concentra na experiência do usuário ao interagir com um produto ou serviço. Seu objetivo é criar uma experiência positiva, intuitiva e satisfatória, seja em um site, aplicativo, produto físico ou serviço. Envolve o design da interface, a forma como os elementos são organizados e como o usuário navega pelo sistema. O UX Design busca entender as necessidades e expectativas dos usuários, realizando pesquisas, prototipagem e testes para aprimorar a usabilidade e a acessibilidade do produto ou serviço.

UX é apenas digital | Layers Ponto Tech #98

Diversos pesquisadores, designers e profissionais de diferentes áreas contribuíram para a formação e evolução da UX Design como disciplina. Alguns nomes importantes no campo da UX Design incluem Donald Norman, que introduziu o conceito de "Design Centrado no Usuário" na década de 1980, e Jakob Nielsen, conhecido por seus estudos sobre usabilidade na web. Além disso, a comunidade de design de interação e a indústria de tecnologia como um todo têm desempenhado papéis significativos na definição e desenvolvimento da UX Design ao longo do tempo.

Quando falamos em UX Design é importante reforçar que não se trata apenas de um cargo e sim de uma área, ampla e com diversas camadas de atuação.

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Afinal, UX está na moda ou chegou para ficar?

A UX Design como área de estudo e prática teve seu início nas décadas de 1980 e 1990. Embora o conceito de experiência do usuário exista desde antes desse período, foi nessa época que os termos "User Experience" (Experiência do Usuário) e "UX Design" começaram a ser utilizados e difundidos. Foi nesse período que os profissionais começaram a reconhecer a importância de projetar produtos e serviços levando em consideração a experiência dos usuários. Desde então, a UX Design evoluiu significativamente e se tornou uma disciplina fundamental no desenvolvimento de produtos e serviços principalmente digitais.

Gif com um notebook centralizado e na parte superior direita as mãos de uma pessoa clicando, arrastando telas e dando zoom na tela em um smartphone. Na parte superior esquerda parte de um copo, de um despertador e fones de ouvido.

Ou seja, apesar do assunto ter ganho uma ênfase nos últimos anos, não é uma novidade e muito menos uma área passageira, pelo contrário, com os avanços da tecnologia e com o aumento de uso de aplicativos e sites de maneira global, a tendência é que a UX se mantenha em destaque sempre que falarmos de entrega de bons produtos e serviços ao usuário final. Afinal, uma boa experiência nunca sairá de moda.

Quais os benefícios do UX Design

A área de UX desempenha um papel fundamental na atualidade, ajudando empresas a aumentarem suas conversões e buscarem sucesso nos negócios. E, ao criar tantas experiências positivas e intuitivas, facilita a interação entre pessoas usuárias e produtos e serviços.

Sendo uma área em constante crescimento no mercado, se mostra essencial por ter sua importância reconhecida, assim a demanda por profissionais que tenham se especializado aumenta de maneira significativa.

O dinamismo de UX Design permite que com a rápida evolução da tecnologia e das expectativas dos usuários, profissionais de UX Design estejam sempre se atualizando e se adaptando às mudanças, e estejam também acompanhando as tendências emergentes, realizando pesquisas contínuas e experimentando novas abordagens para garantir que os produtos e serviços oferecidos atendam às necessidades e desejos de usuários e usuárias.

UX é vista como uma área estratégica por integrar o design centrado na pessoa usuária em todas as etapas do processo de desenvolvimento e, com isso, as empresas podem evitar retrabalhos e garantir que o produto final corresponda às expectativas das usuárias e dos usuários. Desta maneira, o UX Design contribui para o aumento da eficiência operacional, a redução de custos e a melhoria da imagem da marca, proporcionando uma vantagem competitiva no mercado.

Além disso, a UX promove a criação de experiências de uso excepcionais. Por meio da análise aprofundada das necessidades e desejos dos usuários e usuárias, da criação de fluxos de interação intuitivos, da realização de testes de usabilidade e outros processos, o UX Design possibilita a construção de produtos e serviços que oferecem uma experiência única, aumentando a satisfação, a fidelidade e o sucesso das companhias.

Quais os elementos do UX Design

A primeira página web foi ao ar em 1997 e desde então navegar na internet foi se tornando um hábito cada vez mais comum, ao ponto de hoje estar totalmente incorporado à rotina de muitas pessoas. Para garantir uma boa experiência numa tarefa tão corriqueira, o UX Design se faz valer de uma série de elementos que são fundamentais para o sucesso de um projeto.

