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Modelos de Gestão parte 1: componentes essenciais

Visão Conceitual de Modelos de Gestão - Apresentação Geral

Fala, pessoal. Tudo bem? Eu sou o Millor Machado e serei o instrutor do curso modelos de gestão, componentes essenciais da Alura. Nesse curso, nós vamos entender os principais elementos que compõem o negócio, e como que você pode usar esses elementos para gerar resultados cada vez melhores no dia a dia. Se interessa pelo tema? Então, vem comigo que nós já vamos começar a nossa primeira aula.

O foco da primeira aula é termos uma visão conceitual sobre o que são os modelos de gestão. E no primeiro vídeo, a ideia é passar os conceitos principais e principalmente os benefícios que você terá ao fazer o nosso curso.

Para começar com pé direito, é fundamental que nós tenhamos muito claro qual que é o nosso objetivo. No nosso caso, a ideia é te ajudar a entender o funcionamento de uma empresa e principalmente, a partir desse entendimento, como que você pode montar estratégias de melhoria para ela. Vale ressaltar que além da questão financeira, que é muito presente quando se fala de gestão, existem outros benefícios de aplicar um bom modelo.

O primeiro deles, é aumentar a transparência em relação aos resultados, saber se a empresa está indo bem ou não. Você, com um bom modelo, vai aumentar o alinhamento do time, garantir que está todo mundo na mesma página em relação a quais são as prioridades da empresa. E por último, você vai reduzir o número de ações ineficazes que geram desperdício de tempo, dinheiro e energia. Convenhamos que são coisas que ninguém gosta de jogar no lixo.

Você me pergunta: mas esse curso é só para quem é empreendedor? Não, necessariamente. Nós temos a figura dos intraempreendedores, que são aquelas pessoas que ocupam cargo de gestão ou coordenação dentro das empresas. E mesmo que você não ocupe esse cargo hoje em dia, mas você tem algum tipo de interesse na área gerencial, pode ter certeza que você vai aprender muito e vai te ajudar demais dentro dessa carreira.

O projeto de conclusão. Pois é, como característica dos cursos da Alura, nós não vamos ficar só na teoria, nós vamos implementar o nosso modelo de gestão em uma empresa que está crescendo de forma muito acelerada e quer continuar crescendo, só que de forma mais sustentável.

Para finalizar essa introdução, é muito importante mostrar que você vai aprender a definir metas e indicadores para saber se está na direção correta ou não. Montar planos de ação para atingir essas metas que você definiu anteriormente. Além disso, você vai montar uma rotina de acompanhamento de resultados, que vai direcionar os seus esforços. E por último, você vai realizar reuniões mais eficientes, para diminuir aquele tempo perdido em reuniões, e garantir que você vai aproveitar ao máximo possível o alinhamento do seu time.

Ou seja, ao aprender essas coisas que nós falamos, você vai atingir resultados cada vez melhores, vai trabalhar de forma mais eficiente, reduzindo desperdícios e, além disso, você vai fortalecer a dinâmica do seu time, garantido que o ambiente da empresa como um todo seja cada vez mais produtivo e aumente a qualidade de vida das pessoas da empresa.

Chegamos ao final do nosso primeiro vídeo. E é muito importante deixar claro que, por mais que esses temas que nós vamos abordar durante o curso sejam muito comuns e muito famosos, é muito difícil de colocar isso em prática. A ideia é que eu compartilhe muito da minha experiência como executivo, empreendedor e consultor, para evitar que você cometa os mesmos erros que eu cometi.

Que você tenha um aprendizado muito mais acelerado e consiga, rapidamente, colocar tudo isso em prática e gerar resultados cada vez melhores. Particularmente, estou muito animado para começarmos, espero que você também esteja. Vamos agora para nosso segundo vídeo da primeira aula?

Visão Conceitual de Modelos de Gestão - Projeto de conclusão #1

Oi, pessoal. Vamos começar agora o segundo vídeo da nossa primeira aula. Nesse vídeo de agora, nós vamos entrar em mais detalhes sobre o que é o projeto de conclusão de curso. Nós vamos falar sobre a empresa Caso Prático Ltda. Que é uma software house, que faz software sob medida para seus clientes.

