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Tech Recruiter: desenvolva sua carreira

Universo Tech Recruiter - Apresentação

Olá! Sou a instrutora Priscila Stuani da Plataforma Alura.

Este curso de Tech Recuiter foi criado especialmente para todas as pessoas que se interessam pela Tecnologia da Informação (T.I.) com foco em Recrutamento e Seleção.

Compreenderemos, por exemplo, como é a atuação do Tech Recruiter e quais são as competências essenciais que este cargo requer. Além disso, conheceremos melhor o universo de T.I., seus profissionais com foco em programação, a variedade de oportunidades e os principais termos que o compreendem.

Abordaremos a forma de abrir e criar descrições de vagas de maneira mais assertiva, as principais fontes de recrutamento e as melhores abordagens para criarmos a conexão que levará as candidatas e candidatos ao processo seletivo que estruturaremos.

Planejaremos o momento da entrevista e a importancia do network, apresentaremos alguns indicadores que poderão servir de base para melhorar sua atuação como Tech Recruiter, e pensaremos em estratégias para promover a marca empregadora que representamos.

Elaboraremos ações de retenção para fazer com que esses profissionais selecionados permaneçam por mais tempo e de forma mais produtiva dentro da organização.

Vamos lá?

Universo Tech Recruiter - Atuação Tech Recruiter

Nesta aula, conheceremos mais sobre o que é a profissão de Tech Recruiter.

Para nos ajudar a compreender este cenário, apresentaremos a Gabriela - também conhecida como Gabi -, que tem vinte e oito anos, trabalha com Gestão de Pessoas em uma indústria e é apaixonada pelo universo de recrutamento e seleção.

A Gabi está em uma fase de crescimento profissional, ou seja, aquele momento de autoanálise para avaliarmos nossa atuação no mercado, quais são as áreas a seguir, onde podemos crescer mais e etc.

Após algumas pesquisas, a Gabriela encontrou varias oportunidades com título de "Analista" ou "Gestora de Tech Recruiter". Com isso, começou a ficar curiosa a respeito das funções desta nova nomenclatura.

Como já trabalha em recrutamento e possui uma experiência prévia, ela já compreende várias áreas dentro da organização que atua; realiza este processo com pessoas que estão ingressando na área comercial, atendimento e outros cargos, mas o termo "Tech Recruiter" chamou sua atenção.

Neste tempo pesquisando, a Gabi começou a participar dos grupos de Recursos Humanos no LinkedIn e Facebook, e também a acompanhar essas vagas justamente para entender os requisitos, perfis, habilidades comportamentais e técnicas que esta ou este profissional precisa ter.

Com isso, conseguiu compreender quais destas competências já possui e quais devem ser desenvolvidas, achando tudo muito interessante. Então chegou à conclusão de que o Tech Recruiter é um Recrutador Técnico, ou seja, uma pessoa que atua com recrutamento e seleção, mas também possui um viés da tecnologia.

Portanto, estamos lidando com profissionais que irão contratar desenvolvedores, gestores de projeto, agilistas e etc. Logo, Gabi tem muito o que aprender, e ficou ainda mais curiosa.

Agora que entendeu melhor o papel do Tech Recruiter, compreendeu que há vários modelos de contrato, como a possibilidade de fazer todo o processo seletivo na área de tecnologia para que as contratadas e contratados trabalhem remotamente ou em modelo híbrido, ou seja, alguns dias da semana são trabalhados em home-office, outros no escritório ou até visitando clientes, seja através do CNPJ ou CLT.

Também há a vantagem do trabalho remoto que muitas empresas adotaram e possibilita a expansão, dissolução de fronteiras e atuação de forma global. É muito comum encontrar sedes que estão em outros estados ou até países que trazem profissionais de todos os lugares em seus projetos. Assim, Gabriela percebeu que há várias combinações que pode ter para conseguir fazer com que essas pessoas sejam incorporadas à organização.

Para ser a melhor Tech Recruiter possível, visto que Gabi possui experiência na área de recrutamento, entende que deve ter clareza de quais são as principais competências que se espera de um cargo, para que então possa buscar uma melhoria contínua.

Pensando em seus interesses e familiaridades na área de tecnologia, decidiu que era o momento de começar a investir neste caminho.

Competências

Gabriela percebeu que há muita disponibilidade de vagas de emprego e que está "em alta" pela quantidade de anúncios que encontrou. Portanto, são empresas de diferentes portes que estão buscando este profissional.

