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Cores: sistemas básicos e paletas

Introdução à teoria da cor - Introdução

Sejam bem-vindos ao Curso de Fundamentos da Teoria da Cor. Nesse curso, eu vou estar mostrando para vocês como trabalhar com o sistema RGB e com o sistema CMYK, como criar um sistema básico das cores RGB, mostrando as cores primárias e as secundárias, e o mesmo com o CMYK.

Em seguida, eu vou mostrar a diferença entre esses dois sistemas e como criar um círculo cromático básico utilizando o sistema CMYK. Esse círculo cromático básico vai ter 12 cores. Dentro dele eu vou indicar as cores primárias, as cores secundárias e as cores terciárias.

Entendendo esses três grupos, eu vou pular para a apresentação das cores complementares, ainda assim usando esse círculo cromático simplificado. Vou mostrar alguns exemplos de pintura utilizando as cores complementares, e então pular para um estágio um pouco mais complicado, que vai ser de trabalhar com a escala tonal de cada uma dessas 12 cores.

Começando com a dessaturação utilizando o cinza, a iluminação dessas cores utilizando o branco e o escurecimento dessas cores utilizando o preto. Aprendendo as cores primárias, secundárias e terciárias, o que são cores complementares, e trabalhando com a escala tonal dessas cores. Tem tudo isso, então eu consigo passar para a criação de um círculo cromático um pouco mais completo.

Vou estar criando as cores primárias nele, secundárias, terciárias e criando uma escala tonal para cada uma dessas cores. Tendo esse círculo cromático completo criado, eu vou mostrar como dividir ele em dois grupos: as cores quentes e as cores frias.

Para então estar trabalhando com algumas paletas bem comuns, como a paleta monocromática, a paleta complementar, a paleta análoga e a paleta de tríade.

Com isso eu fecho esse curso de Fundamentos da Teoria da Cor. Existe muito mais para se explorar dentro desse universo de cores, mas esse é o essencial. Aquilo que realmente vocês precisam estar sabendo para estar pintando, colorindo e usando as cores de uma forma mais consciente no trabalho de vocês.

Então vamos pular para a primeira aula. Até lá!

Introdução à teoria da cor - RGB e CMYK

Olá pessoal! Sejam bem-vindos à primeira aula do curso de Teoria da Cor. Eu tenho certeza que todos vocês que estão assistindo esse vídeo, para não dizer todos, já se perguntaram:

"Poxa! Quais cores eu uso para fazer uma pele negra? Ou uma pele branca ou uma pele morena? Que azul eu uso para pintar o céu? Ou qual verde eu escolho para fazer tal planta?"

Esse tipo de pergunta é mais comum do que vocês podem imaginar entre os artistas. É na verdade, extremamente comum. Toda vez que nós vamos começar um projeto novo essa pergunta vem à nossa cabeça.

E o motivo é muito simples: hoje em dia nós temos uma variedade quase que infinita de cores, especialmente quando trabalhamos no meio digital. Você tem muito mais opção. É bem difícil. É complicado escolher aquela tonalidade perfeita, aquela tonalidade que vai se encaixar muito bem na composição.

E para sempre conseguir encontrar essa tonalidade, é importante fazer vários estudos, vários testes, e para conseguir isso com sucesso é importante conhecer pelo menos o básico da teoria da cor. Não precisa saber muito para conseguir dominar e controlar as cores na sua composição, mas é preciso estudar um pouco para entender o básico pelo menos.

Quando eu digo básico, eu quero dizer que é interessante que vocês saibam como criar um círculo cromático, que vocês saibam quais são as cores primárias, as secundárias e as terciárias, além das cores complementares e como harmonizar essas cores na composição.

Qualquer um que parou para explorar um pouquinho sobre teoria da cor - eu tenho certeza que vocês se depararam com esses dois sistemas: o RGB e o CMYK, que são os dois mais populares.

O RGB nós usamos no digital. Ele é um sistema também conhecido como sistema de adição e ele acontece como somatório de luzes. Então eu não trabalho com pigmento ou com uma cor física, eu trabalho sempre com luzes no RGB. Por isso ele é o sistema que está presente nos monitores, na TV, tela de celular ou até em luzes.

Por outro lado, nós temos o CMYK, que é exatamente o oposto: é o sistema de cor feito para se misturar pigmentos, para você trabalhar com a cor física, e ele é muito usado no tradicional. Você deve estar se perguntando agora: "Poxa, qual o melhor? Qual eu deveria escolher para prender? Ou qual é a diferença entre eles?".

