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Tipografia: conhecendo o que há por trás dos tipos

O que é tipografia - Introdução

Olá, tudo bem?

Se você é um designer, acredito que já tenha se perguntado "Qual tipografia eu utilizo no meu material?" "Por que utilizar essa tipografia?". Já se perguntou ou entendeu um pouco o que é serifa e como isso ajuda o se layout a ficar mais fluido. O nosso objetivo dentro desse curso é exatamente esse.

Eu sou o professor Luiz Carlos. Tenho experiência de mais de 6 anos lecionando e na área gráfica. Também tenho certificação Photoshop e After Effects da Adobe. Vou auxiliar vocês a entender um pouco melhor da história da tipografia e compreender a anatomia daquela letra.

Por que vamos utilizar isso? É claro que não vai ser algo tão vago. Vamos aplicar isso em cima de uma pequena receita. A Mãe Iara Beach Burguer pediu para que nós criássemos uma receita que ela vai entregar como brinde para os clientes. Utilizando o conceito tipografia e todo o conceito design que conhecemos vamos trabalhar com diagramação, entender qual família tipográfica utilizar, como definir a hierarquia tipográfica e por que fazer essas escolhas.

E dentro do software Illustrator, aprenderemos como trabalhar com essas referências dentro do meu arquivo e minha ferramenta de tipografia para conseguir uma boa harmonia em meu projeto.

Espero que você goste, compreenda e aprofunde esse universo tipográfico que é tão vasto e interessante, e consiga alavancar sua carreira e conhecimento nessa área.

O que é tipografia - História da tipografia parte 1

Nós vamos começar o curso de tipografia entendendo um pouco melhor sobre sua história. Afinal, quanto mais você conhece sobre a história da tipografia, fica melhor e mais fácil aplicar isso no seu material, e saber por que aplicar.

Olhando para a tela, você consegue ver dois estilos bem distintos na família tipográfica, que marcaram a história. E por que esses dois estilos?

Nós temos a Roman Type, um estilo com as formas baseadas na arquitetura românica, ou seja, em linhas retas e curvas mais regulares, e a Black Letter, com horizontais finas e linhas verticais mais grossas. Mas como chegaram a isso?

Imagine o seguinte: a raça humana sempre tentou desenvolver formas de se comunicar, através de figuras ou de outras maneiras. E é claro que com o evolução da comunicação criaram-se alfabetos, formas de representar a letra, a fala. E tudo isso marcou para criar e desenvolver a maneira como nos comunicamos hoje.

Acontece que no Império Romano foi criado um alfabeto muito mais completo, as formas de representar as letras eram mais completas. Como ele conquistou a Europa, se difundiu pelo Ocidente esse alfabeto romano. Por isso conseguimos visualizar principalmente essas características nas letras romanas.

Mas como isso funcionava naquela sociedade? Eles tinham três separações já naquela época. Você consegue reparar nisso observando que eles trabalhavam com um formato chamado de Quadrata. Você consegue observar isso principalmente na Coluna de Trajano, o monumento em que estão escritos todos os fatos históricos, guerras, conquistas que tiveram daquele período.

Então a Quadrata nada mais era do que o alfabeto romano da época escrito e cavado em pedra. Tanto é que já se conseguia ver essas características baseadas na arquitetura romana e as serifas. Mas uma curiosidade é que as serifas não eram feitas naquela época para melhorar a leitura, mas sim porque no momento em que encravavam as letras em pedra, criavam um pequeno sulco para que não acumulasse parte da pedra quebrada em cima de onde estavam escrevendo. Depois houve os estudos e vamos falar melhor sobre isso.

Dentro disso, também tinha um modelo de aplicação rústica, que era mais rápida e fácil para redigir os caracteres. O modelo cursivo é só uma variação do modelo rústico com uma inclinação na letra.

Essas são formas segundo as quais eles representavam as letras do alfabeto naquele período. Só que essa representação era ainda muito única, porque cada artista tinha uma maneira de representar a letra. Apesar de terem características semelhantes, você consegue ver em alguns exemplos que nem todas as letras são idênticas. Algumas são um pouco mais finas, outras mais grossas ou achatadas. Isso porque era uma coisa manual, então era muito difícil para conseguir representar fielmente como era uma letra. Ou seja, não existia uma família tipográfica específica para ser sempre utilizada.