A seguir, podemos destacar os sete elementos mais essenciais:

  • Usabilidade: capacidade do produto em ser fácil de usar e aprender. Um produto com boa usabilidade é aquele que permite que a pessoa usuária realize suas tarefas de forma eficiente, sem dificuldades;

  • Arquitetura da informação: organização e estruturação das informações do produto, de forma a torná-las fáceis de encontrar e compreender. Uma boa arquitetura da informação é fundamental para que o usuário e a usuária consiga utilizar um produto ou serviço de forma intuitiva;

  • Design visual: aparência estética do produto, que deve ser atraente e coerente com seu propósito e público-alvo. Um design visual bem elaborado pode fazer a diferença na usabilidade;

  • Acessibilidade: capacidade do produto ou serviço ser utilizado por pessoas com deficiências ou outras limitações. Um produto acessível é aquele que reduz ao máximo as barreiras de usabilidade dos usuários;

  • Conteúdo: informação presente no produto ou prestação de serviço, que deve ser clara, objetiva e relevante para a pessoa. Um conteúdo bem elaborado pode facilitar a compreensão e utilização do produto ou serviço;

  • Interação: forma como a usuária ou o usuário se relaciona com o produto ou serviço, que deve ser fluida e natural. Uma boa interação pode tornar a experiência mais agradável e satisfatória;

  • Feedback: capacidade em fornecer informações claras e precisas aos usuários e usuárias sobre ações realizadas e resultados obtidos. É especialmente importante no caso de ações executadas incorretamente no ambiente do site ou do app, porque faz com que o usuário entenda o que fez de errado e como deve proceder. Feedbacks eficientes podem aumentar a confiança e segurança no produto ou serviço.

Cada um desses elementos deve ser cuidadosamente planejado e implementado de acordo com as necessidades e expectativas dos usuários e usuárias. O objetivo final é proporcionar uma experiência de uso satisfatória e agradável, que possa fidelizar a pessoa usuária e possivelmente aumentar o sucesso do produto ou serviço.

UX Design e o Design Centrado no Usuário

O UX design é um elemento fundamental da metodologia do DCU (Design Centrado no Usuário), uma vez que a experiência do usuário é um dos principais objetivos deste processo. Para alcançá-lo, UX designers trabalham em colaboração com outros profissionais, como desenvolvedores, designers gráficos, especialistas em conteúdo, gerentes de produto e outros.

Gif com as cores rosa e cinza que apresenta as Fases do DCU - Design Centrado no Usuário, sendo as fases: 1. Descoberta, 2. Definição, 3. Desenvolvimento.

Fonte: autoria interna Alura.

A elaboração do UX design começa com a pesquisa do usuário, que é uma atividade essencial na fase de descoberta do processo de DCU. Nesse momento, a pessoa UX designer coleta informações sobre o público-alvo, incluindo suas necessidades, expectativas, comportamentos e preferências. Essas informações são usadas para definir o problema e gerar resultados que atendam às necessidades da pessoa usuária.

Na fase seguinte do DCU, a de definição UX designers trabalham com outras áreas para construir soluções que satisfaçam às demandas da pessoa usuária. No decorrer desse estágio, são preparados protótipos e realizados testes com usuários e usuárias para confirmar se a solução é eficaz.

Por fim, na a fase de desenvolvimento, o UX designer ou a UX designer atua em parceria com pessoas desenvolvedoras para assegurar que a solução seja implementada corretamente e que a experiência da futura pessoa usuária seja a melhor possível..

Assim, podemos notar que o UX e o DCU estão estreitamente relacionados, uma vez que ambos têm como objetivo elaborar produtos e serviços que atendam às necessidades dos usuários e proporcionem uma experiência positiva.

UX designers desempenham um papel fundamental no DCU, se certificando que usuários e usuárias sejam colocados no centro do processo de design e que o produto ou serviço atenda às suas necessidades de maneira eficiente e agradável.

Exemplos práticos de UX Design

Para uma boa experiência da pessoa usuária, profissionais de UX necessitam aplicar seus conhecimentos de maneira prática e real. Desta maneira, vamos conferir como essa abordagem pode melhorar a interação e a satisfação dos usuários e usuárias.

Um bom exemplo é o entendimento do fluxo de compra de um produto digital, afinal o processo não é apenas clicar no botão comprar; é colocar no carrinho, inserir cartão de crédito, etc. É de responsabilidade da pessoa UX construir um mapa de jornada, apresentando todas as etapas que a pessoa usuária faz para efetuar uma compra e entender seus pontos de dificuldade. Já viu aquele botão “comprar em um clique” nas lojas online? Então, foi uma ideia que surgiu a partir desta pesquisa e acompanhamento da pessoa usuária.

PrintScreen de carrinho de comprar de site de vendas, no botão na tonalidade amarela na parte superior há ícone de carrinho de supermercado na esquerda e frase “adicione ao carrinho”, na parte central da imagem existe a frase “ou checkout em 1 clique” em tonalidade cinza. Na parte inferior há um botão na tonalidade laranja, com ícone de mão com um dedo clicando e a frase “Compre agora com um clique” à direita e a marca registrada acima da frase.

Já preencheu aquele formulário enorme com informações desnecessárias e no final deu errado? Assegurar que a pessoa usuária vá se cadastrar em um serviço, site ou aplicativo é papel da pessoa UX, através das pesquisas é possível identificar o que faz uma pessoa finalizar seu cadastro ou não, é possível identificar através de testes e análises o que está fazendo uma pessoa desistir do cadastro: é o tamanho? São as informações pedidas? É um texto confuso? Todas essas respostas são respondidas com um bom processo de UX.

