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Bluetooth: o que é, tipos, segurança e bibliotecas para Flutter

Mesa com dispositivos móveis e acessórios conectados destacando a Escola Mobile da Alura.
Victor Costa Santos
Victor Costa Santos

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Vamos combinar: o logo do Bluetooth é um dos mais icônicos do mundo tech. Aquela runa nórdica e estilizada representa uma das tecnologias mais versáteis da nossa era. 

Já percebeu o quanto ela está presente no seu dia a dia? De fones de ouvido a relógios inteligentes, o Bluetooth conecta dispositivos sem fio e a gente nem percebe o quanto depende disso. 

Neste artigo, você vai descobrir: 

  • Os diferentes tipos de Bluetooth (sim, existe mais de um!); 
  • Como cada um funciona e porque isso é importante; 
  • As aplicações e usos de cada tipo; 
  • Questões de segurança para se ligar. 

Vamos nessa? 

O que é Bluetooth e qual o seu propósito?

Em poucas palavras, o Bluetooth é um padrão de comunicação sem fio que faz a troca de dados entre dispositivos próximos - sem cabos ou internet.  

Criado para substituir aquelas conexões complicadas, o Bluetooth hoje está presente em smartphones, notebooks, caixas de som, wearables e até em dispositivos médicos. 

Agora, aqui vem o pulo do gato: nem todo Bluetooth é igual!, existem diferentes tipos, como o Bluetooth Classic (aquele usado para ouvir música no fone) e o Bluetooth Low Energy (BLE) (presente em smartbands e tags de rastreamento). 

Cada um tem suas particularidades, vantagens e usos específicos (vamos falar de cada um deles já já)

Imagem comparando três tipos de comunicação Bluetooth: Bluetooth Classic, Bluetooth Low Energy e Bluetooth Mesh. Fundo escuro com contornos amarelos destacando cada categoria

Bluetooth classic, bluetooh low energy e bluetooth mesh.

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Quais são os tipos de Bluetooth?

Se você já se perguntou por que alguns dispositivos Bluetooth consomem mais bateria que outros ou porque certos aparelhos só funcionam com tecnologias específicas, a resposta está nos diferentes tipos de Bluetooth disponíveis.  

Embora todos compartilhem o princípio básico de comunicação sem fio, suas aplicações e características variam significativamente. 

Bluetooth Classic

Também conhecido como BR/EDR (*Basic Rate*/*Enhanced Data Rate*), foi a primeira versão da tecnologia. Ainda hoje, ainda é bastante comum. 

Surgimento

Criado em 1999 com a versão 1.0, o Bluetooth Classic estabeleceu os primeiros padrões para comunicação sem fio de curto alcance, embora com limitações em velocidade e compatibilidade. 

A primeiras implementações (1.0 a 1.2) operavam com taxas de transferências modestas de até 1Mbps e enfrentavam diversos desafios relacionados principalmente à largura de banda. Apesar disso, iniciaram uma revolução na conectividade pessoal. 

Em 2005, o Bluetooth 2.0 introduziu o Enhanced Data Rate (EDR), aumentando a velocidade máxima para 3 Mbps. Essa melhoria popularizou a tecnologia em acessórios como fones de ouvido e periféricos de computador. 

A versão 3.0, lançada em 2009, trouxe uma abordagem inovadora ao incorporar a capacidade de alternar para conexões Wi-Fi (*high speed* ou alta velocidade) quando necessário para transferências mais volumosas, alcançando até 24 Mbps.  

Desempenho

Apesar das evoluções citadas, essa funcionalidade vinha com o custo de um consumo energético consideravelmente maior quando comparada a seus antecessores. 

Durante todo esse período pré-BLE, o Classic manteve suas características essenciais: conexões ponto a ponto estáveis, adequadas para transmissão contínua de dados, mas com um consumo de energia relativamente alto. 

Essa fase de desenvolvimento estabeleceu as bases para a diversificação da tecnologia que ocorreria com a introdução do Bluetooth Low Energy (BLE). 

