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Modelagem de banco de dados: entidades, relacionamentos e atributos

Banco de dados - Apresentação

Olá, meu nome é Daniel Siqueira, instrutor na Alura e quero te dar as boas-vindas ao nosso curso de modelagem de banco de dados relacional: entidade, atributo e relacionamento.

Audiodescrição: Daniel é um homem de pele clara, olhos castanhos e cabeça raspada. Usa óculos de grau, headset e uma camiseta amarela. Está sentado em uma cadeira gamer e usa um microfone em um braço articulado. Ao fundo, prateleira com livros e outras decorações em uma iluminação verde.

Esse curso foi feito para você que quer dar seus primeiros passos no estudo do mundo de banco de dados.

Nós utilizamos banco de dados para tudo no mundo de tecnologia, portanto, vamos aprender os principais conceitos, essa base para que você consiga aprofundar nos seus estudos.

O que vamos aprender?

Nesse curso vamos acompanhar a Marta que é uma especialista em banco de dados e começou a trabalhar no Clube do Livro, um e-commerce que vende livros e artigos relacionados à leitura.

Mas, ela não vai trabalhar sozinha. Ela vai ter uma equipe com a qual vai compartilhar o seu conhecimento.

Marta vai explicar o que é a modelagem de dados, e em particular, a modelagem de dados conceitual, que é o primeiro passo que damos na modelagem de dados.

Também vai explicar a diferença entre a modelagem de banco de dados e o SGBD (Sistema Gerencial de Banco de Dados). Vamos entender em detalhes essas diferenças.

Além disso, vamos utilizar um software para fazer esse modelo, que é o _BrModelo. Vamos ensinar também como fazemos a instalação e muito mais.

Também vamos aprender conceitos superimportantes, como, por exemplo, do mini-mundo, que é um recorte do mundo real. Exploraremos como fazer esse recorte, como transfere isso para o mundo dos bancos de dados.

Vamos desenvolver a habilidade da abstração, que é resumir os principais pontos para transferir para o nosso modelo. Por fim, vamos aprender conceitos superimportantes, como, por exemplo, a cardinalidade.

Vamos para o nosso _BrModelo, te apresentar o projeto que vamos aprender a desenvolver.

Com ele, vamos entender o que são entidades, entidades fortes, entidades fracas, como representamos isso no _BrModelo. Também entenderemos como representamos os relacionamentos entre as entidades e o que são esses números entre os parênteses que são as cardinalidades.

Diagrama de entidade e relacionamento do banco de dados do Clube do Livro. É constituído por 4 retângulos simples e 3 retângulos duplos que contém os substantivos das entidades interligados por meio de 4 losangos que contém verbos de relacionamento. Cada entidade possui vários círculos que representam seus diversos atributos e um par de números entre parênteses que representam sua cardinalidade. Os relacionamentos das entidades formam as seguintes frases: cliente faz pedido (1,1 e 0,N); pedido contém livro (1,N e 1,N); livro pertence editora (1,N e 1,1); livro existe estoque (1,N e 0,1). Além disso, existem duas entidades, "pessoa física" e "pessoa jurídica" que se interligam a entidade "Cliente".

Existem alguns tipos de cardinalidade:

Tudo isso vamos aprender nesse curso. E não só isso, aprenderemos o que é cardinalidade mínima, cardinalidade máxima, o que são os atributos de cada entidade, como representamos, o que é uma chave primária, o que é uma chave parcial.

Note quantos conceitos vamos aprender nesse curso! Esses conceitos são fundamentais para que você prossiga na sua jornada de estudo em tudo que envolve banco de dados.

Conte conosco, faça os exercícios e acompanhe os "Para Saber Mais", pois tudo foi feito com muito carinho para que você construa uma base bem legal e consiga prosseguir nos seus estudos. É isso, nos encontraremos no próximo vídeo!

Banco de dados - Clube do livro

Vamos começar com Marta, uma especialista em banco de dados que acaba de ser contratada pelo Clube do Livro, um e-commerce dedicado à venda de livros e artigos relacionados ao universo da leitura.

Com crescimento acelerado, o Clube do Livro decidiu que precisa estruturar e criar seu próprio banco de dados.

Modelagem de dados

Marta fará parte de uma equipe esta tarefa. Embora contratada como especialista, trabalhará em colaboração com vários profissionais, incluindo Pedro, que já tem experiência prévia com a criação de bancos de dados. Com base nesta experiência, Pedro sugeriu trabalhar com um software, MySQL ou Oracle.

No entanto, Marta destacou a importância de um passo fundamental antes de realmente criar o banco de dados: a modelagem de dados. O que exatamente isso significa?

A modelagem de dados é o processo pelo qual visualizamos, obtemos insights e fazemos a concepção dos dados antes da criação efetiva do banco de dados.

Isso porque não podemos inserir dados no servidor ou na nuvem de qualquer maneira. Precisamos ter um plano para proceder de maneira inteligente.

Usaremos texto, diagramas e símbolos para garantir que tudo esteja bem estruturado, evitando desperdício de espaço e ambiguidades. Através da modelagem, podemos criar o banco de dados da melhor maneira possível.

Desenvolveremos um modelo que chamamos de conceitual, também conhecido como modelo domínio. Ambos os termos são encontrados na literatura.

Este modelo conceitual foca no entendimento dos requisitos do sistema e também do negócio.

