Sejam bem-vindos ao nosso curso sobre inteligência emocional. Meu nome é Priscila Stuani e meu papel aqui é facilitar o aprendizado de todos.
Audiodescrição: Priscila é uma mulher branca, de cabelo castanho claro e liso, com olhos castanhos. Ela veste uma blusa azul e está em um ambiente iluminado, com uma estante de livros ao fundo.
Este curso foi criado especialmente para aqueles que desejam entender melhor o que é inteligência emocional, como podemos aplicá-la no dia a dia e qual é a relação que construímos entre nossas emoções e os comportamentos que temos ao interagir com os outros, além de como lidamos com as emoções que sentimos.
O curso foi desenvolvido com muitas ideias práticas para que possamos aprender sobre diversos aspectos, como o que são emoções, como a inteligência emocional pode impactar positivamente nossas vidas, como podemos desenvolvê-la, e quais exercícios podemos incorporar em nosso cotidiano para estimular nossa inteligência emocional. Também abordaremos os benefícios que a atenção plena pode trazer para o nosso dia a dia.
É importante lembrar que a inteligência emocional é algo muito relevante, pois as empresas buscam em seus profissionais características que demonstrem um alto nível de inteligência emocional. As competências técnicas são fundamentais, mas a inteligência emocional é igualmente valorizada.
Se somos pessoas desenvolvedoras, provavelmente, ao participarmos de uma entrevista, seremos questionados sobre nosso nível de conhecimento em relação à linguagem, ao framework e, de modo geral, sobre os aspectos que competem à nossa área de atuação. No entanto, o recrutador também pode perguntar como lidamos em situações difíceis e como conseguimos superar situações complicadas.
Portanto, além de desenvolvermos nossos conhecimentos técnicos, também precisamos aprimorar nossas soft skills, especialmente a inteligência emocional.
Ao nos matricularmos neste curso, teremos o direito de compartilhar nossas opiniões, o que aprendemos e as respostas dos exercícios no fórum. É importante reservar alguns minutos do nosso dia para focar e nos dedicar a esse estudo.
Devemos lembrar de anotar tudo o que consideramos importante, pois isso nos ajudará no processo de internalização do conhecimento. Esse processo nos permitirá perceber o que é importante ser feito e como fazê-lo. A partir desse processo, observaremos, em nosso dia a dia, os diversos benefícios que a inteligência emocional pode nos trazer.
Se estamos interessados e curiosos para saber como a inteligência emocional pode nos ajudar no cotidiano, devemos continuar no próximo vídeo.
Vamos conhecer o personagem deste curso. O nome dele é Luiz, ele tem 25 anos e começou sua carreira como analista-programador. Atualmente, atua como líder de projetos. O dia a dia de Luiz é composto por vários desafios, como ser responsável por receber as demandas, distribuir e priorizar as tarefas, além de fazer a gestão de conflitos quando necessário. Ele tem várias atividades para realizar diariamente, mas podemos destacar essas responsabilidades.
Inicialmente, quando Luiz tinha apenas três clientes, contava com uma equipe mais reduzida. A equipe trabalhava bastante, todos davam conta das tarefas e ficavam satisfeitos. No entanto, com o tempo, a empresa cresceu, novos clientes chegaram, e qual foi o reflexo disso? Luiz começou a ficar sobrecarregado, pois mal tinha tempo para pensar nas suas responsabilidades. Ele apenas resolvia problemas, precisava administrar os ânimos do time, as expectativas dos clientes e da empresa onde trabalhava. O clima começou a ficar tenso.
Quando alguém contrata um profissional, é normal ter algumas expectativas. No caso de Luiz, o contratante tinha várias expectativas, e destacamos duas: esperavam que Luiz tivesse respostas ágeis, resolvesse problemas rapidamente e fosse assertivo. Mas será que isso corresponde à realidade do dia a dia de Luiz? A resposta é não. Geralmente, ele tinha dificuldade em tomar decisões rapidamente, e o retrabalho era uma consequência dessas expectativas que ele não conseguia atingir.