Bluetooth Low Energy (BLE)

O BLE (em livre tradução, “Bluetooth de baixo consumo de energia”), também conhecido como Bluetooth Smart (“Bluetooth inteligente”), foi introduzido em 2010 com a versão 4.0 como uma resposta à crescente demanda por dispositivos que exigia baixo consumo de energia e comunicação intermitente, como relógios inteligentes, sensores de saúde e outros dispositivos IoT. ]

A versão 4.0 estabeleceu os fundamentos do BLE, priorizando eficiência energética e simplicidade na troca de pequenos pacotes de dados, ainda que com limitações em largura de banda e alcance.  

Com isso, possibilitou a criação de dispositivos que podiam operar por meses – ou até anos – com uma única bateria. 

Evolução (2013 - 2019)

A evolução continuou com a versão 4.1, lançada em 2013. Essa versão focou em dispositivos IoT, ampliando a conectividade e a capacidade de transferência da dados. 

O Bluetooth 4.2, apresentado em 2014, representou o salto mais expressivo. A introdução dos protocolos IPv6 e 6LoWPAN permitiu que dispositivos Bluetooth se conectassem diretamente à internet ou a redes locais através de um único *gateway*. 

A chegada da versão 5.0, em 2016, elevou o padrão ao oferecer melhorias na transmissão de dados.  

A velocidade de transferência dobrou, chegando a 2 Mbps, e o alcance quadruplicou, alcançando até 240 metros.  

Essa versão também trouxe funcionalidades voltadas para localização e navegação internas, reforçando sua aplicação em casas inteligentes. 

O Bluetooth 5.1, lançado em 2019, trouxe avanços importantes na localização, como rastreio preciso de dispositivos.  

Outras melhorias tocaram na eficiência energética; na redução, em transmissão, de dados desnecessários; e na qualidade e sincronização do áudio em conexões BLE. 

Aprimoramentos finais (2020 - 2023)

Em 2020, o Bluetooth 5.2 aprimorou a experiência sonora com novos recursos como o LE Audio e canais isócronos, permitindo transmissões estéreo mais estáveis.  

O Bluetooth 5.3, lançado em 2021, priorizou segurança e desempenho, reduzindo a latência e melhorando a resistência a interferências.  

Em 2023, o Bluetooth 5.4 reforçou a segurança e a comunicação em dispositivos de baixo consumo. 

Bluetooth Mesh 

O Bluetooth Mesh, introduzido em 2017, foi projetado para cenários em que vários dispositivos se comunicam em larga escala.  

Diferente das conexões do Bluetooth Classic ou do BLE, o Mesh opera como uma rede em malha, na qual cada dispositivo pode retransmitir mensagens, criando uma teia de conexões que se estende além do alcance individual de cada nó. 

O Bluetooth Mesh foi construído sobre a base do BLE, mantendo sua eficiência energética, mas adicionando camadas para o gerenciamento de redes complexas.  

Enquanto dispositivos como lâmpadas inteligentes (que têm alimentação constante) atuam como nós retransmissores, outros equipamentos movidos a bateria (como sensores de porta) operam de forma otimizada, consumindo energia apenas quando necessário

Por que é importante entender os diferentes tipos de Bluetooth?

É importante conhecer os diferentes tipos de Bluetooth porque cada tipo foi criado com um objetivo específico em mente.  

E entender isso é essencial, sobretudo se você trabalha com tecnologia ou simplesmente quer escolher bem ao comprar ou desenvolver um dispositivo. 

Então, por exemplo, um tipo é ótimo para transmitir músicas e chamadas com qualidade, como é o caso dos fones de ouvido.  

Saber as diferenças entre eles ajuda a escolher a melhor opção para cada necessidade, evita frustrações e pode até melhorar a performance e a vida útil dos seus aparelhos. 

Sendo assim, escolher o tipo “errado” de Bluetooth por significar: 

  • Um smarthwatch que não dura um dia inteiro (quando poderia durar semanas com BLE).
  • Uma caixa de som que corta o áudio (se tentar usar BLE em vez de Classic).
  • Uma casa inteligente que não “conversa” (sem a malha do Mesh).

Ou seja: entender essas tecnologias vai desde evitar frustrações no dia a dia até tomar decisões em projetos de IoT ou desenvolvimento de hardware. 

