Olá! Meu nome é Pedro, sou líder da didática na Alura e estou aqui para compartilhar um pouco da minha experiência.
Audiodescrição: Pedro é um homem de pele morena, com cabelos curtos e barba curta. Ele veste uma camisa preta com a logo da Alura. Está no estúdio da Alura, com uma iluminação azul ao fundo e alguns objetos pendurados na parede à sua esquerda.
Atualmente, lidero a didática na Alura, mas já trabalho há muitos anos com a criação de conteúdos educacionais corporativos. Na Alura, oriento nossos instrutores para criarem cursos verdadeiramente didáticos e com grande impacto.
Você já se sentiu inseguro ao começar um treinamento, seja online ou presencial? Já se perguntou como manter as pessoas engajadas no seu treinamento, com as câmeras abertas e participando ativamente? Ou como explicar um conceito denso de forma fácil e simplificada?
Se respondeu sim a alguma dessas perguntas, está no lugar certo. Este curso é para pessoas que desejam se tornar multiplicadoras e melhorar sua capacidade de facilitação, tanto em cursos quanto em treinamentos.
Neste curso, exploraremos de maneira assertiva como conduzir cursos ou treinamentos corporativos, tanto ao vivo quanto gravados. Discutiremos uma estrutura que mantém a atenção do início ao fim, além de técnicas de oratória e postura que conferem mais impacto aos treinamentos.
Nós vamos dominar nossa presença diante da câmera e fornecer ferramentas e técnicas para melhorar o engajamento, promovendo um verdadeiro envolvimento da audiência. Aprenderemos a simplificar o complexo e a utilizar os slides como aliados. Compreenderemos como organizar momentos de dúvidas, debates e como usar isso a nosso favor.
Vamos aprender a coletar feedback e entender verdadeiramente se o público está assimilando o conteúdo que buscamos transmitir no curso ou capacitação. Por fim, voltaremos o olhar para nós mesmos, discutindo como criar um plano de desenvolvimento individual para continuar aprimorando nossas habilidades como instrutores. Tudo isso será abordado de forma direta, com muitos exemplos para que possamos continuar praticando.
Estamos prontos para essa jornada? Nos encontramos no próximo vídeo. Vamos em frente!
Olá, que bom que você está aqui. Vamos começar o nosso curso? Nesta primeira aula, vamos abordar a comunicação e a oratória. Neste primeiro vídeo, discutiremos a base de toda boa comunicação: sua estrutura.
Imagine que compramos um guarda-roupa e as peças, como portas e espelhos, chegaram em nossa casa. Ao olhar para tudo isso, pensamos: como montamos isso? Sem um manual de instruções ou guia de montagem, a solução óbvia seria ter esse manual para montar o armário. Em uma apresentação online, o manual de instruções é o guia da apresentação, ou seja, sua estrutura, que deve considerar início, meio e fim.
A estrutura clássica de início, meio e fim é a base da retórica e do storytelling (narrativa) há séculos, pois funciona bem com nosso cérebro. O início serve para chamar atenção e envolver quem está ouvindo ou assistindo. O meio é o momento de desenvolver o conceito ou a história. O fim proporciona um fechamento impactante e memorável, que ficará na mente das pessoas que ouviram e assistiram.
Entendemos que precisamos de início, meio e fim. Mas como isso funciona em um treinamento online? Vamos começar pelo início. Podemos ter um gancho de abertura, uma forma de começar com força a apresentação. Podemos usar, por exemplo, uma pergunta retórica para envolver a audiência, ou trazer uma estatística surpreendente que atraia atenção. Por exemplo, sabiam que 90% da atenção em um treinamento online é retida nos primeiros 10 minutos? Essa estatística surpreendente deve estar relacionada ao tema. Não adianta trazer uma estatística sobre algo que não tem relação com o tema.
Também podemos contar uma história pessoal, criando uma conexão emocional através de uma narrativa. Este é um método que apreciamos e utilizamos ao longo dos vídeos deste curso. Outra opção é usar uma frase de impacto, uma declaração poderosa que ressoe com a audiência. Assim como a estatística, a frase de impacto deve estar relacionada ao tema. Caso contrário, as pessoas prestarão atenção na frase e esquecerão o tema proposto para a aula.