Outro exemplo, o ícone de menu popularmente conhecido como 3 pontinhos (são 3 bolinhas empilhadas verticalmente), chamado em UX de “menu kebab”, é um exemplo prático de UX aplicada. Esse design, no caso, é usado amplamente em menus de aplicativos mobile. Ele é comum e intuitivo, o que traz alto reconhecimento por parte dos usuários. Além de permitir o acesso de forma simples a diferentes seções, tornando a experiência mais fluida e agradável.

Printscreen de menu kebab no App da Alura com três pontos circulados em vermelho na Tela do app da Alura.

Podemos observar tais exemplos práticos em diversos locais, online e offline, sendo um desses exemplos o site da marketplace Magazine Luiza, onde na parte de busca há diversos filtros que podem ser usados, refinando assim a pesquisa, auxiliando as pessoas usuárias a encontrarem informações relevantes com mais rapidez:

PrintScreen da tela de pesquisa do site Magazine Luiza, com busca referente a celular, aparelhos diversos com seus respectivos nomes e imagens na parte central e à direita e filtros de busca em coluna à esquerda, com tópicos de busca como avaliação, preço, vendido por, quantidade de chips, memória interna, filtros os quais podem ser expandidos.

Como atuar na área?

Existem diversas formas para se preparar para atuar neste mercado, sendo que uma das maneiras é por meio de projetos voluntários de UX em ONGs ou outras instituições, assim adquire experiência prática e conhece metodologias e ferramentas usadas no dia a dia de uma pessoa UX Designer.

Para isso é essencial construir um portfólio com seus trabalhos e projetos de UX, demonstrando sua capacidade de criar soluções eficientes e criativas para problemas. Tendo um bom portfólio há uma maior possibilidade de se destacar no mercado, assim chamando a atenção de novos recrutadores e recrutadoras.

Além disso, é essencial se manter dentro das atualizações do mercado de UX Design e das tecnologias emergentes, como IA unida a UX ao participar de congressos, conferências e eventos, assim como ler postagens sobre a área e praticar networking pode ajudar a estar constantemente em conexão com o mercado.

Como são as vagas de UX em diferentes tipos de empresa?

O campo de UX oferece uma ampla gama de oportunidades de carreira em diferentes tipos de empresas, sendo que as vagas podem variar dependendo do tamanho e da área de atuação da companhia. Assim, vamos conferir as particularidades de cada contexto.

Em startups, as vagas tendem a ser bem dinâmicas e abrangentes. Devido ao tamanho reduzido das equipes, em geral, as pessoas que trabalham na área de UX podem ter a chance de se envolver em todas as etapas do processo de design, desde a pesquisa até a implementação, tendo assim uma oportunidade de aprendizado acelerado e maior autonomia na tomada de decisões.

Em agências de design e consultoria, as vagas de UX podem estar mais voltadas para projetos específicos de clientes diferentes. Nesse contexto, profissionais de UX se tornam responsáveis pelas necessidades da empresa cliente, assim desenvolvendo soluções personalizadas e garantindo que os objetivos do projeto sejam alcançados. O trabalho em equipe é fundamental nesse tipo de empresa, pois há interação constante com outros times.

Imagem com mesa repleta de materiais usados por equipe de UX/UI, em que três indivíduos seguram um protótipo de tela de baixa fidelidade, ícone de lâmpada e ícone de ok

Nas empresas de tecnologia de grande porte (big techs), como as conhecidas gigantes da indústria de software, as vagas de UX podem estar mais focadas em produtos específicos. Nesse cenário, a pessoa de UX trabalha em equipes multidisciplinares, colaborando com times de engenharia, design de interface e área de produto. O processo de design pode ser mais estruturado, seguindo metodologias ágeis e com ênfase em pesquisa e análise de dados.

Além disso, algumas empresas têm equipes internas de UX, responsáveis por melhorar continuamente a experiência da pessoa usuária dos produtos internos, como por exemplo aqui na Alura, onde as implementações e novidades do site passam pela galera de UX. Nesse tipo de atuação, a pessoa de UX trabalha em estreita colaboração com áreas como marketing, atendimento a clientes (CX e SX) e desenvolvimento de negócios, para identificar oportunidades de melhoria e implementar soluções de impacto.

Time UX de uma pessoa só | Layers Ponto Tech #91

Seja onde for a atuação, há oportunidades para todos os tipos de profissionais de UX. É importante considerar o contexto e as demandas específicas de cada companhia ao buscar uma carreira em UX, para encontrar o ambiente que melhor se alinhe às suas habilidades e objetivos profissionais.

De quais tipos de projetos o UX designer participa

Como mencionado antes, a atuação é bem ampla e depende do tipo de organização que a pessoa UX está. Mas falando especificamente dos tipos projetos, podemos dizer que os alvos principais são a fidelização de clientes e a geração de leads, envolvendo diversas atividades estratégicas e práticas para melhorar a experiência dos usuários(as) e impulsionar o engajamento.