A Caso Prático vem crescendo num ritmo muito acelerado. Ela saiu, nos últimos anos, de quinhentos mil reais anuais de faturamento para mais de cinco milhões. Além disso, a equipe cresceu muito. Saiu de cinco pessoas, quando foi fundada, até mais de trinta funcionários, que é o que ela tem agora. Dentro desse crescimento muito acelerado, quem são os personagens que nós vamos acompanhar durante o projeto de conclusão?

Primeiro é o João, que é o CEO, um dos fundadores da empresa. Tem a Fernanda, que é uma gerente de operações que foi recém-promovida. Ela era desenvolvedora e assumiu essa área. E tem o Rodrigo, que é o estagiário do financeiro, que é responsável pelo fechamento dos resultados no final do mês.

Como falamos, a Fernanda acabou de assumir a área de operações. E ela percebeu alguns gaps de gestão. O primeiro deles é que cada área tinha suas próprias planilhas, ou seja, as informações estavam muito descentralizadas, cada área olhava para um lado.

Além disso, a divergência na forma que as métricas eram calculadas gerava uma falta de confiança nos números. Você ia ver o mesmo número, calculado por áreas diferentes, chegava em resultado diferente. Isso é um problema muito grande quando nós vamos implementar o nosso modelo de gestão.

Além disso, os projetos e ações são registradas de forma descentralizada, cada um olha para um lado. Você não consegue ter uma visão única do que a empresa está realmente executando. E você tem um grande esforço de tempo e energia para ter essas informações compiladas, você não consegue ver tudo no mesmo lugar. Ou seja, no fim das contas, muito tempo e dinheiro é jogado fora. Esse foi o diagnóstico que a Fernanda fez.

Outra coisa que pega muitos são as reuniões, que são muito longas e improdutivas. A empresa cresceu rápido e de forma desestruturada, então como você não tem o seu modelo de gestão muito bem aplicado, essa é uma coisa muito comum que nós vemos nesse tipo de empresa.

[02:2] E o que a Fernanda acha que são as causas dessas reuniões longas e improdutivas? A primeira delas é que não tem preparação prévia. O pessoal chega na hora e improvisa. Não tem os dados levantados, não tem claro qual é a prioridade do que eles vão seguir.

Além disso, os acordos que são feitos durante a reunião não são registrados. As pessoas tomam as decisões, só que isso fica na cabeça de cada um. Acabou a reunião, cada um volta para o seu dia a dia e esquece daquilo. E consequentemente, você não tem uma consistência dentro daquele progresso.

Terceiro ponto é que os pontos que poderiam ser discutidos entre duas pessoas, duas ou três, são discutidos com o time inteiro. Enquanto duas pessoas estão prestando atenção naquilo, o resto do time está olhando no celular, está fazendo um monte de coisa que não é prestar atenção naquele momento. Ou seja, o tempo daquelas pessoas está sendo jogado fora. Você pode ter uma discussão específica num outro momento.

Você tem, também, que itens novos aparecem fora da pauta, até porque a pauta, como nós falamos antes, não é bem definida, não tem preparação prévia. E é muito normal que as reuniões terminem depois do horário combinado, porque você vai colocando novos pontos de pauta e ninguém consegue terminar no horário devido, e você perde completamente a credibilidade desse modelo.

Daí você pensa: mas o pessoal nunca tentou implementar um modelo de gestão? Sim, eles já tentaram. O que eles fizeram? Eles definiram algumas metas para o semestre, eles agendaram as reuniões de resultado e criaram as planilhas de acompanhamento. Só que quais foram resultados obtidos nessa tentativa anterior? Eles definiram muitos indicadores, uma quantidade enorme, que na prática nunca foram acompanhados.

No fim das contas, eles têm a meta, mas não tem a menor ideia se bateram ou não aquelas metas. Os dados, quando eram apresentados, não eram confiáveis. Como nós já tínhamos falado antes: muitas formas de calcular, de forma descentralizada. O pessoal batia o olho e falava: olha, eu acho que esse dado aqui não está correto. E os resultados, no fim das contas, não tinham impacto no dia a dia. Cada um ia executando no improviso, em vez de ter uma estratégia clara e um plano que ia direcionar os esforços.