Devemos refletir sobre as expectativas que nossos contratantes têm e como tem sido nossa entrega. Estamos sempre acelerados, querendo fazer cada vez mais em menos tempo, mas qual é a efetividade disso em nosso dia a dia? Uma das consequências de refletir sobre expectativas que nem sempre correspondem à realidade é a importância de pensarmos na questão do humor. Quando falamos em humor, não queremos dizer que Luiz deve ser a pessoa que anima o ambiente. Estamos falando sobre como lidamos com expectativas não atingidas e como interagimos no ambiente de trabalho.
A partir do momento em que vivemos em tensão, precisando resolver problemas, chegando cedo ao trabalho e saindo tarde, como Luiz, que entrou em um ciclo de ir do trabalho para casa e vice-versa, qual é a consequência disso? Ele deixa de fazer coisas que podem trazer satisfação e felicidade, pois está focado apenas no trabalho. Se alguém chega e diz "bom dia, Luiz, tudo bem?", ele pode responder de forma mais grosseira. Como ficam as relações das pessoas que convivem com Luiz diante dessa situação? Ele está sobrecarregado, certo? Isso pode deixá-lo chateado e impedir que desenvolva todo o seu potencial devido ao excesso de trabalho e à dificuldade de entender o que está acontecendo e como reagir.
No entanto, existe uma solução para Luiz. Ele não precisa ficar desesperado. É importante sair do piloto automático e conhecer a inteligência emocional e seu papel no dia a dia profissional. Podemos identificar três partes do pensamento de uma pessoa e criar um vínculo com a inteligência emocional: a mente, o comportamento e a motivação. Os pensamentos incluem julgamento, memória e raciocínio. As emoções incluem sentimentos, humores e opiniões. E, por último, as motivações focam em hábitos aprendidos e desejos biológicos. Ao perceber o papel de cada uma dessas funções no dia a dia, podemos refletir sobre nossa interação com as pessoas.
Qual é a motivação que Luiz tem para deixar o conforto de sua casa e ir trabalhar? Como têm sido seus pensamentos? Será que ele sempre vê os problemas de uma perspectiva positiva, ou se deixa dominar por questões que, quando percebe, parecem não dar certo quando tenta resolver alguma situação do dia a dia? Esse tipo de conversa sobre pensamentos, emoções e motivações é algo que Luiz provavelmente tem em seu cotidiano, seja durante um almoço com um colega, com a namorada ou qualquer outra pessoa. Nessas ocasiões, surgem pensamentos mais filosóficos, como o que é pensamento, como as emoções dominam o dia a dia e qual tem sido a motivação para estar presente.
É importante reservarmos alguns minutos para refletir sobre essas questões e o impacto que elas têm em nosso cotidiano. Como entendemos a ligação entre emoções e pensamentos? Não é algo sobre o qual paramos frequentemente para refletir e compartilhar opiniões. Por isso, criamos este momento para discutir o assunto. Nosso objetivo é entender o que são emoções e como elas afetam nossas vidas.
Já tivemos experiências em que alguém nos perguntou algo enquanto estávamos pensando em algo que deu errado ou nos deixou frustrados, e respondemos rispidamente a essa pessoa, que não tinha relação com a situação. Qual é a consequência disso? O clima fica desagradável, a pessoa pode ficar chateada, e, quando percebemos, já é tarde demais para remediar a situação, sendo necessário pedir desculpas. Há uma série de ações que precisamos tomar devido à falta de consciência sobre como as emoções podem afetar nossas vidas.
Se Luiz começa a ser engolido por essas emoções, porque está no piloto automático, qual é o reflexo disso nas interações com outras pessoas, seja com clientes, colegas de equipe ou qualquer outra pessoa? Este é o convite para começarmos a refletir sobre isso. Afinal, o que são emoções? Assim como não paramos para pensar sobre o que é pensamento e como isso interfere em nosso dia a dia, nem sempre refletimos sobre o que são emoções.
Considere este exemplo: Luiz trabalhava como analista-programador e participou de um processo seletivo interno na empresa onde atuava. O recrutador o parabenizou, informando que ele foi aprovado e agora seria líder de projetos. Sua primeira reação foi de felicidade, com um sorriso e olhos brilhantes, externalizando uma emoção. Internamente, ele pensava: "Que legal, consegui, me dediquei e conquistei a vaga que tanto queria."
