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Team Building: técnicas e práticas para times ágeis

Team Building para gestão de pessoas - Apresentação

Olá! Eu sou a Ana Ribeiro, instrutora da escola de Inovação & Gestão da Alura, e te dou boas-vindas ao curso Team building: técnicas e práticas para times ágeis!

Ana é uma mulher parda de olhos e cabelos castanhos. Ela usa óculos de armação redonda preta, uma blusa cinza, e um cordão prateado. Ao fundo, há o cenário do estúdio da Alura, com uma iluminação mesclada entre lilás e laranja, uma planta à esquerda e uma estante com diversos itens de decoração à direita.

Vamos falar sobre as expectativas que você pode criar em relação a este curso?

Primeiro, aprenderemos o que é team building e como ele pode ser elaborado, isto é, quais as principais formas de começar a construir as propostas.

Você também vai aprender a mapear as necessidades de desenvolvimento de um time que podem ser correlacionadas com as práticas de team building.

Será que podemos alinhar algumas demandas de desenvolvimento do time com o foco de algumas dinâmicas práticas? Nesse curso, aprenderemos que isso é possível e traçaremos um caminho para a elaboração dessas dinâmicas.

Além disso, você conhecerá algumas metodologias que podem auxiliar na organização da quantidade de informações que serão coletadas para conseguir construir a proposta de team building.

Também iremos explorar como ferramentas tecnológicas podem nos apoiar em todo o processo, incluindo o ChatGPT. Será que ele pode servir de apoio tecnológico na criação de ideias para as dinâmicas de team building, sejam elas de soft skills ou de hard skills?

Ao longo de todo o curso, vamos explorar diversos exemplos práticos, inclusive propondo atividades para que você possa intensificar seu aprendizado. Então, lembre-se de realizar as atividades propostas em cada aula.

Estou muito animada para começar esse curso com você e acompanhar sua evolução em cada etapa! Vamos nos preparar para começar?

Team Building para gestão de pessoas - Definição da prática

A liderança do time de infraestrutura da empresa ByteBank notou que essa área específica precisava melhorar em alguns aspectos.

O primeiro deles é justamente a questão de desempenho desse time de infraestrutura em TI. Outro ponto importante é o desenvolvimento de algumas habilidades relacionadas à matriz de competências dessa função. Por último, mas não menos importante, temos a integração desse time, ou seja, como as pessoas que fazem parte da infraestrutura colaboram entre si.

Esses aspectos precisavam ser melhorados, segundo a avaliação da gestão. Então, a liderança de infraestrutura foi atrás do time de HR Business Partners, para entender como o RH poderia apoiar a liderança na elaboração de estratégias para solucionar os problemas mapeados.

O objetivo é ajudar o time a melhorar de maneira coletiva. A ideia da liderança não é desenvolver apenas uma pessoa, mas sim o time inteiro.

A partir disso, os business partners recomendaram que a liderança trabalhasse com uma técnica chamada team building.

Definição da prática

O que é team building? Se pesquisarmos no Google o significado dessa prática, encontraremos uma tradução do termo como consolidação de equipe.

Existem outras variações desse termo. Você pode encontrá-lo como construção ou formação de equipe, por exemplo.

Em linhas gerais, essa é a essência do team building. A prática busca realmente consolidar o trabalho de uma equipe, então a ideia é pensar em como o team building pode melhorar a forma que as pessoas de um mesmo time, tendo elas a mesma função ou não, trabalham.

Podemos pensar em times multidisciplinares, com conhecimentos diferentes no desenvolvimento do mesmo projeto.

O foco é em como podemos melhorar o trabalho e a dinâmica de interação dessas pessoas. Então, a ideia é que o team building consolide a equipe, ajudando na formação e na integração.

Essa ideia surgiu em 1920, quando o Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA iniciou uma parceria com algumas experiências comportamentais feitas em Hawthorne.

As experiências apontaram que, nas relações entre integrantes de um time, independentemente da área de atuação, a qualidade dessa relação influenciava diretamente na produtividade do time, tanto individual quanto coletivamente.

Foi esse o resultado que as pesquisas comportamentais de Hawthorne apresentaram, e o Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA decidiu levar isso adiante, acarretando interesse de muitas empresas por esse tipo de conceito.

A partir disso, as companhias passaram a querer conhecer mais sobre práticas de team building, justamente para melhorar as entregas e a produtividade de seus times, pensando em suas relações, ou seja, considerando também o desenvolvimento do comportamento.

Esse tipo de teoria mostra que é possível fazer uma espécie de conta: se trabalhamos a boa relação e a integração do time, e somamos essa intenção a uma programação de oferta constante de dinâmicas bem-estruturadas e com propósito de desenvolvimento, alcançaremos maior rendimento.

Essa é a ideia geral que podemos ter a partir das pesquisas trazidas para as empresas.

É justamente isso que a ByteBank irá adotar: ela trabalhará com a prática de team building. Mas antes de começar, é necessário planejar muito bem como essas dinâmicas serão ofertadas. Para isso, a empresa precisa conhecer o time.

A liderança já fez o mapeamento sobre a qualidade das entregas e sobre algumas questões que precisam ser melhoradas, mas é necessário um detalhamento ainda maior para conseguir gerar um team building bem-direcionado.

Para isso, é preciso ter clareza sobre os pontos fortes e os pontos fracos do time, ou seja, os pontos de melhoria, o que precisa estar como ponto focal nas práticas de team building.