Em relação à fidelização de clientes, UX designers realizam análises de dados para identificar áreas problemáticas nos produtos ou serviços, propondo melhorias e soluções para aumentar a satisfação dos clientes. Além disso, são responsáveis pela facilitação do uso e a compreensão das funcionalidades. Também conduzem testes de usabilidade para identificar dificuldades e oportunidades de melhoria na experiência de clientes.

Imagem de uma mesa na parte inferior com papéis em cima dela com informações que estão borradas, além de um caderno fechado e um notebook aberto, tendo três pessoas ao redor dessa mesa, interagindo com os papéis enquanto a primeira pessoa segura um tablet e uma caneta, a segunda pessoa tem uma caneta na mão esquerda e a terceira pessoa segura um celular com ambas as mãos

Leads são os visitantes que podem vir a ser consumidores daquele produto ou serviço. O trabalho em experiência do usuário (UX) aqui busca entregar páginas de destino atrativas e eficazes, colaboram no design de fluxos de e-mail personalizados, relevantes e envolventes, e no design geral do site, garantindo que visitantes encontrem facilmente informações relevantes. Além disso, podem colaborar na criação de conteúdo educativo, como blogs, guias e estudos de caso, organizando o conteúdo de forma atrativa e de fácil compreensão. Tudo que agregue e entregue percepção positiva à pessoa usuária.

Quais são as carreiras possíveis em UX Design?

Se você tem interesse em trabalhar com UX, pode estar se perguntando quais são as carreiras possíveis. Aqui vamos explorar alguns dos principais caminhos nesse campo em constante expansão.

A principal carreira é a de UX Designer, em que tais profissionais se concentram na experiência da pessoa usuária como um todo. UX Designers aplicam técnicas de pesquisa, prototipação e testes de usabilidade para compreender as expectativas e o comportamento das pessoas usuárias. Além disso, colaboram com equipes multidisciplinares, que contam, por exemplo, com desenvolvedores e designers de interface.

Profissão UX Designer | Layers Ponto Tech #34

Outra atividade possível é a de UX Researcher (pesquisador, na tradução livre para o português), na qual os pesquisadores de UX são responsáveis por coletar e analisar dados sobre o comportamento e as necessidades dos usuários e usuárias, a fim de embasar a tomada de decisões de design. Conduzem assim entrevistas, realizam testes de usabilidade e procuram conhecer o público-alvo do produto. Com base nas informações extraídas, UX Researchers fornecem recomendações valiosas para designers, ajudando na criação de soluções centradas na pessoa usuária.

A função de UX Writer (redator, na tradução livre para o português) é uma que vem crescendo dentro do guarda-chuva de UX Design, sendo tais profissionais responsáveis pela criação de textos e conteúdos que guiam usuários e usuárias durante a interação com um produto ou serviço. Seu objetivo é transmitir informações de forma clara e concisa, ao mesmo tempo em que utilizam uma linguagem atraente e coerente com a identidade da marca. UX Writers têm um papel fundamental na criação de interfaces mais amigáveis e na construção de uma narrativa consistente.

Destaca-se também a figura da pessoa UX Strategist (estrategista). Ela tem uma visão mais ampla e estratégica, atua no planejamento e na definição da estratégia do negócio tendo como foco a experiência da pessoa usuária. A pessoa UX Strategist analisa as necessidades dos usuários e usuárias, avalia a concorrência e identifica oportunidades de melhoria. Com base nessa análise, ajudam a definir objetivos e direcionar as decisões de design, garantindo que o produto atenda às expectativas e alcance os resultados desejados pelas metas e objetivos do negócio e que faça sentido para as pessoas usuárias.

Existe também a carreira de Visual Designer, que são responsáveis pela criação visual e estética de produtos e interfaces. Trabalhando assim na seleção de cores, tipografia, elementos gráficos e layout para garantir uma experiência visualmente atraente e coerente.

Imagem com quatro pessoas, com características diferentes, reunidas ao redor de um notebook, com uma estante de livros e um quadro branco atrás

Profissionais podem seguir além dessas, a carreira de Product Designer, a qual envolve o projeto de produtos digitais, levando em consideração tanto a experiência da pessoa usuária quanto os aspectos técnicos e de negócio. Trabalham no desenvolvimento de conceitos, protótipos e na definição da interação entre usuários e usuárias e o produto ou serviço.

Service Designer é mais uma área em que é possível atuar. Nesse caso, profissionais se concentram no design de serviços, abordando a experiência da pessoa usuária em um contexto mais amplo e holístico também prestando atenção nos processos internos da empresa e pontos de encontro entre atendimento e pessoa usuária. Analisam e projetam interações entre diferentes canais, como dispositivos digitais, atendimento presencial e outros pontos de contato com o usuário e a usuária, buscando criar uma experiência unificada e consistente.