Aplicações e usos dos diferentes tipos de Bluetooth 

gora que você já conhece os tipos de Bluetooth, vamos entender seus usos no mundo real. Spoiler: eles não são concorrentes, cada um tem seu lugar e função. 

Qual a aplicação do Bluetooth Classic? 

Se você já conectou seu fone de ouvido sem fio para ouvir música ou atendeu uma ligação pelo carro, provavelmente usou o Bluetooth Classic

Esse tipo é a escolha ideal para transmissões contínuas e com mais dados, como: 

  1. Áudio em alta qualidade (como em fones e caixas de som); 
  2. Chamadas telefônicas via viva-voz no carro; 
  3. Transferência de arquivos entre dispositivos; 
  4. Impressoras, controles de videogame e outros periféricos. 

Por consumir mais energia, o Bluetooth Classic é mais comum em dispositivos recarregáveis ou com acesso constante à energia, quando o foco é a estabilidade da conexão e na largura de banda – e não na economia de bateria. 

Qual a aplicação do Bluetooth Low Energy? 

Os gadgets usados o dia todo, que não precisam recarregar – como pulseiras fitness, sensores de saúde ou etiquetas de rastreamento – estão, quase sempre, usando o **BLE**. 

O BLE é perfeito para: 

  1. Smartbands e smartwatches; 
  2. Sensores ambientais (temperatura, umidade, presença); 
  3. Rastreadores de objetos ou pets
  4. Dispositivos médicos portáteis. 

O objetivo do BLE é a economia máxima de bateria, por isso troca pequenos pacotes de dados de tempos em tempos.  

É o queridinho de projetos IoT e wearables, nos quais a autonomia importa mais do que a velocidade da conexão. 

Qual a aplicação do Bluetooth Mesh? 

Imagine controlar todas as luzes da sua casa com um único botão; e que todos os dispositivos conversem entre si, criando uma rede inteligente. Esse é o cenário perfeito para o Bluetooth Mesh, usado principalmente em: 

  • Automação residencial (lâmpadas, fechaduras, cortinas inteligentes); 
  • Sistemas industriais e sensores de larga escala; 
  • Ambientes comerciais conectados (como lojas ou prédios inteiros). 

O diferencial é a topologia em malha (mesh): os dispositivos não dependem de um único ponto central, mas se comunicam retransmitindo sinais e aumentando o alcance da rede. 

Cada tipo de Bluetooth atende a um propósito — é por isso que coexistem.  

Escolher um tipo depende da sua necessidade: mais velocidade? Menos consumo? Conectividade em rede? Saber seu objetivo é meio caminho andado para fazer boas escolhas ao comprar ou desenvolver um dispositivo. 

Vantagens e desvantagens de cada tipo de Bluetooth 

Essa tabela esquematiza as vantagens e desvantagens de cada tipo de Bluetooth: 

Tipo de Bluetooth Principais aplicações Vantagens Limitações 
Bluetooth Classic Fones de ouvido, caixas de som, transferência de arquivos. Conexão estável e rápida (até 3 Mbps), ideal para streaming de áudio. Consome mais bateria, não é eficiente para dispositivos IoT. 
Bluetooth Low Energy (BLE) Smartwatches, sensores IoT, rastreadores. Extremamente eficiente em energia, permite meses de uso com uma pequena bateria. Taxa de transferência mais lenta (até 1 Mbps), não é bom para áudio. 
Bluetooth Mesh Automação residencial, iluminação inteligente, sistemas industriais. Cria redes grandes e confiáveis, em que cada dispositivo amplifica o sinal. Requer mais configuração inicial, pode ter consumo de energia variável. 

Bluetooth e segurança 

Como qualquer tecnologia de comunicação, o Bluetooth precisa garantir a segurança dos dados transmitidos.  

Assim como há diferentes tipos de Bluetooth, também existem diferentes níveis e mecanismos de segurança para cada um. Vamos dar uma olhada nisso? 

Segurança baseada no emparelhamento 

O Bluetooth Classic utiliza um processo tradicional de emparelhamento, aquele que você provavelmente já viu e consiste nos seguintes passos: procurar o dispositivo, tocar para conectar e, às vezes, digitar ou confirmar um PIN.  