Então essa tipografia foi evoluindo e, em algum momento, depois do alfabeto romano se difundir muito pela Europa, no monastério de Gil é criada uma maneira diferente de escrita, com uma letra mais robusta e com ângulos mais fortes. Ele acaba criando o modelo que chamamos de gótico, ainda bem no começo. Esse modelo gótico também começou a se difundir na Europa. Conseguimos vê-lo de maneira bem clara nesses estilos.

Isso porque no momento em que foi aumentando a demanda por escrita em pergaminhos e livros, esse estilo gótico foi aceito por ser mais rápido. Então esses monges acabavam escrevendo muitos livros devido a isso, e é claro, quanto mais ele se espalhava, mais estilos eram criados com base nesse modelo. É o que vimos um pouco mais cedo, com linhas horizontais finas e verticais mais grossas.

Mas chegou um momento em que essa demanda começou a aumentar demais, então tinha que ter muito tempo para escrever muitos livros, afinal a sociedade foi crescendo. Então um cara chamado Gutenberg acabou criando a primeira família tipográfica baseada nesse modelo.

O que ele fez? Ele percebeu que precisava criar um jeito da letra ser impressa de maneira mais fácil, sem ter que redigir milhares de livros. Então ele gerou um processo tipográfico. Pegou a primeira família tipográfica, a Black Letter, que ele criou, e entalhou aquilo. Ou seja, ele criou formas, blocos de ferro com aquelas características das letras dele. Então ele tinha milhares de letras em blocos de ferro onde ele podia passar tinta e recriá-las em papel, gerando um livro.

Ele conseguiu modificar a maneira de produção de materiais escritos. Isso foi tão importante para a história que ele é considerado o pai da tipografia por ter criado a primeira família tipográfica. Conseguimos ver que a partir do momento dessa criação outros estilos já existiam como Textur, Rotunda, Fraktur. Tudo isso baseado no estilo gótico ou Black Letter, como hoje conseguimos classificar.

Note a diferença. Essa é uma fonte Arial. Se eu coloco um estilo, vou mudar pela própria Adobe sua classificação, aquelas características de linhas finas horizontais e mais grossas nas verticais começa a ser aplicada de forma a ser produzida em vários materiais.

Hoje em dia não vemos tanto desse estilo tipográfico. Temos algumas aplicações específicas. A Disneylândia aplica porque faz referência a um período mais antigo onde haviam reis, rainhas e coisas do gênero. E vemos aqui um logo, vários logos utilizam esse estilo por ser mais clássico, como o da Corona. Hoje esse estilo é utilizado de maneira mais artística. Vamos entender melhor como utilizar esses estilos no próximo vídeo.

A partir daí, vemos que o Black Letter passou a existir e ser difundido, mas a Norman Type também era utilizada em algumas partes da Europa. Com a difusão dessa forma de impressão de Gutenberg, Jenson cria a primeira família tipográfica utilizando as características da Roman Type. Então começa a difusão da tipografia com a utilização da família tipográfica de Jenson, porque ela tinha caracteres fechados e idênticos que podiam ser reproduzidos em outros materiais.

Então, foram sendo criados várias outras, como a Times New Roman, que é claro, não naquela época. Ainda daquele período e que teve repercussão, temos a Bembo, a Caslon, Baskersville, famílias que utilizavam as características da Roman Type e foram marcantes. Fazem parte do marco histórico e hoje são bastante utilizadas.

Temos algumas aplicações dessas famílias, e você consegue ver que o estilo Roman Type hoje é utilizado para textos corridos para uma boa leitura, afinal tem um contraste muito melhor do que a Black Letter. Então essa evolução foi acontecendo, e graças à invenção de Gutenberg conseguimos reproduzir o mesmo estilo tipográfico dos criadores de outras formas, e aí sim temos a tipografia, que nada mais é que um caractere específico criado podendo ser reproduzido em outros ambientes.

Essa é um pouco da história que temos da tipografia e, a partir de então, foram sendo criadas várias vertentes, outros estilos, várias mudanças e características na letra, afinal era possível criar e marcar sua própria letra desse momento em diante.

No próximo vídeo veremos quais foram os estilos criados, quais marcaram outros períodos históricos, e o que temos que entender sobre esses estilos e características para conseguir criar nossa tipografia ou utilizar da melhor maneira no nosso projeto.