Designers de interação são especialistas em projetar a interação entre pessoas usuárias e produtos digitais. Criam fluxos de interação, definem como os elementos de interface devem responder às ações das pessoas e trabalham na usabilidade e na acessibilidade dos produtos.

Pessoas que queiram trabalhar em outra carreira dentre UX podem se tornar Arquitetos da Informação sendo responsáveis por organizar e estruturar o conteúdo de um produto digital de forma lógica e intuitiva. Projetando a navegação, a hierarquia de informações e a taxonomia, garantindo que as pessoas usuárias possam encontrar e entender o conteúdo de maneira eficiente.

Analista de Usabilidade é a pessoa a qual se dedica à avaliação da usabilidade de produtos e interfaces. Conduzem testes e estudos com pessoas usuárias, coletam feedback e dados quantitativos e qualitativos para identificar problemas de usabilidade e propor melhorias.

É possível ainda unir os conhecimentos em UX e usar conhecimentos em UI, atuando como UI/UX Designer, profissional que busca proporcionar uma experiência positiva e satisfatória em relação ao uso do serviço, ao mesmo tempo que atua com com a UI, criando interfaces visualmente atrativas e funcionais.

Em resumo, as carreiras em UX Design são diversas e oferecem oportunidades para profissionais com habilidades específicas e complementares.

Vale a pena migrar para UX Design?

UX tem despertado cada vez mais interesse e curiosidade de profissionais diferentes, fazendo com que muitas pessoas considerem migrar para a carreira em busca de novas oportunidades. Será que vale a pena? A resposta, na realidade, pode variar de acordo com as aspirações e habilidades de cada indivíduo, mas existem alguns pontos importantes a serem considerados para essa tomada de decisão.

Primeiramente, o mercado de UX tem se mostrado bastante promissor nos últimos anos. Com o avanço da tecnologia e o crescente foco das empresas na experiência da pessoa usuária, a demanda por profissionais especializados em UX tem aumentado significativamente. Isso demonstra que há uma variedade de oportunidades de trabalho, tanto em empresas estabelecidas quanto em startups inovadoras.

Além disso, a área é multidisciplinar, o que a torna atrativa para pessoas de diferentes formações, assim como profissionais que buscam desenvolver uma carreira em T. Profissionais de design, comunicação, psicologia, linguística e até mesmo desenvolvimento de software podem encontrar um espaço nesse campo.

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A diversidade de conhecimentos e habilidades é valorizada e contribui para a construção de experiências mais completas e satisfatórias para usuários e usuárias, assim o trabalho de UX Designers pode ser fundamental para melhorar a usabilidade, acessibilidade e até mesmo a vida das pessoas.

É essencial destacar que a área de UX Design está em constante evolução. Novas técnicas, ferramentas e metodologias surgem regularmente, tornando o trabalho sempre desafiador e estimulante. É uma área que exige aprendizado contínuo e atualização constante, o que pode ser motivador para quem busca crescimento e desenvolvimento profissional.

Assim, migrar para UX Design pode ser uma escolha interessante para quem busca uma carreira dinâmica, com boas perspectivas no mercado e a possibilidade de impactar positivamente a vida das pessoas.

O que faz, na prática, uma pessoa UX designer?

O papel de uma pessoa UX designer é essencial para criar produtos e serviços que atendam às necessidades de usuários e usuárias, conforme dito antes. Na prática, UX designers realizam uma série de atividades para garantir uma experiência positiva e intuitiva para a pessoa usuária. Algumas delas são:

  • Condução de pesquisas - UX designers realizam pesquisas para compreender as necessidades e comportamentos de pessoas que usarão o produto ou serviço. Essa pesquisa pode envolver entrevistas, questionários, observação e análise de dados. Com base nessa pesquisa, designers podem identificar oportunidades de melhoria e definir diretrizes para o projeto;

  • Criação de personas - a partir das informações resultadas da pesquisa, ux designers criam representações fictícias do público-alvo do produto ou serviço;

  • Desenvolvimento da arquitetura da informação - A pessoa UX designer organiza e estrutura as informações de um produto ou serviço de forma lógica e intuitiva. Isso inclui a criação de fluxos de navegação, hierarquia de conteúdo e organização de elementos interativos;

  • Desenho da jornada do usuário - Esse processo envolve mapear as diferentes etapas que usuários passam ao interagir com um produto ou serviço, identificando pontos de contato e oportunidades de melhorias;

  • Wireframes - são esboços visuais que representam a estrutura e layout das telas, mostrando a disposição dos elementos de interface;

  • Criação de protótipos - UX designers podem vir a desenvolver protótipos interativos, que podem ser de baixa ou alta fidelidade, para validar ideias, testar funcionalidades e obter feedback de usuários e usuárias antes do desenvolvimento final do produto ou serviço, apesar de ser primariamente papel da pessoa UI muitas empresas direcionam esta tarefa para pessoa UX;

  • Condução de testes de usabilidade - UX designers planejam e realizam testes com usuários e usuárias reais, observando sua interação com o produto e coletando feedback. Esses testes ajudam a identificar problemas quanto à usabilidade e formas de melhoria.