Outro grande diferencial que a atraiu bastante é a possibilidade de trabalhar de forma remota, afinal atualmente ela está trabalhando com um modelo mais tradicional de gestão que requer sua presença no escritório, o que não combina com seus planos futuros de conhecer outros lugares e demais projetos pessoais.

Então, começou a perceber que existem várias oportunidades de oferecer serviços para outras empresas estando em qualquer parte do mundo.

Se pensamos em nosso plano de carreira nesta área e queremos explorá-la mais, ou mesmo que nunca tenhamos imaginado atuar como Tech Recruiters, este curso poderá ser o início de uma nova jornada. Logo, entenderemos o que este profissional faz para termos mais repertório, afinal quanto mais estratégias tivermos em mãos, mais tomaremos decisões com assertividade.

É justamente isso que a Gabriela começou a pensar; o modelo de gestão presencial estava impossibilitando que pudesse expandir sua atuação em seu projeto de carreira e de vida.

Portanto, pesquisar os requisitos das vagas que interessam é o primeiro passo para quem pretende conquistá-las, e é importante listar quais são para ajudar na autoanálise, saber quais competências já estão consolidadas e quais precisam ser desenvolvidas.

Gabriela percebeu que, para atuar como Tech Recruiter de maior nível em outro país, precisa ter domínio avançado da língua inglesa. Também deve ter experiência na área, o que ela já possui.

Outros pontos importantes são a habilidade de comunicação e a autonomia. Além disso, é essencial que ela se identifique com o universo de T.I. Porém, isso não significa necessariamente que tenha que saber todas as linguagens de programação e programar de fato, mas é necessário ter noção de como funciona e conhecer bem os termos.

É uma área muito dinâmica que evolui com os rápidos avanços tecnológicos, e o profissional deve acompanhá-los e estar sempre atualizado, afinal este aspecto estará no dia-a-dia.

Ter agilidade no processo de seleção também é esperado, então devemos entender quais são os melhores formatos para orientarmos nosso trabalho para um determinado público.

Por exemplo, na outra empresa em que Gabriela trabalhava, havia metodologias e discursos para as diferentes áreas. Na de Tech Recruiter não é diferente, então ela terá mais velocidade nesse processo.

A construção de networking é fundamental também, e é ainda mais nesse cargo em questão; quando temos uma indicação de um perfil, ganhamos tempo nas etapas de anúncio de vaga, busca e triagem de pessoas. Logo, ter boas relações de trabalho possibilita tanto atrairmos profissionais quanto divulgarmos as oportunidades que temos.

Por fim, é interessante que Gabi tenha conhecimento sobre modelos de gestão de projetos como Project Management Office (PMO), Agilidade, Scrum, Kanban e outros.

Universo TI - Mercado de oportunidades

Ajudaremos a Gabi a entender o mercado de oportunidades dentro do universo de Tecnologia da Informação.

Como comentamos anteriormente, ela estava bem curiosa sobre a área e começou a pesquisar as principais competências que o Tech Recruiter precisa ter.

Neste caso, percebeu que possui uma forte identificação com o mundo da tecnologia, então já pode avançar e dar os próximos passos. Gabriela precisa saber quais são as principais empresas do mercado e as diferenças dos produtos e serviços.

Além disso, precisa levar em consideração o que diferencia uma empresa de T.I. das demais, e quais são os modelos de negócio existentes.

Conforme ela pesquisa, se aprofunda e descobre novas informações ao sair da sua zona de conforto, essas questões vêm à tona. Portanto, pesquisar é de grande ajuda nas tomadas de decisões.

Analisando o contexto atual, Gabi percebeu que já estava há dois anos na mesma empresa, não trabalha com um cargo de Tecnologia da Informação como programadora, gestora de projetos e etc.

O setor em que atua possui pouca rotatividade, então não há demanda de substituição de funcionários ou abertura de novas vagas. Dentro desta empresa, o foco em T.I. é na área de suporte e manutenção.

Então ela percebeu que há várias outras formas de atuação além dessas atribuições que já tem. Por fim, o modelo presencial adotado está atrapalhando seus planos de morar fora do país, então trabalhar remotamente seria o ideal.

Portanto, ela percebe que não está no cenário mais favorável para seu crescimento profissional. Pensando em uma mudança de carreira e buscar outras empresas, é importante que a Gabriela entenda o que podem oferecer e comece a sondar o mercado.

