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Pontos fortes parte 1: descubra os seus e aprenda a gerenciá-los

Anatomia de um ponto forte - Introdução

Eu sou a Priscila Stuani e serei a sua instrutora no curso Pontos Fortes parte 1: descubra seus pontos fortes. Antes de nos aprofundarmos no conteúdo desse curso, eu quero fazer duas observações. Você já fez o curso sobre hábitos e foco que nós temos na plataforma? Se não fez ainda eu recomendo fortemente que faça porque através dos conceitos que nós abordamos nesses dois cursos, vamos ter mais familiaridade com os conceitos que veremos agora.

Como referência para criar esse curso eu utilizei o livro Descubra os Seus Pontos Fortes e através de vários exemplos de situações que acontecem no dia a dia dos nossos personagens conseguimos criar várias maneiras de facilitar o seu processo de aprendizado em relação às coisas que você vai observar no curso com os links que você pode criar e no seu dia a dia e ver como você pode agir de uma forma diferente sempre pautada em melhorar a questão dos seus pontos fortes.

E o que que você vai aprender neste curso? Como é ter uma vida mais produtiva. Nós sabemos que é importante, que traz benefícios, mas como que isso acontece? Vamos também focar nos nossos pontos fortes, como os desenvolver, o que fazemos com os nossos pontos fracos, você já parou para pensar?

Geralmente quando falamos em pontos fortes, a pessoa está em uma entrevista de emprego e a recrutadora fala: "Priscila quais são os seus pontos fortes?" E às duras penas eu respondo. E quando ela pergunta quais são os meus pontos fracos, eu fico com aquela cara de paisagem. Então nós vamos entender um pouco como funciona essa dinâmica.

Lembrando que a ideia não é focarmos somente nesse cenário de entrevista, mas sim fazer com que isso se expanda para outras áreas da nossa vida e que tenhamos mais consciência, ou seja, como eu posso aproveitar melhor as oportunidades que surgirem de acordo com os pontos fortes, com os meus talentos. Como descobrimos os talentos, falando neles? E como usamos a competitividade ao nosso favor.

E ao final do curso nós esperamos que você pratique os exercícios para desenvolver seus pontos fortes, foque suas energias no que realmente é importante, tenha uma vida mais pautada nos seus pontos fortes e também tenha mais compreensão sobre si próprio.

E através de tudo isso você consegue estimular o seu desenvolvimento pessoal e a consequência é fazer com que você lide melhor com as situações que acontecem no seu dia a dia, tenha mais consciência sobre quem é você e o que você pode fazer para melhorar a sua relação com as pessoas com as quais você convive, seja no seu âmbito pessoal ou profissional. Então se você ficou curioso e quer se aprofundar nessa questão de autoconhecimento, nos vemos no próximo vídeo.

Anatomia de um ponto forte - Como é uma vida realmente produtiva?

Nós entendemos que falar sobre hábito, produtividade, foco e concentração nunca é demais. Tanto que na Alura nós temos uma carreira sobre soft skills que são vários cursos que podem te ajudar a desenvolver as suas habilidades e competências do ponto de vista mais pessoal. Nós temos os cursos técnicos, onde você vai aprender a programar e outras profissões que nós temos na Alura, mas os soft skills têm essa importante missão de fazer com que você comece a se perceber melhor, se entender melhor.

Nesse curso nós vamos falar sobre pontos fortes. Então eu faço uma pergunta: você sabe o que acontece quando uma pessoa consegue construir sua vida ao redor dos seus pontos fortes? Talvez algumas pessoas podem entender pontos fortes e fazer aquela relação com as entrevistas de trabalho onde elas vão e o recrutador fala assim: "Priscila, quais são seus pontos fortes?"

Se eu não estou consciente de qual é a minha missão, porque eu estou ali, o que eu posso oferecer para a empresa, eu posso devolver uma resposta um pouco vazia e isso pode não transmitir muita confiança para o recrutador, o que pode impactar nas minhas chances de conseguir aquele emprego.