UX designers colaboram com uma variedade de profissionais, como pessoas desenvolvedoras, designers de interface, gerentes de produto e pessoas pesquisadoras. O trabalho envolve a busca constante por entender as necessidades de usuários e usuárias, testar ideias e melhorar continuamente a experiência quanto ao produto ou serviço. O feedback direto de usuários e usuárias e a capacidade de criar soluções que realmente fazem a diferença são aspectos gratificantes nesse campo.

Quem pode ser UX Designer?

A área de UX tem ganhado cada vez mais destaque no mercado de trabalho e muita gente se questiona: "quem pode se tornar UX Designer?" A resposta é simples: qualquer pessoa com interesse em entender e melhorar a experiência da pessoa usuária em relação a produtos e serviços digitais ou físicos.

E como vimos anteriormente, não é necessário ter formação específica para ingressar nesse campo, embora conhecimentos em design, psicologia, sociologia e tecnologia sejam vantajosos. O que realmente importa é a capacidade de observar e compreender as necessidades de usuários e usuárias, além de ter habilidades criativas para propor soluções inovadoras.

Em resumo, qualquer pessoa que tenha interesse genuíno em entender as necessidades dos usuários e usuárias e melhorar suas experiências em produtos e serviços pode se tornar UX Designer. A chave está em desenvolver habilidades como observação, criatividade, curiosidade, trabalho em equipe e comunicação eficaz. Com dedicação e aprendizado contínuo, é possível ingressar e se destacar nessa área promissora.

O que fazer ou estudar para começar em UX Design?

Para começar em UX é importante ter conhecimento em áreas diversas, como usabilidade, acessibilidade, arquitetura da informação, pesquisa com usuários, entre outros. Você pode começar estudando de forma livre, por meio de vídeos e conteúdos de blog, como este aqui.

Entendeu e curtiu mais sobre a área, agora pode ser a hora de se aprofundar, os cursos livres são ótimos para isso, assim você aprende dentro do seu tempo e de forma tranquila. Você pode conferir nossos conteúdos aqui da Alura, no tópico “cursos na área” neste artigo, sugerimos alguns cursos mais específicos, confira!

O que se estuda em UX Design?

Em UX Design, o estudo geralmente é iniciado com os conceitos e fundamentos básicos da área. Sendo estes conceitos o ponto de partida, nos quais iniciantes aprendem sobre usabilidade, arquitetura da informação e interação. Esses princípios são fundamentais para criar interfaces intuitivas e fáceis de usar, que atendam às necessidades de usuários e usuárias. Além disso, estudantes também começam a ter a introdução à pesquisa da pessoa usuária, aprendendo técnicas para coletar informações sobre suas necessidades, comportamentos e expectativas. Começam assim a se familiarizar com a condução de entrevistas, a criação de personas e o desenvolvimento de fluxos de usuários, tudo com o objetivo de aprimorar a experiência de usuários e usuárias.

Conforme estudantes avançam em seus estudos, se aprofundam em habilidades que requerem ainda mais conhecimento, como técnicas de coleta de dados e análise de métricas de desempenho. Também podem explorar conceitos mais complexos de arquitetura da informação, como a criação de sistemas de navegação eficientes e estruturas de conteúdo hierárquicas. À medida que estudantes progridem, têm a oportunidade de se especializar em áreas específicas de interesse dentro do campo de UX Design, sendo que há opções de especialização diversas.

Ao considerar a educação em UX Design, existem diferentes caminhos a serem seguidos. A faculdade oferece uma base sólida de conhecimentos teóricos e práticos em disciplinas relacionadas, como usabilidade, psicologia do usuário e design de interação. Além disso, proporciona recursos valiosos, como docentes qualificados, ambiente rico em conhecimentos variados e oportunidades de intercâmbio, que contribuem para o networking.

Por outro lado, existem opções autônomas disponíveis online, como cursos, vídeos e artigos, que permitem aprender UX Design de forma mais rápida e prática. Para as pessoas que são apaixonadas pela área e desejam mergulhar rapidamente, é possível desenvolver projetos e construir um portfólio impressionante sem a necessidade de uma graduação formal.

A experiência prática também desempenha um papel fundamental em UX Design. Por meio de projetos pessoais, como trabalho freelance e voluntário, indivíduos têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos e desenvolver habilidades relevantes. Essas vivências são valiosas para futuros empregadores e empregadoras, mesmo sem um diploma universitário.

Portanto, embora a faculdade possa ser útil, não é obrigatória. O essencial é ter paixão pela área, disposição para aprender constantemente e buscar oportunidades para ganhar experiência prática, adaptando-se aos objetivos pessoais e ao estilo de aprendizado de cada indivíduo.

O que estudar primeiro: UX ou UI?