Por outro lado, imagine que ele fez uma prova na faculdade, estudou muito, mas o resultado não foi o esperado. Ele não obteve a nota necessária para ser aprovado, o que o deixou decepcionado. Afinal, ele fez o melhor que podia, mas o resultado não foi como planejou. Aqui, lidamos com outra emoção: a tristeza e a frustração.
Durante nosso dia a dia, podemos vivenciar várias emoções. Se não começarmos a prestar atenção na influência que elas exercem sobre nós, podemos sofrer prejuízos, pois nossa inteligência emocional não se desenvolve. Reagimos de forma impetuosa e determinista, impondo nossas vontades, o que afasta as pessoas e nos impede de aproveitar o melhor da vida: viver o presente.
As emoções são respostas psicológicas, caracterizadas por sentimentos poderosos e efeitos físicos correspondentes. Elas nos permitem comunicar e ajudam em nossas interações pessoais. Se não vivemos isolados, provavelmente precisaremos nos relacionar com outras pessoas. Então, por que não fazer isso da melhor maneira possível?
Recentemente, comentamos sobre a emoção que Luiz sentiu ao receber a notícia de que foi finalmente aprovado no processo seletivo. Ele inclinou o corpo para trás e abriu um sorriso, demonstrando uma emoção comum em nosso dia a dia: surpresa, misturada com alegria e felicidade. Outra situação em que podemos observar uma emoção é quando Luiz descobre que sua esposa está grávida. Ao saber da notícia, ele faz gestos de comemoração, claramente demonstrando alegria.
Temos acesso a várias emoções, mas já paramos para pensar na quantidade de emoções que somos capazes de expressar? Existe um estudo que menciona seis tipos de emoções simples e diferentes: nojo, raiva, medo, surpresa, felicidade e tristeza.
Vamos falar um pouco sobre expressões não verbais. Há um livro interessante que aborda como o corpo se comunica. Através de pequenos gestos sutis, podemos ter indícios do que uma pessoa está pensando ou esperando. Não podemos generalizar e afirmar que, por exemplo, uma pessoa que cruza os braços está discordando do que foi dito. Talvez a sala esteja fria, e ela esteja se protegendo ou buscando uma posição mais confortável. Existem várias condições que podem influenciar uma interpretação, mas é importante saber que elas existem e observar todo o contexto.
As expressões não verbais costumam transmitir informações sem palavras, como gestos, olhares ou levantadas de sobrancelha. Isso está relacionado a esse tipo de comunicação. Gestos são um clássico; muitos de nós gesticulamos bastante para nos conectarmos com nossas ideias e transmitir o que precisamos. Eles costumam acompanhar a linguagem oral.
Quando começamos a criar cursos, por exemplo, inicialmente mantínhamos as mãos para baixo, pensando que isso ajudaria a focar na fala. No entanto, isso parecia artificial. Com o tempo, entendemos que é natural usar as mãos para construir conceitos ou explicar algo. Mesmo em conversas informais, gesticulamos.
E você, tem utilizado a linguagem verbal para expor algo? Imagine que Luiz observa uma pessoa no trabalho que não verbalizou nada, mas ele acha que ela não gostou de algo. Quando essa pessoa começa a conversar com Luiz, ela pode dizer: "Eu já falei para você que não dá para fazer isso." Ou: "Luiz, eu já falei para você que não dá." O que esse movimento significa? Gestos muitas vezes intensificam a mensagem que queremos transmitir, e frequentemente utilizamos esse recurso.
Expressões faciais também são importantes. Algumas pessoas são difíceis de ler, pois mantêm uma expressão neutra, como o sorriso enigmático da Mona Lisa. Elas podem estar contentes ou não, e não percebemos. No entanto, muitas pessoas conseguem transmitir o que sentem através de expressões faciais. Esse tipo de expressão é um dos elementos não verbais mais estudados, pois podemos observar e criar hipóteses. Somos programados para identificar reações emocionais. Se alguém ao nosso lado está com um semblante preocupado, inevitavelmente perguntamos: "Está tudo bem? Precisa de algo? Aconteceu algo? Quer conversar?"
Isso é importante na interação com outras pessoas. À medida que desenvolvemos nossa inteligência emocional, temos mais oportunidades de explorar essas questões e facilitar nossa interação com os outros. Caso contrário, podemos nos tornar apáticos, sem interesse nas emoções alheias. Do ponto de vista da inteligência emocional, qual é a chance de alguém buscar ajuda ou oferecer soluções se não perceber abertura para isso?