Ainda pode conhecer novos modelos de negócios e suas peculiaridades, entendendo o que já possui de experiência e o que precisa desenvolver.

Um ponto muito importante é entender a Cultura Organizacional adotada pela empresa. Quando falamos de Tecnologia da Informação e do universo das startups em que estes profissionais recrutamento têm muita aderência - afinal o core da empresa é trabalhar com desenvolvimento -, como manutenção e suporte de plataformas por exemplo, pode ser bem diferente do modelo tradicional que está acostumada.

Além disso, é importante que Gabi compreenda as diferentes formas de atuação e de contrato do Tech Recruiter para saber como este universo se organiza e se essa mudança de carreira faz sentido para ela.

Tendo em vista tudo isso, conheceremos os quatro modelos de empresa que existem.

No caso de uma Empresa Tradicional, já temos o exemplo da que a Gabriela já está trabalhando atualmente; possui um conjunto de atribuições com foco em um assunto apenas, deve se deslocar até o escritório e etc.

Outro modelo é a Empresa de Serviços em T.I, em que uma organização pode contratá-la para buscar os perfis adequados para atuação em seus próprios projetos, que podem ser através de CNPJ ou CLT dependendo da negociação.

Geralmente, o cliente já possui as demandas estabelecidas, o que ajudará a Gabi a negociar a oportunidade com quem tiver interesse.

Neste caso, por exemplo, temos uma empresa de serviços que busca profissionais de front-end e que tem um segmento forte na área de turismo com demandas próprias, então contrata alguns programadores com certas competências e habilidades.

A recrutadora ou o recrutador precisa fazer o anúncio da vaga, triagem, busca, entrevistas e análises das candidatas e candidatos, verificando se as pessoas irão se identificar com os valores da organização.

Neste momento, há uma avaliação para atestar se as habilidades técnicas estavam compreendidas dentro das necessidades de demandas de clientes.

Mesmo que não tenha um conhecimento profundo em front-end neste caso, é preciso ter uma noção mínima para entender qual profissional escolher para o cargo, fazer as perguntas pertinentes, avaliar as condições de que a pessoa interessada no trabalho poderá de fato colaborar com o projeto.

Por fim, neste caso, todo esse compilado de informações, observações e avaliações é encaminhado diretamente para o cliente finalizar a entrevista, o qual irá estabelecer quem será contratado, o qual pode ser gerente da empresa, alguém da equipe com conhecimentos técnicos e etc.

Uma vez que o cliente está satisfeito com o perfil selecionado e vislumbra um futuro promissor para esta pessoa atuar, a contratação pode ser finalizada como acontece na maioria das situações.

É muito comum encontrarmos contratos via CNPJ em que os profissionais contabilizam as horas trabalhadas, a empresa aprova, é emitida a nota fiscal de serviço para finalmente realizar os trâmites da transação do dinheiro.

O terceiro modelo é o da Empresa de Produto em T.I., que é bastante parecida com a anterior. Porém, seu core é a própria Tecnologia da Informação.

Geralmente são contratados profissionais com mais experiência e nível de senioridade maior, afinal são estes que irão desenvolver os programas, fazer manutenção, criar aplicações e sistemas, entre outros.

Isso faz com que essas empresas concentrem toda sua capacidade na criação desses produtos para oferecer ao mercado, e portanto possuem forte atuação do Tech Recruiter.

Por fim, existe o quarto modelo, que é o da Empresa de Recrutamento e Seleção em T.I., em que existe a possibilidade da Gabriela atuar, inclusive com relações entre com outros modelos.

Neste caso, Gabi poderia trabalhar como Tech Recruiter ou Head Hunter, mas ainda não se sente segura nesta parte de contratação técnica.

Então decidiu aplicar o currículo para participar de processos seletivos e atuar neste segmento, e assim adquirir mais experiência, aproveitar melhor a que já possui e investir sua energia nessa atuação.

Portanto, faz mais sentido para Gabriela começar nesta perspectiva. Inclusive, quando estava na faculdade, chegou a fazer um estágio em uma agência de recrutamento e seleção, o que foi uma experiência muito boa. Depois seguiu outros caminhos profissionais, mas ela manteve o interesse nesta área.

Como agora ela já conhece todos esses quatro principais modelos, descobriremos o que o futuro reserva.

Sobre o curso Tech Recruiter: desenvolva sua carreira

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