Ou seja, o time ficou completamente frustrado, achou que aquele modelo gastou muita energia para montar um planejamento, definir meta. E na prática, não estava tendo nenhum tipo de impacto. Isso que nós queremos evitar agora. Como que nós vamos fazer diferente dessa vez?

Primeira coisa, terem poucas metas, só que com muita relevância. Em vez de nós abraçarmos o mundo, nós vamos ter um foco muito específico nas metas que realmente vão ter impacto dentro do negócio. Nós vamos simular o cálculo antes de definir a meta. Nós temos que garantir que aquele indicador é possível de ser medido. Não adianta nós termos uma meta muito legal, mas que não consegue medir ela na prática.

E nós vamos criar planos de ação que são conectados com essas metas. Em vez de ir no improviso, nós vamos puxar o nosso plano de ação de acordo com o que foi definido dentro das metas.

Além disso, vamos estabelecer uma rotina de acompanhamento para garantir que esse modelo não vai ficar desatualizado. Toda hora, nós vamos atualizar esse modelo, vamos olhar os dados e entender se nós estamos progredindo ou não.

E um ponto muito importante de nós sabermos em relação ao projeto de conclusão é que, ao final de cada aula, teremos exercícios práticos para pegar os conceitos daquela aula e aplicar, de fato, para nós consolidarmos tudo o que foi aprendido.

Visão Conceitual de Modelos de Gestão - Introdução Modelos de Gestão

Começando agora o terceiro vídeo da nossa primeira aula, nós vamos dar uma introdução ao que são os modelos de gestão. Vamos falar dos principais elementos que nós vamos abordar nas próximas aulas.

Primeira coisa que nós temos que entender é qual a definição de modelo de gestão. Eu, particularmente, gosto bastante dessa que fala sobre princípios, técnicas e explicações e principalmente os elementos constituintes dentro da organização.

Esse é um ponto muito importante de nós destacarmos. Quando nós falamos de modelo é pegar o todo, quebrar em partes menores para atuar de forma mais eficiente, para ter impacto na organização como um todo.

Indo agora para o possíveis focos de um modelo, vale a pena deixar muito claro que não existe um modelo único que vai servir para todo mundo. Dependendo da sua estratégia e contexto da organização, cada foco vai ter um melhor resultado.

O primeiro foco que nós podemos ter é uma gestão por resultados. É um gestão que não importa muito quanto que as pessoas estão se esforçando, como que é aquela cultura. O que importa é o resultado no fim do dia. Além dos resultados, você pode ter uma gestão muito baseada em processos. Você parte da premissa que processos rodando da melhor maneira possível, da forma mais eficiente, vai trazer bons resultados.

O outro foco que você pode dar é o da gestão por competências. Essas tendem a ser organizações focadas em treinamento. Elas partem da ideia de que pessoas bem treinadas vão conseguir executar bons processos, e bons processos executados vão trazer resultados, no fim das contas. Você tem uma gestão participativa, em que o consenso dentro do time é o mais importante para garantir está todo mundo olhando para o mesmo lado.

E você tem a gestão focada em inovação. Principalmente, para empresas iniciantes, que ainda não comprovaram seu modelo de negócio, ou empresas já estabelecidas que sentem que vão ficar ultrapassadas e querem criar novos modelos, você vai ter um foco grande em inovação, em experimentar coisas novas, ter um aprendizado muito acelerado.

Vale a pena ressaltar que não existe um modelo único, que vai servir para todo mundo. Você tem algumas variáveis que vão impactar o seu modelo. A primeira delas é o grau de autonomia do time. O seu time é sênior? Domina todas as atividades? Ou você precisa fazer um acompanhamento mais próximo? Porque ou o time é júnior ou você está contratando gente muito rápido, e o pessoal ainda não domina aquele processo. Esse é um ponto extremamente importante de avaliar.