Através dessa leitura, podemos ter oportunidades de nos relacionar de forma mais saudável. Além disso, é mais comum percebermos quando alguém gostou ou não de algo.
Claro que existem exceções, como aquelas pessoas mais reservadas que preferem não se expor ou que consideram mais seguro não compartilhar. Não vamos discutir se isso é certo ou errado, mas queremos apresentar algumas informações que podem ser úteis para começarmos a prestar atenção e refletir. Por exemplo, nossa relação com colegas de trabalho ou de faculdade pode não estar muito boa, e a inteligência emocional pode nos ajudar nesse processo.
Devemos começar a perceber a expressão facial e como estamos lidando com os outros a partir desse elemento. Vamos falar também sobre a linguagem corporal. Costumamos identificar as atitudes das pessoas através de pequenos gestos e da linguagem. Como podemos observar isso? Precisamos analisar o contexto. Não há uma fórmula mágica; por exemplo, cruzar os braços pode ser interpretado como um indicativo de discordância, mas será que é sempre assim? Devemos considerar outros fatores. Esse é um exercício que praticamos constantemente. Haverá dias em que seremos mais assertivos e outros em que, após uma investigação mais profunda, descobriremos que nossa interpretação inicial estava errada. O importante é perceber que a linguagem corporal pode indicar como abordar a pessoa com quem estamos nos relacionando.
Além disso, podemos perceber algumas atitudes desafiadoras. Se estamos conversando com alguém e essa pessoa diz algo com que não concordamos ou que achamos que poderia ser diferente, inclinar um pouco o corpo para frente pode demonstrar uma atitude desafiadora. A partir da inteligência emocional, fazemos uma análise rápida para decidir se vale a pena enfrentar, contornar a situação ou evitar o conflito. Começamos a prestar mais atenção nesses detalhes.
Também existe a paralinguagem, que são os sons ou conteúdos de fala que não fazem parte da linguagem verbal, como o tom de voz, a velocidade da fala e o volume. Já conversamos com alguém que estava bravo, mas falava calmamente, alternando o tom de voz, o que pode causar uma sensação desconfortável. Essa pessoa está utilizando a paralinguagem para passar sua mensagem. Precisamos ter nosso radar de percepção para identificar qual elemento está sendo utilizado. Como fazemos esse enfrentamento? Como interagimos com o outro? Vale a pena nos impor de forma mais determinista? Será que isso será bem recebido pela outra pessoa? Temos vários recursos para utilizar no dia a dia.
É importante lembrar que a paralinguagem permite que falemos a mesma coisa com tons diferentes, mudando radicalmente a mensagem. Por exemplo, ao perguntar "Luiz, você já fez aquela tarefa?" em um tom imperativo, a resposta pode ser menos acolhedora do que se perguntarmos de forma amigável. As pessoas não gostam de ser desafiadas ou chamadas à atenção. Devemos prestar atenção em como utilizamos a paralinguagem no nosso dia a dia.
Luiz pode perguntar: "Tudo bem, Priscila? Entendi que isso facilita minha interação com os outros, mas o que a inteligência emocional tem a ver com tudo isso?" A resposta é que um dos fatores mais importantes que determina como nos relacionamos são esses elementos que discutimos. Toda pessoa é emocionalmente inteligente, mas algumas têm um nível mais alto do que outras. Se estamos nos relacionando com alguém que não é assertivo ou não percebe os elementos que utilizamos, talvez essa pessoa precise de ajuda para descobrir um novo universo e melhorar suas relações.
Percebemos que um indivíduo com alto nível de inteligência emocional tem mais condições de lidar com desafios e problemas da vida. A consequência disso é que podemos diminuir os prejuízos que uma resposta automática poderia trazer, como interagir de maneira grosseira ou descontar nas outras pessoas quando não conseguimos lidar com tudo. Por isso, a inteligência emocional é importante para o nosso dia a dia. Vamos explorar novas maneiras de praticá-la e observar os efeitos positivos que ela pode trazer.
O curso Inteligência emocional: práticas para o cotidiano possui 83 minutos de vídeos, em um total de 52 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Softskills e Carreira em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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