Vale fazer um parênteses que a ideia do curso não é apenas te preparar para você ir bem em uma entrevista, mas sim fazer com que você comece a fazer esse exercício de acordo com as situações que vão acontecendo no seu dia a dia justamente para ter mais consciência sobre quais são os seus pontos fortes e assim se apropriar disso e cada vez mais ter consciência das coisas que você faz.

Se você parou para pensar e falou: "que pontos fortes? Eu não sei, como assim pontos fortes, Priscila?" Então eu digo para você: "fique calmo, fique calma que nós vamos fazer vários exercícios no decorrer do curso e também várias provocações, sempre no bom sentido, para fazer com que você realmente comece a se questionar, comece a se conhecer melhor e a partir disso ter mais atitudes com consciência."

Vou ler essa frase do Warren Buffett. Ele estava em uma faculdade em Nebraska, nos Estados Unidos, conversando com uma turma de universitários quando, de repente, ele fala a seguinte frase: "na verdade, não sou diferente de nenhum de vocês." Você sabe quem é o Warren Buffett? Vou fazer uma pesquisa só para contextualizarmos. Warren Buffett é esse senhor que parece ser muito simpático. Ele é um investidor e filantropo americano. É o principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway, eu acho que é assim que diz o nome dele.

Então o Warren Buffett tem um importante papel no mundo dos negócios e nós vamos entender um pouco mais como continuou essa conversa com os estudantes. Quando ele disse isso, a primeira reação dos alunos foi dar risada. Como assim? A maioria deles não tinha nem dinheiro para pagar sua conta telefônica e chega o Warren Buffett e fala que eles são iguais.

E ele respondeu: "se há uma diferença entre mim e você, pode ser simplesmente que eu me levanto todos os dias e tenho a chance de fazer o que eu adoro. Todos os dias. Se quiser aprender alguma coisa comigo, esse é o melhor conselho que eu posso te dar." Será que isso é um clichê? Se entendermos um pouco melhor como tem sido a trajetória do Warren Buffett ao longo da sua carreira, vamos poder ter algumas impressões bem positivas como, por exemplo: ele gosta muito do que faz.

E você gosta das coisas que faz? É para pensar. Não vai ter questionário, não vai ter nada, mas lembre-se: vão ter muitas perguntas, muitas reflexões justamente para você começar a pensar em como você está nessa situação. Depois, ele é paciente. Eu admiro muito o Warren Buffett porque a paciência não tem sido uma das características que eu, particularmente, tenho muito aflorada, mas eu entendo que ao ver pessoas que possuem paciência, isso pode servir como um objetivo a ser alcançado. Mas no caso do Warren Buffett, ele é bem paciente.

Ele demonstra confiança nas motivações dos outros. Então se alguém chega com uma ideia, desde que não seja algo muito fora da caixa, muito difícil de acontecer, ele apoia essas pessoas porque a confiança é importante. Isso vai fortalecendo o relacionamento com as pessoas. Elas vão ficando mais motivadas, mais conscientes de si e pode fazer com que tenham bons resultados nas empreitadas que assumem.

Mas o que tudo isso tem a ver com uma vida próspera? Eu ressalto aqui uma característica muito importante: ele encontrou um meio de cultivar os pontos fortes que de fato possuía e percebeu como poderia colocar tudo isso em ação, por que será que eu ser apenas uma pessoa paciente vai resolver alguma coisa? Não, eu preciso agir, interagir com as pessoas e aí sim elas vão perceber aquilo que temos de melhor, que podem ser os nossos pontos fortes.

Uma das coisas que o Warren Buffett costuma fazer para decidir se vai investir ou não, provavelmente tem um bando de estudos por trás que podem dar melhores referências para ele, mas, basicamente, é trabalhar com essa perspectiva dos 20 anos. Ou seja, quando ele for investir em um jornal importante dos Estados Unidos, na Coca-Cola e até em uma bandeira de cartão de crédito American Express, ele pensou, tentou visualizar, vislumbrar daqui 20 anos como vai estar esse mercado?