É comum confundirem ou simplesmente unificarem a User experience com a User Interface, mas existe diferença entre UX e UI! A UX envolve a experiência do usuário com o produto ou serviço, enquanto a UI se concentra no design das interfaces, como páginas de sites ou produtos digitais. Embora trabalhem juntas, são áreas distintas com focos específicos, mas ambos são essenciais para garantir produtos de qualidade.

A ordem em que são estudadas pode fazer uma grande diferença. É recomendável estudar UX antes de UI, porque a experiência do usuário deve vir antes do visual. Em outras palavras, primeiro se pensa o produto ou serviço e depois ele ganha vida.

vários braços de pessoas apontando para um desenho em uma mesa, onde está escrito UX/UI e tem vários desenhos de protótipos de site.

Ao estudar UX, você aprende a entender as necessidades da pessoa usuária, seus comportamentos, desejos e expectativas. Além disso, aprende a conduzir pesquisas de mercado, prototipagem, testes de usabilidade, análise de métricas de desempenho, entre outros.

Depois de compreender a UX você pode passar para a UI. Nessa etapa você aprenderá sobre design visual, tipografia, cores, layout e técnicas que tornam a interface visualmente atraente e fácil de usar. Isso inclui criação de botões, ícones, menus, e outros elementos gráficos que facilitam a interação do usuário e da usuária com o produto.

Desta maneira, é recomendável estudar UX antes de UI, pois sem uma boa experiência de uso, a interface visual pode se tornar apenas um elemento estético sem funcionalidade.

Cursos na área

Quando se trata de estudar UX Design, existem muitos cursos, que tratam dos mais variados fundamentos e técnicas que vão te ajudar a construir a sua base teórica e prática para atuar na área.

Aqui está uma lista de conteúdos completos para que você monte seu próprio cronograma de estudos na Alura:

Saiba quais são as hard e soft skills desse profissional

Assim como em outras especialidades, a área de UX Design também requer um conjunto de habilidades técnicas - Hard Skills e comportamentais - Soft Skills que são fundamentais para o desempenho da função, que, não custa lembrar, podem variar de acordo com as necessidades específicas da empresa em que você está se candidatando.

Principais Hard Skills:

  • Pesquisa com pessoa usuária: Habilidade para conduzir pesquisas qualitativas e quantitativas para compreender as necessidades, desejos e comportamentos de usuários e usuárias, envolvendo a realização de entrevistas, testes de usabilidade, análise de métricas e outras técnicas de pesquisa.

  • Arquitetura de Informação: Capacidade de organizar e estruturar informações de forma lógica e intuitiva, criando fluxos de navegação e sistemas de categorização que facilitem a usabilidade do produto;

  • Testes de Usabilidade: Habilidade de planejar, conduzir e analisar testes de usabilidade, tanto presenciais quanto remotos, para identificar problemas e oportunidades de melhoria na interação do usuário e da usuária com o produto;

  • Análise de Dados: Interpretação de dados quantitativos e qualitativos para embasar as decisões de design, utilizando ferramentas como Google Analytics, Hotjar, entre outras;

  • Design Visual: Conhecimentos sólidos de design visual, incluindo princípios de design, tipografia, animações, cores e layouts, para a construção de interfaces atraentes e bem resolvidas;

  • Acessibilidade: Entendimento de como fazer com que os produtos e serviços tenham o menor número possível de barreiras cognitivas, visuais e de usabilidade às pessoas usuárias;

  • Design thinking: tem sido um conhecimento que aparece com frequência em vagas relacionadas a UX e em tecnologia de modo geral. O Design Thinking é uma abordagem de resolução de problemas, que busca encontrar soluções inovadoras e eficazes.

Principais Soft Skills:

  • Empatia: Habilidade para se colocar no lugar da pessoa usuária e compreender suas necessidade, desejos e emoções, sendo capaz de ver o mundo do ponto de vista da pessoa podendo assim criar soluções centradas nela;

  • Comunicação eficaz: Comunicar ideias e conceitos de maneira clara e persuasiva, colaborando com diferentes partes interessadas, como pessoas desenvolvedoras, gerentes de produto e stakeholders em geral;

  • Criatividade: Pensamento original , capaz de gerar ideias inovadoras no mercado, encontrando assim soluções únicas de acordo com a necessidade das pessoas usuárias;

  • Capacidade para solucionar problemas: Identificação e resolução de problemas de maneira eficiente, com foco em soluções viáveis e práticas;

  • Colaboração: Trabalho em equipe, colaborando com profissionais diferentes, como designers, pessoas desenvolvedoras e pesquisadoras, entre outras, assim trabalhando em conjunto forma coesa;

  • Pensamento crítico: Habilidade de analisar problemas de maneira lógica e sistemática, identificando causas e gerando insights significativos.

UX designers precisam saber programar?

Uma dúvida comum entre aqueles que desejam entrar na área de UX ou evoluir dentro dela é se é necessário saber programar. E embora o conhecimento de programação possa ser útil, podemos dizer que se trata de um mito, pois de maneira geral programar não é uma exigência obrigatória em UX. Afinal, o foco principal da pessoa UX está na compreensão das necessidades e no design da experiência de usuários e usuárias.