É muito importante levar em consideração os pontos levantados, para traçar um objetivo a ser alcançado.

Por fim, a partir das informações coletadas, deverá ser criada uma metodologia e uma estrutura de team building, que será ofertada para o time de infraestrutura da ByteBank.

Team Building para gestão de pessoas - CHA aplicada ao Team Building

A liderança do time de infraestrutura da ByteBank já decidiu que serão utilizadas técnicas e práticas de team building. Mas para começar, eles precisam da definição dos pontos fortes e pontos fracos do time em maior detalhamento.

CHA aplicada ao team building

Uma das melhores formas de obter essa definição é por meio do mapeamento do CHA. Essa abreviação significa conhecimentos, habilidades e atitudes.

Se a liderança conseguir avaliar em detalhes como está o cenário do time em relação aos conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para a função que cada pessoa da equipe desempenha, será possível definir os pontos principais que a maioria do time precisa desenvolver.

A partir disso, é possível gerar uma priorização do que deve ser colocado como temática do team building.

Vamos nos aprofundar um pouco mais na teoria do CHA. Acabamos de conhecer o significado da sigla, mas para que ela serve na prática?

No momento em que começamos a investigar o CHA de uma equipe, das pessoas colaboradoras que desempenham o tamanho em uma empresa, é possível conhecer ainda melhor o time e definir as prioridades de desenvolvimento com base em competências.

Cada empresa tem sua metodologia de avaliação. Algumas utilizam a avaliação de desempenho, outras utilizam ferramentas de gestão de pessoas para coletar feedbacks sobre entregas, trabalhando também com feedbacks diretos (conversas one-on-one) em determinada frequência ao longo dos trimestres ou semestres.

Existem diversas formas de coletar as informações, até mesmo atuando com práticas de people analytics, analisando como vão as métricas dos principais KPIs (indicadores-chave).

Para isso, é muito importante saber o que precisa ser investigado.

A partir dessa investigação, podemos entender melhor como conhecer as competências necessárias para a função e qual é o status de desempenho das pessoas em relação a cada uma delas, culminando no entendimento de como isso ajuda na construção de um team building.

Conhecendo o CHA, você consegue criar uma matriz de competências para cada função de determinado time. Assim, é possível mapear o que é necessário para desempenhar uma função específica, a partir dos requisitos que a pessoa precisa atender, tanto hard skills (competências técnicas) quanto soft skills (competências comportamentais).

Com isso, conseguimos avaliar as pessoas do time de maneira muito mais específica e otimizada, pois tudo fica menos subjetivo. Afinal, sabemos exatamente o que estamos avaliando nas pessoas, ou seja, o que é realmente relevante nas entregas delas.

Quando conseguimos avaliar, consequentemente, conseguimos identificar quais conhecimentos, habilidades e atitudes a pessoa avaliada exerce de maneira excelente, e quais podem ser melhorados, observando principalmente as competências de interesse do negócio.

O que é essencial que as pessoas saibam fazer para que o negócio continue produtivo e o time continue fazendo as entregas em metas estabelecidas para um período específico?

É muito importante ter esse mapeamento e utilizar ferramentas de matriz de competências para otimizar todo o processo.

Conseguindo fazer esse trabalho, quando a liderança do time de infraestrutura de TI da ByteBank começar a estruturar o team building, ela conseguirá:

Dessa forma, a liderança conseguirá definir o propósito das práticas, conforme o que faz sentido para o cenário específico desse time.

Além disso, será possível alinhar as dinâmicas ofertadas com as atitudes, habilidades e conhecimentos que esperam do time, e avaliar de maneira muito mais assertiva o impacto das práticas de team building na melhora da produtividade.

Se temos uma matriz de competências, uma avaliação de desempenho, ou dados anteriores mostrando como o time estava em relação a determinadas competências, também conseguimos comparar com o futuro resultado.

Assim, conseguimos aplicar uma dinâmica de team building e avaliar se o processo realmente melhorou o desempenho do time em relação às competências que antes eram um ponto de desenvolvimento.

Esses são pontos que mostram como utilizar o CHA apoia na construção do team building.

CHA aplicada ao contexto da ByteBank

Para ilustrar ainda melhor como seria a aplicação dessa organização de competências em uma matriz, por exemplo, temos as hard skills e soft skills necessárias para fazer parte de um time de infraestrutura de TI, especificamente na ByteBank.

Nas competências técnicas, temos:

Essas são as principais hard skills previstas na matriz de competência do time da ByteBank.

Quanto às competências comportamentais, necessárias para o time atuar e conseguir interagir, principalmente pensando no trabalho em equipe dentro das rotinas da área, temos:

Trouxemos um exemplo de como seria a divisão de competências do time de infraestrutura dentro da matriz, segundo o tipo de cada uma (hard skills e soft skills).

A partir disso, a liderança já consegue avaliar como está o desempenho da equipe em relação a cada competência, e quais delas podem ser colocadas como ponto focal de desenvolvimento nas dinâmicas de team building.

Com essa decisão, teremos nosso objetivo a ser alcançado, que é o próximo passo para a construção do team building efetivamente.

Sobre o curso Team Building: técnicas e práticas para times ágeis

O curso Team Building: técnicas e práticas para times ágeis possui 156 minutos de vídeos, em um total de 40 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Agilidade em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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