Vai ter chance de negócio? E aí sim ele faz ou não o investimento a que se propôs. Então esse método é muito interessante porque toda essa perspectiva que ele faz tem uma característica bem bacana que raramente interfere no dia a dia dos negócios e, consequentemente, nas pessoas.

Os líderes, os gestores têm uma liberdade maior para lidar com as coisas do dia a dia. Então nós percebemos aí a confiança na motivação dos outros porque se eu chegar para vocês falando: "eu confio nos outros, mas eu quero saber todos os e-mails que essa pessoa mandou e recebeu, quero saber todas as ligações." Onde está a confiança?

Então aqui nós vemos que faz sentido, uma coisa está atrelada à outra. Mas será que isso é uma fórmula mágica? Será que basta eu seguir esses passos, ficar confiando nos outros, em todo mundo, me motivar, gostar daquilo que eu faço, pensar se aquele negócio vai estar funcionando daqui 20 anos? Será que é uma fórmula mágica? Será que eu vou conseguir o mesmo resultado do Warren Buffett? Em outros cursos eu já falei para tomarmos muito cuidado com essa questão de fórmula mágica porque na verdade elas não existem.

O que existem são referências que podem fazer sentido e nós começarmos a experimentar novas abordagens baseadas naquelas referências. Mas assumir, admitir que algo é daquele jeito e qualquer pessoa que fizer vai conseguir, nós podemos ter alguns problemas. Então nesse caso não se trata de uma fórmula mágica e sim da consciência que o Warren Buffett teve entre as suas características, os seus pontos fortes, e como ele se relaciona com o mercado, com o todo, com as pessoas e assim por diante.

E a partir do momento em que ele se apropria dessa confiança, ele começa a praticar e isso vai levando cada vez mais à perfeição, ou seja, ele vai cada vez mais se tornando melhor naquilo que faz e vamos combinar: é muito importante nós termos essa consciência porque se conseguirmos ser cada vez melhores naquilo que fazemos porque gostamos, porque faz sentido para nós, é melhor. E a consciência é um importante elemento que pode contribuir nesse processo.

Ou seja, ele identificou os seus pontos mais fortes e ao combiná-los com a educação e a experiência, ele se transformou na impressionante figura que conhecemos hoje. Então perceba que tem dois elementos: a educação e experiência também fazem parte desse processo. Será que no primeiro investimento que fez ele tinha essa consciência: "tenho que pensar nas coisas que vão funcionar daqui 20 anos"? Talvez não. Então isso também é importante considerarmos hoje.

Muitas vezes nós olhamos para o passado, para ações, atitudes, que tivemos que falamos: "nossa, porque que eu fui fazer aquilo?" E é extremamente natural que aquilo possa servir de referência para daqui em diante, para aquilo que vamos fazer. Então a educação é importante e a experiência também.

Agora é sua vez. Qual é a maneira que você faz para identificar os seus pontos fortes e fazer com que eles trabalhem, de certa maneira, para você? E é importante lembrarmos que quando conseguirmos ter mais clareza sobre quem somos nós, porque fazemos tais coisas, vamos ter uma vida mais produtiva, mais eficiente e mais bem-sucedida. Quem não quer ter tudo isso?

Eu acabei de dizer que não existe fórmula mágica, mas espero que esse curso consiga fazer essas provocações e que você crie conexões entre a sua realidade com os exemplos que vamos ver e comece a criar maneiras de melhorar os seus pontos fortes e também lidar melhor com eles.

Anatomia de um ponto forte - Construir uma vida ao redor dos pontos fortes?

No vídeo anterior nós conhecemos um pouco sobre o Warren Buffett e a ideia de compartilhar tudo isso com você era para entrarmos em uma pergunta muito importante: do que eu preciso para construir minha vida ao redor dos meus pontos fortes também?

