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Técnicas de facilitação de RH: interações e envolvimento de colaboradores

O RH 4.0 e a sua função estratégica de influenciar e impactar os resultados de negócio - Introdução

Olá, boas-vindas. Meu nome é Tais Hasobe, sou especialista em gestão de pessoas e terei o prazer de ministrar este curso Técnicas de facilitação de RH: interações e envolvimento de colaboradores.

Neste curso falaremos sobre o profissional de RH do futuro. Que não é mais aquele que é somente um expert em processos e modelos de gestão de pessoas. Mais do que conhecer a fundo as melhores técnicas, o RH precisa, efetivamente, tornar-se estratégico. Deve ampliar seu escopo para além dos papéis tradicionais de executor e fiscalizador, e atuar como agente facilitador da estratégia organizacional.

É nesse contexto que falaremos sobre algumas das principais técnicas e ferramentas de facilitação, para melhorar a interação e o envolvimento dos colaboradores.

Mas antes de iniciar, vamos falar um pouco sobre como este curso está estruturado.

Nesta primeira aula, falaremos sobre RH 4.0 e sua função estratégica de influenciar e impactar os resultados de negócio.

Este primeiro vídeo é uma introdução para explicar um pouco sobre o formato do curso. Contarei quais são os objetivos, o público-alvo ao qual ele se destina, os temas que veremos neste curso e explicar sobre o projeto de conclusão.

Nosso objetivo é falar sobre este mundo novo que está em ebulição. Impactado pelas mudanças trazidas pela 4º Revolução Industrial e pela Transformação Digital. A partir desse cenário, falaremos sobre o perfil do profissional de RH do futuro e sobre a importância das competências relacionadas a comunicação, relacionamento e influência para que o profissional de RH possa desempenhar esse novo papel.

Por fim, apresentaremos diversas técnicas e ferramentas fundamentais para que você, como profissional de RH, consiga gerar envolvimento e engajamento dos colaboradores.

Este curso é voltado para todas as pessoas que trabalham ou têm interesse em conhecer mais sobre técnicas de facilitação. Estamos falando de gestores e analistas nas áreas de desenvolvimento organizacional, consultores internos de RH, instrutores internos e também profissionais de RH que desejam conhecer mais sobre o tema para conduzir ações que exijam maior nível de participação.

O que veremos neste curso? Falaremos sobre os novos papéis do RH e sua função estratégica de impactar os resultados do negócio. Você aprenderá como aplicar técnicas de comunicação, de escuta ativa e também a habilidade de fazer perguntas que gerem mais envolvimento e colaboração.

Também falaremos sobre o que é e como utilizar a Comunicação Não Violenta para melhorar suas relações. Apresentaremos as Estruturas Libertadoras, um conjunto de ferramentas para facilitar reuniões, workshops e conversas.

Por fim, você aprenderá técnicas para aprimorar suas habilidades de relacionamento e influência junto a gestores e colaboradores da organização.

A Alura, visando seu compromisso com aprendizagem e com a interação imediata de seus alunos e alunas, com o conteúdo apresentado sempre propõe em seus cursos a elaboração de um projeto de conclusão. Possibilitando que o aluno o elabore gradativamente ao longo das aulas. Neste curso lhe apresentaremos um case da empresa Doces Sonhos Viagens. A partir do case, você deverá aplicar as técnicas de facilitação que sejam mais adequadas para as situações descritas.

Vale dizer que essas situações representam desafios comuns vividos pelos profissionais de RH nas empresas, e envolvem uma necessidade de se gerar envolvimento e engajamento dos colaboradores. Trata-se de um trabalho mão na massa, passando por todos os pontos fundamentais para consolidar seu aprendizado.

Então é isso, vamos iniciar? Até o próximo vídeo!

O RH 4.0 e a sua função estratégica de influenciar e impactar os resultados de negócio - Um Mundo em Ebulição

Neste primeiro vídeo, vamos fazer uma reflexão sobre este mundo em ebulição no qual estamos vivendo. Falaremos sobre esta era de transformações e também sobre os desafios para as organizações e para as pessoas. O mundo está passando por uma nova revolução.

A Revolução Agrícola representou um marco na história da humanidade, levando os nômades a se organizarem no formato de casas e famílias que conhecemos hoje. As 1º, 2º e 3º Revoluções Industriais representam períodos de grande desenvolvimento tecnológico, que mudaram radicalmente a economia e o estilo de vida da humanidade.