Afinal, o primeiro fundamental é entender como o negócio funciona para, depois, estruturar o banco de dados - não ao contrário.

Faremos uma representação visual que será fundamental para obter insights e compreender o funcionamento do negócio.

Para quem está começando agora, esses passos podem parecer um pouco abstratos, pois começamos a modelagem entendendo o negócio. Porém, essa etapa de modelagem de dados conceitual é crucial para todas as pessoas que trabalham com dados, como administradores de bancos de dados (DBAs), cientistas de dados, analistas de sistemas e pessoas desenvolvedoras.

Nesse curso, vamos focar na modelagem de dados conceitual, embora existam outros tipos, como a modelagem lógica e física.

Como as empresas tendem a cada vez mais precisar de estruturas de dados inteligentes para fundamentar suas decisões estratégicas, é fundamental começar entendendo muito bem como funciona essa etapa da modelagem de dados conceitual.

Banco de dados - Entendendo o SGBD

De fato, o que Pedro sugeriu como primeiro passo, na verdade, está muito ligado ao SGBD. Mas o que significa essa sigla SGBD?

O que é SGDB?

Essa sigla significa Sistema Gerencial de Banco de Dados. A inicial de cada palavra dessa forma a sigla SGBD.

Como o próprio nome sugere, o SGBD é quem gerencia o banco de dados.

Ao destrinchar um pouco mais a palavra "gerencial", podemos entender que ele irá incluir dados, alterá-los, ou até fazer consultas através de uma interface mais amigável para a pessoa usuária.

Isso quer dizer que tudo que fazemos em um banco de dados tem que passar pelo SGBD. Por exemplo, se você quiser salvar um dado no HD, na nuvem ou fazer alterações, tem que usar um SGBD para fazer isso.

É por isso que é tão comum no dia a dia das empresas, as pessoas referirem-se ao SGBD como banco de dados. Elas confundem um pouco esses dois conceitos.

Você provavelmente já ouviu ou vai ouvir alguém falando assim: "eu trabalho com o banco de dados da Oracle", "eu trabalho com o banco de dados do MySQL". Mas, na verdade, o que a pessoa deveria falar corretamente é: "eu trabalho com o SGBD da Oracle", "eu trabalho com o SGBD do MySQL".

O banco de dados é o banco de dados. O MySQL ou Oracle são apenas softwares que aquela pessoa utiliza para gerenciar o banco de dados, por isso, é comum as pessoas fazerem essa confusão.

Claro que a ideia não é que você saia corrigindo as pessoas por aí, mas é importante que você saiba, porque você está fazendo um curso para entender bem os conceitos. Agora, você sabe que, na verdade, o banco é o banco e o SGBD é como nós manipulamos esse banco.

Trouxemos para você uma lista dos SGBDs mais utilizados no mercado para se acostumar com os nomes:

Isso quer dizer que só temos esses? Não, esses são apenas os que trouxemos para que você conheça, mas existem vários no mercado.

Onde utilizar um banco de dados?

E onde encontramos essas aplicações? Onde teremos um banco de dados, um SGBD para gerenciar esse banco de dados? Em quantas aplicações podemos pensar?

Será que é importante ter um gerenciamento em uma biblioteca? Entender quais livros estão ou não no estoque da biblioteca, se estão emprestados ou não, qual é a quantidade? É fundamental.

No mercado, será que é importante ter um controle da clientela, das mercadorias e tudo mais? Claro que sim.

Atualmente, qualquer aplicação empresarial que você possa pensar necessita ter um banco e um SGBD para fazer esse gerenciamento.

É bastante importante entender dois pontos. Vamos trabalhar com o passo anterior ao SGBD, que é a modelagem de dados conceitual. Ela está muito ligada ao alto nível. Já o SGBD está ligado ao baixo nível.

Você pode pensar "então o modelo de dados conceitual é muito superior? Alto nível." Só que não.

Em tecnologia, geralmente, utilizamos esses termos, alto nível e baixo nível, ligados à forma como nos comunicamos.

O alto nível está mais relacionado com a linguagem da pessoa usuária, ou seja, a linguagem do ser humano. Já o baixo nível, está mais ligado à linguagem das máquinas.

Mas ambos os níveis têm suas vantagens e suas desvantagens. A linguagem de alto nível tem a vantagem de estar mais próxima da linguagem humana, enquanto a de baixo nível, por vezes, apresenta um ganho em eficiência e outros aspectos.

Como o SGBD é o responsável pelas alterações reais no banco de dados, ele está mais associado à linguagem de baixo nível.

Próximos passos

Foi nesse momento que Pedro e toda a equipe de Marta compreenderam a diferença entre o modelo de dados conceitual e o SGBD. Também entenderam como é importante que nós primeiro realizemos a modelagem antes de efetivamente partir para o SGBD.

Posteriormente, Pedro perguntou para Marta se haverá algum software específico para realizar essa modelagem, já que ele queria se preparar. Porém, Marta informou que essa discussão seria deixada para mais tarde. Aprenderemos sobre isso no próximo vídeo.

Sobre o curso Modelagem de banco de dados: entidades, relacionamentos e atributos

O curso Modelagem de banco de dados: entidades, relacionamentos e atributos possui 112 minutos de vídeos, em um total de 58 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de SQL e Banco de Dados em Data Science, ou leia nossos artigos de Data Science.

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