Esse processo pode usar diferentes modos, como: 

  • Emparelhamento legado: comum em dispositivos mais antigos, envolve um código PIN e é mais vulnerável a ataques de escuta (sniffing) ou força bruta;
  • Emparelhamento seguro simples (SSP): mais moderno, usa chaves criptográficas temporárias e autenticação baseada em números ou toque, reduzindo os riscos. 

Ainda assim, como o Classic tende a manter conexões ativas por longos períodos, a superfície de ataque pode ser maior, sobretuo se o dispositivo ficar sempre “visível” para novos pareamentos. 

Pareamento OOB e Secure Connections 

O Bluetooth Low Energy (BLE) foi desenvolvido pensando não só em eficiência energética, mas também em segurança aprimorada.  

A partir da versão **4.2**, o BLE introduziu o Secure Connections (em livre tradução, “conexões seguras”), um protocolo mais robusto contra ataques. 

  • Pareamento OOB (Out-of-Band): as chaves de segurança são trocadas fora do canal Bluetooth (como por NFC, QR Code ou códigos exibidos em telas), aumentando a segurança do processo. 
  • BLE Secure Connections: é um protocolo introduzido nas versões 4.2 e superiores, que usa criptografia baseada em *Elliptic Curve Diffie-Hellman* (ECDH ou, em livre tradução, protocolo de troca de chaves baseado em curvas elípticas). É um nome é técnico, mas o que importa saber é: o ECDH protege (com mais força) a troca de chaves de interceptações

Tal segurança faz do BLE a escolha mais otimizada para dispositivos IoT, como fechaduras inteligentes e *wearables*, que lidam com dados sensíveis. 

Vulnerabilidades e tipos de ataque 

Apesar dos avanços nos mecanismos de proteção, o Bluetooth não está imune a falhas – e, infelizmente, cibercriminosos sabem disso.  

Como a tecnologia está presente em muitos dispositivos, qualquer brecha pode ter grandes impactos. 

As vulnerabilidades podem surgir por dois motivos principais: problemas no próprio design do protocolo ou erros na forma como ele foi implementado em determinado dispositivo.  

Nem sempre o problema está nas versões antigas. Dispositivos modernos podem estar expostos se não forem configurados ou atualizados corretamente. Veja quais são os problemas e ameaças: 

  • Bluesnarfing: uma tradução poderia ser “invasão de bluetooth”, pois esse ataque acontece quando alguém consegue acessar remotamente os dados do seu dispositivo, sem que você perceba. Isso inclui mensagens, contatos, arquivos e até histórico de chamadas; 
  • Bluebugging: é um problema é mais sério. O invasor não só acessa os dados, mas controla funções do seu dispositivo – enviar mensagens, fazer ligações, acessar o microfone ou até instalar algum malware; 
  • Man-in-the-Midle (MITM): o “homem no meio” é o clássico espião digital. Nesse ataque, o criminoso se coloca entre dois dispositivos que estão tentando se comunicar e intercepta os dados trocados. Ele pode observar o tráfego, ou ir além: modificar informações antes que elas cheguem ao destino; 
  • Denial of Service (DOS): em português, “negação de serviço”. Nem todo ataque visa a roubar informações. Alguns buscam derrubar um sistema. Com o Bluetooth, isso pode ser feito enviando uma enxurrada de solicitações ou dados malformados, o que sobrecarrega o dispositivo e o faz travar ou desconectar constantemente; 
  • KNOB (Key Negociation of Bluetooth): em português, “negociação de chaves no Bluetooth”. Esse ataque se aproveita de uma falha no processo de negociação de chaves criptográficas durante o emparelhamento. O invasor força os dispositivos a aceitarem uma chave fraca, facilitando a quebra da criptografia e a interceptação dos dados. 