Eu não quero dizer que eu tenho o objetivo de ser influente nos negócios e tal como o Warren Buffett, mas eu quero viver uma vida com propósito, fazer as coisas que eu gosto, ter mais paciência e outras coisas, outras características que podemos admirar em outras pessoas, sejam elas influentes, conhecidas mundialmente, ou sejam pessoas do nosso círculo de amizade que convivemos diariamente e em quem podemos apreciar esses pontos fortes.

Você já deve ter ouvido em algum momento da sua vida: tire proveito dos seus pontos fortes e administre os seus pontos fracos. Na teoria faz todo sentido, mas quando vamos para a prática, ficamos com aquela dúvida: mas como eu faço isso? Construir uma vida focada nos pontos fortes será sempre uma tarefa desafiadora que envolve diferentes variáveis, como, por exemplo, a autoconsciência, o nosso nível de maturidade, as oportunidades que conseguimos aproveitar ou não no decorrer da nossa caminhada, da nossa jornada e também as pessoas com quem convivemos.

Esses são alguns dos pontos que precisamos considerar quando falamos de pontos fortes e como podemos ter uma vida mais plena. Isso também pode interferir, porque se eu não tenho uma consciência mais aguçada, eu vou trabalhar um mês em um negócio, no outro mês em um outro, no outro mês em um outro porque falta algo para preencher aquele vazio que eu tenho, que é, de repente, descobrir qual é a minha paixão, qual é a minha missão de vida. Eu nasci para trabalhar com tal coisa.

Se eu não tenho essa consciência, nós vamos passando pela vida como meros espectadores quando, na verdade, nós precisamos ser o protagonista. O nível de maturidade também é fundamental. Afinal de contas a maturidade não está relacionada apenas com a questão de idade, mas muito mais com a questão das experiências que temos, com as lições que conseguimos extrair de tudo aquilo que vamos tirando do nosso dia a dia.

As oportunidades também. Muitas vezes elas vêm mascaradas de desafios. Parece muito difícil, mas se insistimos, se focamos naquilo, podemos ter boas surpresas quando ultrapassamos aquela questão de oportunidade, de incerteza e vemos que pode ser realmente algo que vai acontecer.

E também as pessoas com quem convivemos. Isso também pode interferir no descobrimento dos nossos pontos fortes, porque se convivemos com pessoas que só reclamam, que nunca nada está bom, qual é a tendência que podemos ter? Também de ficar ali, sempre tudo está ruim, a política está ruim, o mundo está ruim, o nosso universo está ruim, não quero mais ficar aqui, quando, na verdade, se estamos em contato com pessoas mais otimistas, que aceitam os desafios de uma maneira mais proativa, nós também ficamos meio que motivados.

Que bacana, aconteceu um problemão, mas em vez das pessoas apenas se desesperarem, elas podem se desesperar porque às vezes alguma coisa nos deixa meio preocupados, teve uma atitude que foi: vamos resolver o problema.

Então comece a observar também quais são os tipos de pessoas que convivem com você. A ideia não é falar: "não fale mais com ela, não converse mais com essa outra pessoa", mas sim de que você tenha consciência de que eu adoro essa pessoa, adoro conversar com ela, mas tem alguns comportamentos que podem acabar interferindo no meu dia a dia e isso vai fazer com que nós nos afastemos dos nossos pontos fortes e com que nos desenvolvamos como pessoas.

E uma das ideias desse curso é fazer com que construamos uma nova imagem nossa baseada nos nossos pontos fortes. Você já parou para pensar, entre o primeiro vídeo desse curso e até agora, quais são os seus pontos fortes?

Se eu pedisse para você me mandar no fórum, você conseguiria responder essa pergunta? Então perceba uma provocação justamente para fazer com que você comece a refletir sobre quem você é e no que você é bom. "As pessoas me reconhecem por tal coisa" ou "eu me sinto bem fazendo tal coisa." E vale a pena lembrarmos que não adianta eu passar aqui todas as referências do mundo, falar de todas as pessoas que têm fortes características do ponto de vista de pontos fortes, se você não fizer a sua parte.