Estamos vivendo agora uma nova era de transformações marcada pela Transformação Digital e pela 4º Revolução Industrial, e junto com elas uma série de novas tecnologias e inovações que estão transformando o mundo que conhecemos. Estima-se que tivemos, nesses últimos dez anos, muito mais saltos tecnológicos do que nos últimos cem anos da história da humanidade.

Revolucionar significa transformar profundamente, causar uma sensível mudança em algo ou alguém. E todas essas mudanças que citamos impactaram significativamente a forma como as pessoas se relacionam com a sociedade, com suas famílias, com as empresas e com o trabalho.

O mundo corporativo, e o mundo em geral, está muito mais rápido, mais conectado e mais incerto também. Recentemente, o Fórum Econômico Mundial divulgou um novo estudo sobre o futuro do trabalho, e até 2025 a previsão é que 85 milhões de empregos sejam eliminados em função da automação causada pela 4º Revolução Industrial e pela Transformação Digital. Mas a boa notícia é que outros 97 milhões novos empregos serão criados.

Um novo perfil de profissional surge. Os mais valorizados serão aqueles que combinarão competências digitais e humanas. Somente sobreviverão as empresas que entenderem e souberem trabalhar nesse novo contexto. A sua atuação deve estar formatada para obedecer a chamada lógica do mundo digital, que demanda respostas rápidas, flexibilidade e agilidade. O digital deve estar no DNA da organização.

Essa revolução trouxe também consumidores mais exigentes, temos hoje mais informações e mais opções, que são mais baratas, mais rápidas e fáceis de usar. Que estão, literalmente, na palma da nossa mão.

Não aceitamos mais serviços nem produtos ruins, portanto as empresas líderes estão concentrando sua atuação em criar experiências diferenciadas para seus usuários e consumidores. E junto com consumidores mais exigentes, encontramos hoje, nas organizações, colaboradores mais exigentes.

Pela primeira vez, os Millennials superaram os Baby Boomers nos Estados Unidos. No Brasil serão a maioria da força de trabalho em 2021 e em uma década preencherão 70% dos postos de trabalho. A geração que cresceu junto com o surgimento das redes sociais e dos smartphones é aquela que desconhece o significado de autoridade, que se envolve em vários projetos ao mesmo tempo, quer resultados imediatos e muda de emprego num piscar de olhos.

Mas para que a inovação aconteça, existem alguns desafios que precisam ser vencidos nas organizações. Não basta apenas investir em IoT, Mobile First ou Inteligência Artificial. A transformação digital não acontece até que se transforme o modelo mental das pessoas. Estamos falando de uma mudança cultural. O que é um desafio muito maior, porque envolve o lado humano e precisa lidar com um grande número de variáveis. É preciso adaptar ou até mesmo criar uma nova cultura para o negócio e transformar a maneira como ele opera para que ele possa incorporar as novas tecnologias. E para isso uma abordagem centrada nas pessoas é fundamental para os projetos de transformação digital. Porque no final são elas que colocarão esse projeto em prática.

Para se ter sucesso é necessário criar uma cultura de forte aprendizado, de adaptação e de flexibilidade na empresa. O segundo desafio é desenvolver a liderança para a transformação digital. O líder não é mais apenas um administrador, nesse novo cenário não cabe mais o formato tradicional de gestão focado em comando e controle. Como dissemos, a nova geração espera muito mais de seus empregos do que salários bem pagos e benefícios variados. Eles querem se sentir parte e ter orgulho do que fazem, ou seja, são movidos a propósito.

A era digital exige dos líderes uma capacidade de ouvir e empatizar com seus liderados, de questionar os paradigmas e agir em prol do novo e da inovação. E, por fim, é preciso capacitar os colaboradores para que eles possam desempenhar as atividades da nova economia.

Como dissemos, a automação gerará o desaparecimento de 85 milhões de postos de trabalho no mundo todo. Para reintroduzir toda essa força de trabalho que vai se tornar obsoleta rapidamente, as empresas precisam investir em programas de upskilling e reskilling, de forma a capacitar os profissionais com as novas competências que serão exigidas em função da digitalização, da automação e da Inteligência Artificial.

Finalizamos aqui este vídeo. No próximo, vamos falar sobre um novo conceito que surge para as áreas de Recursos Humanos que é o RH 4.0.