O que é tipografia - História da tipografia parte 2

Entendemos um pouco melhor sobre a história da tipografia. Vimos no material de apoio um pouco mais aprofundadamente algumas datas, nomes importantes e como foi o processo em que se deu a criação da primeira família tipográfica.

Nesse momento em que Gutenberg criou o primeiro processo, isso passou a ser difundido para toda a sociedade, e as pessoas passaram a ter propriedade para criar sua própria família tipográfica.

E é interessante como na mesma medida em que os primeiros tipógrafos foram criando famílias, também modificaram características criando estilos. Vemos aqui alguns estilos que marcaram determinados períodos da evolução da tipografia que hoje, quando você vai buscar uma família, pegar uma referência visual, decidir como aplicar no seu layout, consegue procurar por esses estilos.

Então, por exemplo, se você busca por um estilo transicional, verá uma gama de famílias tipográficas que acompanham determinadas características. E o estilo foi iniciado no momento em que, por exemplo, Bakersville criou aquela família tipográfica. Vamos passar por isso entendendo melhor cada uma delas para saber como buscar.

Já cheguei a comentar sobre Jenson, que foi o primeiro a criar uma família tipográfica utilizando características das letras romanas. Apesar delas já existirem, ele foi o primeiro que encravou aquelas letras pra poderem ser reutilizadas. Essas características da família Jenson, ou seja, das letras romanas naquele período do séc. XV, temos o que chamamos de estilo Humanista.

Conseguimos notar que o estilo Humanista é bem sutil, mas suas principais características são a inclinação no "o" e no "e", e o contraste entre linhas horizontais e verticais mais grosso, podendo ser bem notado. Você consegue ver essa evolução e ainda do séc. XV, um pouco mais pra frente, temos o estilo Garaldina. Ele ainda é bem semelhante, afinal o tempo entre um e outro é curto. Mas possui uma diferença significativa na letra "e", que já não possui inclinação. E a característica humanista que se assemelha ao traço humano se perdeu um pouco, ficando um pouco mais mecanizado. Note que o "e" já não tem pequenos traços que vazam, tem uma forma mais estruturada.

Então o que mais marca a diferença entre as Humanistas e a Garaldina é exatamente essa inclinação do "e". No "o" ainda permanece um pouco, mas vemos que isso começa a ser reduzido sutilmente.

Passando um pouco mais pra frente, no séc. XVII, vemos um outro estilo chamado Transicionais. Aqui já fica mais claro que o "e" e o "o" perdem a inclinação, sendo o "o" mais reto em comparação com a Garaldina, anteriormente. Mas também percebemos que o contraste entre linhas finas e grossas se torna um pouco mais nítido. Notamos que na Garaldina a linha horizontal é mais afinada, fazendo alusão ao séc. XVII, mais clássico.

Também muito próximo, mas numa outra sociedade, tivemos as Didones, ou o estilo Moderno. Ele é marcado principalmente porque o contraste de linhas finas e grossas se tornou muito acentuado. Ele permanece usando a ideia da inclinação, mas como há uma ideia mais sutil que o criador Didot quis trazer, a serifa também se mostra muito mais fina. Consigo até marcar a principal diferença entre um ponto e outro de cada um dos estilos.

Note que essa diferença, visualmente falando, é o que vai marcar o seu layout para sabermos qual estilo você está utilizando e quais as referências para a utilização. Então isso é bem visível no momento em que você vai buscar sua fonte para inserir no seu design.

A partir daí, já mais próximo de nós, no séc. XIX, você consegue ver os estilos Mecanizados, Slab Serif ou Egyptian, como você também consegue achar, é muito mais forte, contrastante. É também mais quadrado, você consegue ver de maneira bem geométrica essas marcas de sua serifa, o final, de suas linhas. É interessante porque realmente foi usado para trazer mais impacto nos efeitos visuais da época.

Esses estilos marcaram pontos da evolução tipográfica e você consegue buscar exatamente esses nomes para saber as famílias daquela época em específico que utilizavam essas características. E você consegue buscar aqui algumas referências para saber onde, em que tipo de layout utilizá-los. Por exemplo, a Transicional, se tratando da Baskerville, posso utilizar num texto corrido e grande em algum livro, muitas vezes em pôsteres de filmes, como você consegue ver a aplicação aqui embaixo, e é claro, há também fontes como a Aurora e a New York, mais recentes, mas que utilizam os estilos que a Transicional utilizava.