Podemos ainda utilizar um loop de curiosidade (ciclo de curiosidade), que é mais desafiador. O loop de curiosidade consiste em apresentar um desafio ou pergunta no início que só será respondida no final da apresentação. É desafiador porque, se não trouxermos uma resposta bem elaborada para a pergunta, a apresentação pode parecer desconexa.
Ao trazer uma resposta para uma pergunta que não foi feita ou ao apresentar uma pergunta que não será respondida, é importante prestar atenção ao criar um loop de curiosidade. Esse recurso é interessante e gera um ciclo argumentativo envolvente, mas é essencial fornecer respostas para as perguntas formuladas.
Discutimos o início e o gancho de abertura, e agora vamos abordar a parte do meio, o desenvolvimento do conteúdo. Para desenvolver o conteúdo de forma lógica, é importante atentar-se a alguns aspectos e utilizar técnicas que garantam uma estrutura clara e coerente. Aqui estão algumas dicas para um bom desenvolvimento lógico. A chave é a organização.
Primeiramente, é importante construir confiança, trazendo um raciocínio lógico e credibilidade para o assunto. Em seguida, desenvolva o tema com argumentos, dados e exemplos. Por fim, organize e agrupe as ideias em blocos, como três tópicos, por exemplo. Nosso cérebro aprecia o número três, e ao dividir o assunto em três blocos, facilita-se o foco em cada um deles. Essa é uma maneira de desenvolver o conteúdo de forma mais lógica e estruturada.
Já falamos sobre o início e o meio, agora é hora de discutir o fim, o fechamento memorável. Ao concluir uma apresentação, evite um final fraco, como dizer "bem, acho que terminamos". Isso transmite insegurança sobre o conteúdo. Mesmo que o desenvolvimento tenha sido excelente, expressar incerteza pode gerar insegurança sobre o que foi apresentado.
Existem técnicas para um fechamento memorável. Resumir os pontos-chave é uma forma interessante de concluir. Revisitar a mensagem de abertura também é eficaz. Se utilizamos uma citação, podemos retomá-la. Caso tenhamos optado pelo loop de curiosidade, este é o momento de fornecer a resposta final à pergunta inicial. Além disso, uma chamada para ação pode manter a atenção das pessoas, incentivando-as a refletir ou agir após o término do curso.
Um fechamento impactante deve ser claro e direto, mas também memorável, de modo que os participantes continuem pensando no conteúdo após o treinamento. Lembremos que a estrutura de início, meio e fim não serve para nos restringir, mas para nos libertar, permitindo foco em outros aspectos durante a apresentação. Com uma estrutura bem definida, sabemos como começar, desenvolver e concluir um curso, sem preocupações sobre tempo ou ordem. Isso nos proporciona segurança e liberdade para focar em outros pontos durante a apresentação.
No próximo vídeo, discutiremos como estabelecer uma conexão através da câmera. Vamos lá?
Olá, bem-vindos de volta. No nosso último vídeo, criamos o esqueleto de uma apresentação, e agora é hora de dar vida a esse esqueleto. Pensamos no início, no meio e no fim da nossa apresentação. Elaboramos um roteiro e uma estrutura, e agora é o momento de colocar essa estrutura em prática. No nosso mundo online, essa estrutura se concretiza através de uma lente, a câmera que nos conecta.
Imaginemos a seguinte situação: iniciamos uma aula ou uma apresentação online, com muitas pessoas no Meet ou no Teams. Ligamos a câmera e começamos a nos sentir desconfortáveis, algo parece estranho, não conseguimos nos conectar ou falar. Isso ocorre porque olhar para uma câmera, um objeto inanimado, não é algo natural. Seres humanos conversam com outros seres humanos ou animais, mas raramente com objetos inanimados. Até mesmo quando conversamos com o espelho, estamos vendo nosso reflexo. É realmente desconfortável conversar com uma câmera.
A solução é transformar essa conexão com a câmera em algo mais natural. Felizmente, existem muitas teorias que facilitam essa conexão e tornam a conversa com a câmera mais natural. Neste vídeo, apresentaremos algumas formas e ferramentas para transformar essa conexão, que pode parecer desconfortável, em algo natural e fácil, tornando-nos mais confortáveis do que se estivéssemos conversando com alguém presencialmente.
Vamos começar falando sobre postura e enquadramento, aspectos fundamentais para uma conexão autêntica com quem está do outro lado da câmera. A primeira dica é se vestir de forma profissional, não para os outros, mas para nós mesmos. Quando colocamos uma roupa de trabalho, ativamos o modo trabalho, mais sério e focado. Não é necessário se vestir completamente, apenas da cintura para cima, onde a câmera alcança. Isso nos ajuda a nos ver de forma mais profissional e a focar melhor no treinamento.