Além disso, é o nível de volatilidade do mercado. Você tem o mercado mais estável, você pode se dar ao luxo de diminuir a velocidade de aprendizado e focar mais em estabelecer os seus processos. Mas se é um mercado que está mudando toda hora, você vai precisar impor outro ritmo à sua organização, o que impacta diretamente o modelo.

Outra coisa, nós temos que avaliar a complexidade da operação. Uma operação simples é muito mais fácil de você mexer, dá flexibilidade. Uma operação complexa, em que cada erro custa muito caro, provavelmente vai valer a pena você ter um modelo que vai mais devagar e toma mais cuidado do que querer sair aplicando as coisas de forma muito rápida.

Você tem a estrutura societária. Uma empresa com pouco sócios tende a ser mais simples. Poucos sócios, que interagem muito, tem muita frequência, versus uma empresa que tem muitos sócios que se encontram de vez em quando. O modelo, nesse caso, vai ter que ser muito mais rígido para garantir o alinhamento do pessoal. Você vai ter que investir muito mais tempo nas etapas anteriores de planejamento do seu modelo, para só depois colocar em prática, para garantir que você não está desagradando ninguém no meio do processo.

E você tem o posicionamento sobre qual é a qualidade esperada daquela marca. O modelo de gestão de uma BMW, de uma Rolex é muito diferente do modelo de uma startup, que está só começando, que ainda não tem nome no mercado. O cliente, eventualmente, vai estar mais ok em ter uma qualidade não tão boa, desde que seja uma coisa nova. Isso faz muita diferença. Como que a sua marca é percebida no mercado. Isso tudo impacta o seu modelo.

Dentro desse modelo, tem três grandes dimensões que nós vamos avaliar. A primeira é a dimensão do planejamento, em seguida é a implantação desse planejamento. E em terceiro lugar a operação, que vai garantir que toda essa estratégia que você definiu antes, vai estar conectada no dia a dia.

Começando pelo modelo de planejamento. Quais são os elementos que fazem parte? O primeiro é o planejamento estratégico, que está muito ligado à identidade da empresa. O que essa empresa é? Aonde que ela quer chegar? Qual é a sua essência?

Segundo lugar, você tem as metas. Você vai tangibilizar os objetivos da empresa. De preferência, transformando em números. Você tem os indicadores que, idealmente, toda meta é um indicador, mas você pode ter indicadores que não são meta. Você vai acompanhar o desempenho da empresa, mas não necessariamente precisa ter uma meta atrelada àquele número. Nós vamos entrar em detalhes mais na frente.

E você tem o plano de ação que é a sequência de etapas que você vai seguir para atingir os objetivos definidos nas etapas anteriores.

Entrando agora na dimensão da implantação. Tem dois elementos que nós vamos falar. O primeiro deles é o da governança, que serve basicamente para guiar o relacionamento entre os acionistas, os investidores e sócios da empresa, e o time gestor, que está tocando a operação no dia a dia.

É muito importante você garantir o alinhamento entre essas duas partes. Que podem ser as mesmas pessoas, usando o chapéu de acionista e de time executivo. Ou você pode ter uma equipe específica para tocar a operação e uma equipe que realmente aporta o dinheiro dentro da empresa.

Você tem a estrutura organizacional. Essa estrutura vai servir para definir os graus de responsabilidade, qual área cuida de cada parte da empresa, o que vai fazer muita diferença na hora de nós desdobrarmos a estratégia.

Por último, temos operação que, dentro do nosso curso, nós vamos olhar duas coisas principais: a parte de processos, qual é a sequência de atividades que a empresa tem que fazer para atingir um determinado objetivo. E as auditorias de controle, que apesar do nome burocrático, ele na verdade dá para fazer forma muito mais simples. E é muito importante para nós podermos acompanhar a qualidade da execução das tarefas executadas, e os resultados obtidos em cada uma dessas tarefas.

Nós vamos entrar em mais detalhes de cada uma delas daqui a pouco.

Sobre o curso Modelos de Gestão parte 1: componentes essenciais

O curso Modelos de Gestão parte 1: componentes essenciais possui 123 minutos de vídeos, em um total de 44 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão Estratégica em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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