Aqui tenho outra aplicação que seria a Modern, no caso, a Didot. Um exemplo da tipografia da Didot em que eu tenho aquele contraste muito forte e serifas mais finas, você consegue ver um pouco da sua aplicação. Outras fontes também utilizam isso como é o caso da Elephant Regular, que da mesma forma trabalha com característica mais moderna, e a Computer Modern Serif, que apesar de não ser tão contrastante ainda possui tais características. Note que as linhas são mais finas em suas laterais e suas serifas.

É muito interessante porque quando você vai vendo esses estilos você fica em dúvida de onde utilizar e onde aplicar. Sempre que tiver esse interesse, acesse um site chamado Fonts In Use, que mostra exatamente qual é o estilo e como ele foi utilizado numa época.

Acessei o site aqui só para mostrar a referências, vamos buscar aqui, por exemplo, a Rockwell, que foi a que mostrei ser mais quadrada. Busco por Rockwell e ele traz pra mim referências de onde esse tipo de fonte foi utilizada. Tenho aqui por exemplo esse pôster. Note que esse pôster é da década de 70 e você consegue visualizar as cores usadas na época, onde está sendo utilizada. Nesse caso tenho a tipografia Buffalo e a Rockwell sendo usadas, tendo as duas uma característica mais grossa e impactante. Esse tipo de site é interessante porque você consegue sempre voltar e buscar suas referências para saber onde vai aplicar.

Esses estilos marcaram principalmente as gamas de famílias tipográficas serifadas, em que possuo sempre aquelas hastes que acompanham minha letra. Com a continuação da evolução tipográfica, você tem o corte dessa serifa e teremos outros estilos trabalhando com as fontes não-serifadas. Vamos notar algumas separações e diferenças.

Nós temos esses estilos tipográficos não-serifados e os marcos também aconteceram de modo que você consegue buscar as fontes não-serifadas com essas pequenas características. E todas aconteceram dentro de um mesmo período, porque depois de um longo tempo sem mudanças significativas, começaram a existir outros estudos, com o advento de tecnologias.

A partir do momento em que as serifas foram retiradas, foi um pouco difícil das pessoas se adaptarem a isso, já que sempre foi dessa forma. No final do séc. XIX você consegue ver Sans Serif no estilo Grotesco. As Grotescas possuem esse contraste muito maior, são mais grossas. E têm essa característica um pouco mais robusta, como se as pessoas não estivessem acostumadas ainda a trabalhar sem se basear na serifa.

Mais pra frente, já no séc. XX, na década de 1930, você já consegue ver uma diferenciação um pouco maior das caraterísticas da Sans Serif havendo mais harmonia, como as Geométricas. Pra elas, pegaram como referência figuras geométricas para gerar as características tipográficas. A diferença entre o "a" e o "e" é mais significativa. A Futura foi uma das fontes mais utilizadas nas décadas de 1950 e 60 e é uma fonte Geométrica.

Em 50 e 60, também possuímos as Neogrotescas, que pegaram características das Sans Serif Grotescas e Geométricas, a densidade existente nas Grotescas, mas traz maior harmonia, como no caso das Geométricas. Assim temos um fonte densa mas harmoniosa, sem aquela variação de traços ou aquela forma mais rústica de escrita. Um exemplo muito forte é a Helvetica, uma das fontes mais utilizadas no mundo até hoje, bem vista por vários leitores e designers. É interessante estudar mais a fundo a respeito dela em especial.

Para finalizar já mais próximo de nós temporalmente, já nos anos 1990 e 2000, Gill Sans é um exemplo das fontes sem serifa Humanistas. Vocês já viram sobre as fontes Humanistas lá atrás, mas aqui, há a mesma ideia dos traços mais humanizados, daquela característica mais típica da caligrafia, mas nessa caso tirando a serifa. Você consegue ver que ele possui hastes um pouco mais modulares, mas isso não é considerado uma serifa.