O RH 4.0 e a sua função estratégica de influenciar e impactar os resultados de negócio - O RH 4.0

Olá! No vídeo anterior, falamos sobre a era de transformações que estamos vivendo e os impactos que a 4º Revolução Industrial e a Transformação Digital têm trazido para as organizações e para as pessoas.

Neste vídeo falaremos sobre o surgimento de um novo conceito para as áreas de Recursos Humanos, o RH 4.0. Falaremos sobre sua origem, suas características e o que é preciso fazer para atuar nessa nova realidade.

O RH 4.0 é a resposta para a Revolução Industrial 4.0. É uma nova forma de gerir pessoas, considerando o contexto e os impactos trazidos não só por ela, mas também decorrentes da transformação digital. É o RH protagonista, inserido nessas mudanças e com um papel ativo na transformação digital das organizações.

Também chamado de "RH estratégico", "RH do futuro" ou "A reinvenção do RH", a verdade é que esse tema vem sendo cada vez mais recorrente em eventos e artigos voltados para a gestão de pessoas. Estamos falando de uma área com softwares integrados de ponta a ponta, com uma alta geração e análise de dados, estratégica e com poucas atividades operacionais.

O RH 4.0 deverá se posicionar como uma empresa de soluções de capital humano internalizada, de alto valor agregado. Precisa deixar de ser e se ver como uma área de suporte. Mais do que apoio e expert técnico, o RH precisará exercer o papel de facilitador da execução da estratégia organizacional. Ele deve ser o conselheiro de confiança da alta liderança e seu foco na organização deve ser conduzir as discussões sobre a agenda de talentos, a transformação cultural e o desenho organizacional que viabilizarão a execução da estratégia, para apoiá-las em uma mudança sustentável.

Para isso, a área deve mudar sua postura. Precisa atuar de forma proativa e propositiva para gerar demanda e entregar soluções focadas em resolver as principais dores e necessidades do negócio. Não pode mais ficar naquela posição reativa, esperando ser chamado para as reuniões para discutir os temas importantes da empresa. Deve saber influenciar e trazer recomendações estratégicas para todas as áreas.

Mas o que é preciso fazer para que o RH possa atuar de forma mais estratégica nesses novos papéis? Existem três pilares para isso:

O primeiro deles é tecnologia. Ela é fundamental para trazer eficiência nos processos, redução de custos e melhoria da qualidade das informações. Grande parte das empresas já investiu uma boa quantidade de recursos em sistemas de informação, mas o foco tem sido a automatização das rotinas burocráticas de RH.

Embora isso seja importante, é preciso ir além e usar a tecnologia de forma mais inteligente, para possibilitar ao RH uma atuação mais estratégica. Investir em People Analytics e Inteligência Artificial são duas das tendências que temos visto mais recentemente.

O segundo pilar tem a ver com estrutura e processos. Empresas mais modernas têm revisitado suas estruturas de RH, de forma a torná-las mais horizontais, mais ágeis e próximas das áreas de negócio. Para isso, muitas empresas vêm adotando o modelo de business partner, ou consultor interno de RH. Já os processos devem ser muito mais flexíveis e adaptáveis para atrair e reter os melhores profissionais. Para que esse desenho seja possível, o RH vem investindo na adoção de métodos ágeis.

E por fim, mas não menos importante, é fundamental preparar os profissionais de RH para atuarem nesses novos papéis. É preciso fazer um processo de reskilling para os profissionais. nesse novo cenário, o profissional de RH deve desenvolver o chamado perfil T, no qual a vertical do "T" significa profundidade técnica em um tema específico,por exemplo, desenvolvimento, remuneração ou administração de pessoal.

E a horizontal do "T" simboliza a mentalidade generalista,por exemplo, o foco em solução de problemas, criatividade, influência e relacionamento interpessoal. Ou seja, estamos falando de uma combinação de hard e soft skills.

No próximo vídeo, falaremos sobre os novos papéis que a área de RH deve exercer nas empresas para realmente ter seu lugar estratégico nas organizações. Até mais!

Sobre o curso Técnicas de facilitação de RH: interações e envolvimento de colaboradores

O curso Técnicas de facilitação de RH: interações e envolvimento de colaboradores possui 144 minutos de vídeos, em um total de 52 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão Corporativa em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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