Como proteger seus dispositivos Bluetooth 

A boa notícia é que, embora haja riscos no uso do Bluetooth, você pode adotar medidas para se proteger: 

  • Desative se não estiver usando: deixar o Bluetooth ligado o tempo todo facilita possíveis invasões. Se você não estiver usando, vale a pena desligá-lo. Isso reduz a chamada “superfície de ataque” - basicamente, você se torna invisível para quem estiver tentando se conectar sem permissão; 
  • Atualize seus dispositivos: atualizações de sistema e firmware podem parecer chatas, mas muitas corrigem falhas de segurança, inclusive aquelas relacionadas ao Bluetooth. Sempre que possível, ative as atualizações automáticas ou verifique periodicamente se há novas versões disponíveis para seus dispositivos; 
  • Evite emparelhar dispositivos em locais públicos: ambientes como cafés, aeroportos ou eventos podem ser um prato cheio para ataques via Bluetooth. Nessas situações, desative a visibilidade do seu dispositivo e evite aceitar solicitações de emparelhamento de fontes desconhecidas. 

Bibliotecas Flutter para trabalhar com Bluetooth 

Agora que entendemos os diferentes tipos e suas aplicações, como podemos implementar essas funcionalidades em projetos reais?  

No ecossistema Flutter, existem bibliotecas que simplificam a integração com dispositivos Bluetooth, cada uma focada em um tipo específico da tecnologia. 

Bluetooth Classic 

Enquanto o BLE domina aplicações IoT e werables, muitos dispositivos do dia a dia ainda dependem do Bluetooth Classic.  

Para integrar esses dispositivos em apps Flutter, a biblioteca `bluetooth_classic` é uma solução especializada em comunicação serial, simplificando conexões que seriam complexas de implementar manualmente. 

Uma das principais vantagens dessa biblioteca é sua simplicidade. Com poucas linhas de código, é possível listar dispositivos pareados, encontrar novos equipamentos e estabelecer conexões estáveis. 

Flutter Blue Plus 

Para desenvolvedores que querem trabalhar com BLE, o `flutter_blue_plus` é uma das soluções mais completas e confiáveis disponíveis no ecossistema. 

Uma das grandes vantagens é seu suporte multiplataforma, funcionando de maneira consistente em iOS, Android, macOS, Linux e até Web. Essa abrangência elimina implementações específicas para cada sistema operacional, economizando tempo e diminuindo a complexidade

Vale lembrar que essa biblioteca é focada em BLE, então dispositivos que usam Bluetooth Classic são incompatíveis. 

Se você precisa conectar seu aplicativo Flutter a uma impressora térmica Bluetooth, essa biblioteca é o ideal. Ela foi criada para simplificar a comunicação com impressoras térmicas de 58mm e 80mm, tão comuns em estabelecimentos comerciais. 

Com ela, você gerencia toda a comunicação com a impressora de forma direta, de verificar se o Bluetooth está ativado no dispositivo a estabelecer conexão e enviar os dados para impressão.  

Tudo isso sem configurações complicadas de hardware ou protocolos de comunicação. 

Conclusão 

Como vimos ao longo desse artigo, o Bluetooth é muito mais rico e diversificado do que parece.  

O Classic, BLE e o Mesh não são rivais; são times diferentes jogando em campos distintos, cada um com sua estratégia para conectar o mundo. 

O Bluetooth não para de evoluir. Novas versões trazem melhorias em alcance, velocidade e segurança. E com o boom da Internet das Coisas (IoT) e o crescimento das cidades inteligentes essa tecnologia só tende a ficar mais relevante. 

Agora que você conhece as diferenças entre os tipos de Bluetooth, que tal se aprofundar? Na Alura, temos o curso que vai te ajudar a expandir ainda mais esse conhecimento: 

E aí, já imaginava que o Bluetooth tinha tantas variações? Já teve alguma experiência com projeto usando algum deles? 

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Até a próxima! 

Victor Costa Santos
Victor Costa Santos

Olá, sou o Victor, formado em jogos digitas pela FIAP, sou um entusiasta da tecnologia e apaixonado pela suas possibilidades, adoro ler e me informar sobre o que se passa no mundo, Jogar é claro, e ver filmes e séries que trazem reflexão sobre o seu eu, acredito que a tecnologia é o melhor meio para democratizar a educação e fazendo parte do Fórum da Escola Semente aqui na própria alura, eu acabo ajudando um pouco nessa transformação.

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