Essas características das fontes sem-serifas, mais recentes, foram marcos que hoje nos trazem separações quando vamos buscar essas fontes em qualquer ambiente para utilizá-las em seu layout. Consigo ver algumas aplicações aqui, ao lado, por exemplo, das Sans Serif, temos a News Gothic e vemos a aplicação em alguns pôsteres, letterings, principalmente pela forma marcante que ela tem. Há também a Amplitude, Arial, que é uma fonte muito conhecida, e tem as características, conforme vimos, das Grotescas.

Possuímos também as Geometric Sans, ou seja, Geométricas sem serifa, como a Futura, que é uma das mais utilizadas, e a Red Circle e Gotham, que possuem as características geométricas, mas são de outras famílias tipográficas.

Temos as Humanistas como Gill Sans, Lato e Verdana. A Verdana já foi uma fonte criada especificamente para o ambiente digital. Seu estudo, intuito de separação entre as letras, densidade e contraste foram todos feitos para o ambiente digital, não necessariamente para ser impresso.

Se eu voltar no site Fonts In Use posso buscar também sobre essas fontes e pegar essas referências que são mais atuais. Pegando a Helvetica, temos aplicações muito aprofundadas, milhares de marcas a utilizam. Na logo da Texaco é utilizada essa família tipográfica.

Então é legal buscar referências, ver que esses estilos são mais atuais mas possuem características bem específicas e você consegue utilizar outros estilos mais antigos de acordo com seu projeto.

Esse, é claro, é um conhecimento essencial para saber como aplicar isso tudo no seu material gráfico. Mas esses estilos continuam evoluindo? Como funcionam os mais antigos? E quanto aos estilos mais caligráficos? Os estilos tipográficos surgem ao decorrer do tempo. Alguns geraram formas muito mais artísticas de utilização porque são ruins para a leitura em textos corridos. Então são mais vistos em pôsteres, em títulos mais ornamentados, chamadas.

Alguns para comentar são os Incisos, os estilos semi-serifados, em que é possível ver alguma haste da serifa, mas não necessariamente pode ser considerada uma serifa.

Temos estilos Gráficos ou Display, muito mais ornamentados, trabalhados, com as letras tendo pontos mais grossos e finos para haver um contraste muito maior. E é variante. Algumas famílias em Display variam demais em suas características, mas você consegue ver a ornamentação, essa criação mais dinâmica da família tipográfica que você utiliza mais para pôsteres, chamadas.

Temos as Estruturais ou Cursivas. Essa é muito utilizada em logos com que se quer fazer alusão a algo mais clássico, refinado. Lust Script é um bom exemplo. E você lembra das Góticas, uma das primeiras famílias tipográficas? Ela hoje é mais ornamentada, ela não é utilizada para textos corridos. A leitura não funcionaria bem. Ela é utilizada principalmente para artes mais conceituais, elaboradas.

Então conseguimos buscar outros estilos além dos que comentamos e com o tempo veremos outras criações, como o estilo Bitmap, que falarei melhor quando abordarmos famílias tipográficas digitais. Então, lembre-se sempre de entender como utilizar.

Temos esses estilos menos utilizados para texto corrido em outras aplicações, como os Incisos, em filmes, mais recentes. Conseguimos ver que é um filme mais de época, mas você traz essa referência. Tenho as Estruturais, outros estilos sendo utilizados, consigo utilizar em sites, mas note que é só uma chamada em cima, ou aquela referência mais refinada, como expliquei que se consegue utilizar.

E tudo isso compõe para que você aplique no seu layout de maneira mais pensada. O mais interessante é que dentro do próprio software, se você for pegar a ferramenta de texto e escolher uma família tipográfica aqui em cima, você consegue criar filtros com relação aos estilos. Você consegue ver os estilos com serifa, sem serifa, os, por exemplo, Gothic, Black Letters. E você tem agora uma facilidade de identificar quais famílias e estilos vai utilizar no seu layout, e inclusive o software facilita isso pra você.

Outra questão importante são as propriedades da letra, como o peso, extensão, largura. Tudo isso vamos aprender ao decorrer do curso para saber como aplicar, e o software facilita nessa compreensão. Fica mais fácil para entendermos agora como os tipógrafos criaram essas características de estrutura da família tipográfica. Tudo isso veremos no próximo vídeo.

Sobre o curso Tipografia: conhecendo o que há por trás dos tipos

O curso Tipografia: conhecendo o que há por trás dos tipos possui 133 minutos de vídeos, em um total de 41 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Design Editorial em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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