Sempre se lembre: para tudo isso dar certo, vai depender de uma única pessoa, que é você. Então para eu ter sucesso na minha vida, para eu conseguir aflorar, desenvolver os meus pontos fortes, vai depender única e exclusivamente de mim. Nós vimos que tem outras interferências, mas por isso é importante nós tomarmos as rédeas da nossa vida para não passarmos por ela achando que somos meros espectadores. Não, nós somos o protagonista. Nós temos uma missão para cumprirmos, então o que você faz aqui?

Vale a pena falarmos também que saber distinguir os seus talentos naturais das outras coisas que você pode aprender é importante, porque se, por exemplo, alguém dança muito bem um estilo de dança, vamos supor a dança do ventre. Mas espera, essa pessoa nasceu assim ou ela foi na escola, fez aula e tudo mais?

Ou uma pessoa que tem uma dialética muito boa, fala de uma forma muito fluida, todo mundo presta atenção no que ela está falando. Será que é um dom natural que ela tem ou ela consegue fazer tudo isso porque foi em uma escola, em um lugar onde tinha um curso de oratória e aprendeu?

Então nós também precisamos identificar isso porque eu posso ser boa nisso. Se eu quero ser boa em mais coisas ou me aprofundar nisso, eu preciso buscar ferramentas para me ajudar, como os cursos da Alura que temos. Uma pessoa pode começar com um curso fazendo lógica de programação. Aí ela quer se aprofundar. Será que ela vai acordar um belo dia e: "nossa, eu tenho um dom para programar." Provavelmente ela vai ter que fazer vários cursos para poder entender. Então nós também precisamos ter clareza sobre o que nasceu com você e o que pode ser desenvolvido.

Os seres humanos são criaturas adaptáveis e se algo é realmente importante para nós, podemos ficar um pouco melhor em praticamente tudo, porque tem o elemento querer. Por exemplo: se uma pessoa faz aula de balé, ela gosta de dançar. Mas isso não significa que ela tenha intenção de dançar no teatro municipal, que é um lugar muito importante para a música e para a dança, mas ela gosta de dançar, então ela vai lá, faz as suas aulas, estuda, pratica e assim vai se devolvendo.

Mas isso não significa que ela vai entrar no Bolshoi. Pode ser que ela não entre. Ou, se ela se dedicar muito, muito, muito e atender vários requisitos ela consiga. Então às vezes eu dou esses exemplos porque senão achamos que: "puxa, não tenho o dom para dançar, então não vou dançar. Mas eu quero dançar, só que não vou dançar porque não sou boa nisso." Então lembre-se que precisamos também trabalhar essas questões das crenças limitantes que vamos falar em uma outra oportunidade do curso.

Mas voltando para o nosso contexto, qual é a diferença entre talento e ponto forte? Por que precisamos entender qual é a relação que existe entre esses dois aspectos? Porque senão nós vamos perder muito tempo, na verdade. Se eu acho que posso aprender tudo, vou começar a fazer curso de tudo, de tudo e de tudo.

Então espera. Nós temos os nossos pontos fortes. Cada um tem, não adianta falar que não tem porque se você acha que não tem é porque não procurou direito. Então lembre-se: nós precisamos entender também qual a relação que tem entre talento e ponto forte porque algumas coisas são inatas, como, por exemplo, dança, em um estilo ela dança muito bem, mas quando vai para outro ritmo a coisa não fica muito boa, mas ela pode ser adquirida com a prática.

Porque senão nós falamos: "eu gosto de jogar futebol, mas não sei jogar futebol." Então vai fazer aula, vai se dedicar e depois você avalia se faz sentido continuar ou não, mas nós sempre temos que ter também essa consciência de que algumas coisas vão nascer conosco. Alguém pode ser muito bom em andar de skate, surfar, nunca fez curso e a pessoa surfa e outras pessoas tem que fazer anos e anos para conseguir se desenvolver. Então perceba que nós sempre temos a oportunidade de buscar o que almejamos.