O que podemos dizer, é que embora não seja obrigatório, ter conhecimentos em desenvolvimento, principalmente Front-End (parte visual e interativa de website, app, plataformas e outras) pode se mostrar de grande valia, pois assim o profissional de UX pode ter uma melhor comunicação com o pessoal de desenvolvimento, facilitando implementações efetivas de soluções de design.

Assim podemos abordar o chamado “Profissional em T” de UX. A "carreira em T" é um conceito que descreve um profissional que possui uma especialização profunda em um campo específico (a barra vertical do "T") e, ao mesmo tempo, possui habilidades e conhecimentos amplos em áreas relacionadas (o traço horizontal do "T"). Essa abordagem combina a expertise técnica em uma área específica com a capacidade de colaborar e se adaptar a diferentes contextos e disciplinas.

Print do site da Alura do T-shaped. Na parte superior a palavra “Generalista_” centralizada, abaixo desta a frase: “Habilidade em navegar em diversas disciplinas.”. Abaixo de ambas, há a apresentação de imagem representando a letra T, a qual apresenta profissional em T na cor azul, tendo na parte superior quatro retângulos de mesmo tamanho à direita e à esquerda com os seguintes nomes: Front-End, Back-End e DevOps, Ciência de Dados; centralizado entre os quatro retângulos de tamanho igual há um retângulo alongado até a parte inferior com a palavra UX. Debaixo do T há o texto: “Conhecer bem as necessidades de usuários(as) finais e propor soluções intuitivas focadas tanto nas pessoas quanto na empresa.”.

Fonte: Dev em T da Alura

Podemos dizer que a experiência do usuário é a habilidade principal da pessoa Designer UX, e as áreas generalistas podem incluir programação, front-end, ciência de dados, marketing, mobile e tantas outras áreas relevantes ao profissional de tecnologia.

Podemos então concluir que aprender a programar, assim como outras habilidades técnicas podem ser um diferencial para o profissional de UX, mas apenas caso faça sentido para suas áreas de estudo e interesses de maneira geral. 😉

Ferramentas de que todo UX designer precisa conhecer

UX designers precisam de ferramentas eficientes para desenvolver e aprimorar suas habilidades no campo da experiência da pessoa usuária. Entre as ferramentas essenciais, destacam-se o Figma, o Notion, o Behance e o Miro. Essas plataformas oferecem recursos e funcionalidades que permitem a designers criarem, organizarem e compartilharem seus projetos de maneira eficaz.

  • Figma: ferramenta de design colaborativa baseada na nuvem, que permite a designers criarem interfaces de usuário interativas e compartilhá-las com facilidade. Com sua interface intuitiva, o Figma possibilita a criação de wireframes, protótipos interativos e até mesmo o design de interfaces completas. Além disso, sua funcionalidade de colaboração em tempo real torna o trabalho em equipe mais eficiente e produtivo;

  • Notion: ferramenta de produtividade versátil que pode ser usada para gerenciar projetos, tomar notas e organizar informações. É uma excelente opção para UX designers, pois permite criar boards, tabelas, listas de tarefas e até mesmo documentar processos e pesquisas de forma clara e organizada, além de centralizar em um único documento;

  • Miro: plataforma colaborativa que possibilita a criação de diagramas, mapas mentais, fluxogramas e muito mais. É uma ferramenta extremamente útil para o trabalho em equipe, pois permite que designers colaborem em tempo real, independentemente de sua localização geográfica. O Miro facilita a visualização e a comunicação de ideias, sendo uma excelente opção para a fase de brainstorming e para o desenvolvimento de conceitos de design;

  • Behance: plataforma online que permite a designers mostrarem seus trabalhos e obterem reconhecimento na comunidade. Funciona como um portfólio digital, onde UX designers podem exibir seus projetos, compartilhar ideias e receber feedback de profissionais diferentes. Além disso, o Behance é uma ótima fonte de inspiração, já que permite explorar o trabalho de designers com muito talento de todo o mundo e descobrir novas tendências e abordagens criativas.

Com estas ferramentas, é possível otimizar o processo de design, desde a criação e organização de projetos até a colaboração em equipe e o compartilhamento de ideias. Essas plataformas oferecem recursos poderosos e funcionam como suporte para profissionais criarem experiências de usuário memoráveis e impactantes.

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  2. UX Design: como construir uma persona
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  4. UX Design: concepção do produto pós-pesquisa
  5. UX Design: criando um portfólio em UX

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Conclusão

Neste artigo, tivemos uma visão geral e mergulhamos no maravilhoso mundo do UX. Aprender sobre a área é uma ótima opção para começar a desenvolver conhecimentos e habilidades para aprimorar a experiência das pessoas usuárias.

E vamos lançar um desafio! Se você gostou desse artigo, compartilhe nas redes sociais o que você aprendeu com ele com a hashtag #AprendinoBlogdaAlura.

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Créditos

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