Não tem melhor ou pior, eles são bem diferentes. Na verdade, se eu for trabalhar com digital é interessante que você saiba o RGB e se for trabalhar com o tradicional é importante que você saiba o CMYK.

O negócio é que, hoje em dia, o meio digital já “engoliu” o tradicional. Por mais que você pinte no tradicional, você vai querer digitalizar o seu desenho e o oposto também acontece. Por mais que você só viva no digital e só pinte no computador, vai chegar uma hora que você vai precisar imprimir a sua pintura.

Então a minha recomendação é: conheça os dois, pelo menos um pouquinho de cada, para você conseguir navegar entre eles. Claro que se você for trabalhar predominantemente no digital, é importante que você conheça um pouco mais o RGB. Se você for trabalhar mais em tradicional, é importante que você conheça um pouco mais o CMYK. Mas nunca se esqueça do outro.

A diferença entre eles: o RGB você vai ter o somatório das cores por meio da luz. Ele é chamado de sistema de adição porque sempre que eu somo uma cor com a outra, eu vou obter um resultado mais claro, e somando as três, eu vou ter o branco. No RGB, o branco é a presença de todas as cores e o preto a ausência de todas.

No CMYK é o oposto. Sempre que eu somar uma cor com a outra, eu vou obter uma de tonalidade mais escura. Quando eu somar as três, eu vou ter o preto. Aqui na sigla, CMYK, o “K” representa a cor preta.

E foi adicionado o preto nesse grupo porque para fazer o preto, você precisa misturar essas três cores, ou seja, você gasta muito pigmento. Vale mais a pena usar diretamente o preto, que é o pigmento mais barato. Por isso que nas impressoras, você vai ter essas três cores mais o preto.

E no tradicional, quando você for misturar alguma cor na tinta, você não vai gastar os tubos de azul, magenta e amarelo, que você tem. Você vai pegar um preto para economizar tinta. Então o preto foi adicionado exatamente para isso, para simplificar e baratear.

Vamos dar uma olhada agora em como fazer cada um desses sistemas, tanto o RGB quanto o CMYK. Lembrando que eu vou estar fazendo eles aqui no Photoshop.

Introdução à teoria da cor - Sistema RGB

Para o sistema CMYK, vai ser um pouco diferente do RGB. Enquanto o RGB trabalha com a mistura das cores usando a luz, o CMYK trabalha com a mistura das cores usando o pigmento. Então, dessa vez eu vou pedir que vocês imaginem uma paleta de cor, tipo aquelas que os pintores usam, e três tubos de tinta: o azul ciano, o magenta e o amarelo.

Com três tubos de tinta não dá para fazer uma pintura, vamos precisar fazer algumas misturas para conseguir uma variedade maior de cores. Usando as três cores primárias do sistema CMYK, que seriam o ciano, o magenta e o amarelo, vamos conseguir criar qualquer cor, todas as cores.

Vamos supor que você queira fazer um azul mais escuro: você vai jogar o azul ciano na sua paleta, vai colocar também o magenta, vai misturar as duas cores e o resultado vai ser esse azul mais escuro. Notem que dessas três cores primárias - o azul ciano, o magenta e o amarelo, também não tem o vermelho. Muito provavelmente, você vai precisar do vermelho.

Para criar o vermelho, basta misturar o magenta com o amarelo e o vermelho vai ser obtido. E se você precisar do verde? Para fazer o verde, basta você misturar o amarelo com o azul ciano, você vai conseguir o verde. Também dá para conseguir o preto. Para isso, basta você misturar as três cores. Vai usar o ciano, o magenta e o amarelo. Com isso vai ter o preto.

Então lembre-se: o sistema RGB vai misturar as cores pela luz, enquanto que o sistema CMYK vai misturar as cores pelo pigmento. É por isso que esse sistema é mais comum no tradicional, já que você trabalha com pigmento.

Agora, nada te impede de você usar o CMYK também no digital, basta você alterar a configuração no programa que você estiver trabalhando. Normalmente isso é feito quando se precisa fazer uma impressão de um trabalho digital.

Eu não vou entrar nesse ponto, o foco e objetivo desse curso é a teoria da cor para pintura, para pintar e para fazer uma pintura ou para colorir um desenho. Então aqui eu não vou estar abordando técnicas de impressão.

No próximo vídeo eu vou mostrar como fazer esse sistema CMYK aqui no Photoshop. Então, até lá, pessoal!

Sobre o curso Cores: sistemas básicos e paletas

O curso Cores: sistemas básicos e paletas possui 169 minutos de vídeos, em um total de 39 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Pintura Digital em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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