Então, por exemplo, ter novas ideias, ter uma comunicação mais fluida e ter um ouvido ativo podem ser talentos naturais que vamos desenvolvendo ao longo da nossa existência. Então imagine que a Juliana, que é uma personagem que vamos tratar no curso, olha e fala: "eu quero estudar sistemas de informação."

O que acontece? Embora tenha pessoas que têm esse perfil e um nível de conhecimento muito bom, então ela vê as coisas de forma intuitiva, vê e faz coisas maravilhosas, no caso da Juliana, ela falou: "eu quero estudar sistemas de informação porque eu quero programar." E foi o que ela fez. Ela começou a fazer o curso e se formou.

Só que parece que a universidade não foi o suficiente. Ela precisou aprender outras coisas, como linguagem de programação. Então perceba que por mais que ela tivesse talento em lidar com números, com lógica, ela precisou se profissionalizar, buscar outras ferramentas para adquirir conhecimento e com isso foi criando os seus pontos fortes.

Então vale a pena lembrarmos que o conhecimento é quando aprendemos alguma coisa. Dificilmente nós vamos entrar em um curso, seja na Alura ou em qualquer lugar, de uma maneira e sair da mesma maneira, porque o conhecimento é o resultado de tudo o que conquistamos conforme vamos nos dedicando.

Então quando aprendemos coisas novas, vamos desenvolvendo técnicas que facilitam o nosso trabalho, como, por exemplo, a Juliana aprendeu arquitetura de software, viu técnicas de gestão de projetos focadas na agilidade e nós percebemos que quando combinamos talento, conhecimento e técnica, nós criamos os nossos pontos fortes, porque se tem um bug ou um projeto bem complexo as pessoas vão procurar a Juliana porque ela se esforça, estuda, se dedica e as pessoas acabam observando isso como um ponto forte e se sentem mais seguras em entregar isso para ela.

E nós fazemos uma comparação com os vendedores naturais. Acabei de dizer para você que tem coisas que nascem conosco e outras que precisamos desenvolver. Mas no caso desses vendedores naturais nós temos um exemplo clássico do Silvio Santos, que começou como feirante há muitos anos atrás e foi construindo um grande patrimônio entre empresa de cosméticos, de televisão e se formos ver ele começou naquela época do seu jeito, explorando os pontos fortes, os talentos que tinha e conforme a maturidade e tudo aquilo que vimos, hoje ele construiu essa imagem, essa pessoa que ele é.

Então será que as pessoas têm consciência sobre quais são os seus talentos? Essa pergunta é para você. Mas eu já adianto que geralmente as pessoas não têm consciência. E com a prática tudo pode ser aprendido. Acabei de falar para vocês. A Juliana entrou na faculdade, começou a fazer os seus cursos de programação e concluiu o curso. Só que temos que tomar cuidado, porque se nós achamos que podemos aprender tudo, isso pode nos deixar na nossa zona de conforto, a falsa sensação de que está tudo bem.

"Eu tenho que saber essa linguagem, mas tudo bem, depois eu aprendo." Então nós também precisamos lembrar que a prática faz parte desse processo todo porque nós temos uma porção finita de tempo para investir em nós mesmos. Então se não tivermos um objetivo, "eu preciso aprender determinada linguagem de programação porque isso vai ser importante na minha carreira. Eu vou fortalecer o meu ponto forte como programador", por exemplo, temos que lembrar que temos tempo.

Eu posso querer fazer um curso. Você entra na faculdade e geralmente tem 4 ou 5 anos para concluir aquele curso. Você pode ficar 7, 10, 20 anos se você quiser, mas olha quantas oportunidades você vai deixar de receber, talvez, por não ter concluído tudo aquilo que você tinha para fazer. Então o tempo também é um elemento importante quando falamos de aquisição de talentos e desenvolvimento de pontos fortes.

Sobre o curso Pontos fortes parte 1: descubra os seus e aprenda a gerenciá-los

O curso Pontos fortes parte 1: descubra os seus e aprenda a gerenciá-los possui 100 minutos de vídeos, em um total de 39 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Softskills e carreira em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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