A segunda dica é manter uma boa postura, com a coluna ereta. Evitemos ficar esparramados ou curvados, pois isso transmite desleixo e insegurança. Mantenhamos a coluna ereta, recostando as costas na cadeira, para nos sentirmos confortáveis e confiantes. Uma dica de profissionais da Forbes é sentar mais à frente na cadeira, com os pés no chão, para uma postura ereta e atenta.
A terceira dica é posicionar a câmera na altura dos olhos. Evitemos olhar para baixo ou para cima, pois isso causa desconforto. A câmera deve estar na altura dos olhos para facilitar a conexão, como em uma conversa presencial. Se necessário, usemos livros ou apoios para ajustar a altura da câmera.
Além disso, garantamos um enquadramento adequado, que capture nossas mãos e parte do antebraço. Isso nos permite gesticular naturalmente, como fazemos em conversas presenciais, transmitindo naturalidade. O enquadramento deve mostrar do tórax para cima, com espaço entre a cabeça e o topo do enquadramento, para uma visualização melhor.
Por fim, a iluminação é crucial. Devemos garantir que a iluminação venha de frente, favorecendo nossa imagem. Uma iluminação inadequada pode criar sombras e dificultar a visualização.
Como discutido, todo o enquadramento e o posicionamento da câmera são projetados para favorecer a interação, permitindo que a pessoa nos veja e converse de forma natural, como faria no dia a dia. Ninguém interage com uma sombra, portanto, se a iluminação nos coloca como uma sombra, isso prejudica a conexão com o público. O primeiro pilar dessa conexão é o enquadramento e a postura. Agora, vamos abordar o segundo pilar: a dicção.
Uma fala clara e potente facilita a interação com o público. Uma voz insegura ou trêmula pode gerar nervosismo e dificultar a conexão. É importante manter uma dicção constante e firme. Não se trata de criar algo novo, mas de aplicar técnicas que fortalecem a dicção. Vamos explorar alguns exercícios práticos para preparar a musculatura da fala antes de gravações ou aulas ao vivo.
O primeiro exercício é a respiração diafragmática. Inspire pelo nariz, enchendo a barriga de ar, e expire pela boca. Isso ajuda a impor e firmar a voz, tornando-a mais alta e clara. Outro exercício é o aquecimento vocal. Antes de gravar, faça exercícios com os lábios e a língua por alguns minutos para liberar os músculos da fala.
Além disso, o uso de trava-línguas funciona como uma academia para os músculos da fala. Pratique com frases como "o rato roeu a roupa do rei de Roma", aumentando a velocidade gradualmente. Isso ajuda a soltar a musculatura e facilita a articulação das palavras.
A respiração diafragmática, o aquecimento vocal e o uso de trava-línguas são fundamentais para soltar a articulação e tornar a fala mais natural e menos cansativa. Durante apresentações longas, é comum sentir cansaço se os músculos da fala não forem exercitados previamente.
Já discutimos o enquadramento e a dicção. Agora, vamos ao terceiro pilar: a entonação. A entonação é a musicalidade da voz, a forma como nos expressamos. Para melhorar a entonação, varie o tom. Uma fala monótona perde a atenção do público. Alterne entre tons altos e baixos para manter a conexão e a atenção.
O ritmo também é crucial. Falar rápido demais cansa o público, assim como um ritmo muito lento. Varie o ritmo para manter o engajamento. Controle o volume da voz para evitar cansaço e facilitar a audição. Use pausas estratégicas para destacar informações importantes e permitir reflexão.
Pratique diferentes estilos de fala. Um único estilo pode não ser adequado para todas as apresentações. Experimente ritmos e entonações diferentes. Um exercício prático é ler um texto em várias entonações: animada, monótona, triste, surpreendente e confidencial. Isso ajuda a entender e diferenciar os ritmos, tornando a fala mais intencional.
Enquadramento, dicção e entonação são ferramentas para melhorar a presença online. A prática repetida e intencional dessas técnicas aumenta a segurança e melhora a conexão com o público. No próximo vídeo, abordaremos como a comunicação verbal e não-verbal transmitem autoridade e empatia. Vamos em frente!
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