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Azure Cloud: criando um servidor com banco de dados para receber uma aplicação

Computação na nuvem e Azure - Apresentação

Olá! Meu nome é Marcelo Bertho, e serei o seu instrutor ao longo deste curso de Microsoft Azure Cloud.

Marcelo Bertho é uma pessoa de pele clara, olhos escuros e cabelos escuros curto. Usa bigode e cavanhaque, veste uma camiseta preta lisa. Ao fundo, há uma parede com uma cortina na cor branca com a iluminação azul gradiente.

Você sabe o que é Cloud ("Nuvem")? Computação na Nuvem? Neste curso vamos aprender um pouco sobre os seguintes tópicos:

Assim, vamos entender o motivo das pequenas, médias e grandes empresas e startups estarem migrando os recursos computacionais para a Cloud.

Ao longo deste curso, pegaremos uma aplicação de matrícula escolar - feita em outro curso da Alura, isto é, vamos pegar o código pronto - e criaremos a estrutura na Azure para colocar essa aplicação no ar.

Ou seja, vamos criar uma conta na Azure, uma máquina virtual e um banco de dados e aplicar as configurações necessárias. Em seguida, faremos o deploy da aplicação para rodar e ser responsiva pela internet.

Lembrando que a aplicação estará na nuvem, na cloud da Microsoft Azure. Vamos preparar ponta a ponta da infraestrutura e receber a aplicação.

Se inscreva no curso e te espero nos próximos vídeos!

Computação na nuvem e Azure - Computação na Nuvem

Olá! Neste vídeo, iniciaremos o curso de Computação na Nuvem, com o Microsoft Azure.

Computação na Nuvem

A computação em nuvem é a entrega de recursos de TI sob demanda por meio da Internet, com definição de preço de pagamento conforme o uso.

Em vez de comprar, ter e manter datacenters e servidores físicos, você pode acessar serviços de tecnologia.

Anos 2000: a tecnologia cloud computing passa a ganhar força ao ser oferecida comercialmente.

Em 2006: surgimento do AWS, permitindo que empresas e indivíduos alugassem computadores virtuais. Esse conjunto de serviços incluía armazenamento, computação e rede, tudo baseado em nuvem.

Em 2008: lançamento do Google Cloud Platform (Google)

Em 2010: lançamento do Microsoft Azure (Microsoft)

Em 2007Netflix lança seu serviço de streaming de vídeo, usando a nuvem para transmitir filmes e outros conteúdos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela 451 Research , nos próximos anos, 90% das organizações devem usar algum tipo de serviço de computação em nuvem.

A computação na nuvem surgiu para mudar o cenário de data centers. Antes comprávamos recursos, como, por exemplo, um novo servidor. Assim, era aberta uma compra importada que geralmente demorava cerca de 60 dias para recebermos o recurso.

Ao receber os recursos, era necessário fazer a instalação ou alocá-lo em um data center. As empresas alocavam espaços para armazenar recursos, como o computador ou roteador de rede.

Com isso, de repente tínhamos recursos computacionais para usarmos na empresa e precisávamos ter mais recursos para nos auxiliar. Portanto, era aberta mais uma ordem de compra, aguardar a data de entrega do recurso ou serviço e instalar.

Esse era o cenário antes da computação da nuvem. Logo, a ideia é facilitar essa situação.

O cloud computing passou a ser fornecido no mercado de tecnologia no ano 2000. Mais especificamente, o primeiro provedor de computação na nuvem foi a AWS (Amazon Web Services), em 2006.

Inicialmente, o objetivo era casa de usuários principalmente nos Estados Unidos. Antes, as pessoas tinham notebooks sem muitos recursos.

Caso quisesse aumentar o recurso para rodar ou instalar algum programa, ao invés de ir até uma loja comprar, era possível pegar o recurso ocioso (antigo) com conexão à internet, criar uma conta na AWS, alocar recursos e alugar as máquinas por horas de uso.

O tipo de cobrança é bem interessante, não é cobrado o uso do computador, e, sim, a hora de uso do computador ou banco de dados.

Analisando esse movimento da AWS no mercado, o Google lançou o Google Cloud Platform (CGP). Mais adiante, ao analisar esse novo recurso da GCP, a Microsoft inaugurou a sua primeira cloud, a Microsoft Azure.

Em 2007, a Netflix se tornou o primeiro case comercial de sucesso usando computação na nuvem. Como sabemos, a Netflix nos fornece streaming de vídeos, considerado um processamento pesado. E foi oferecido em uma cloud.

Portanto, foi o primeiro caso de sucesso que mostrou que a computação na nuvem veio para ficar. Atualmente, temos bastantes recursos usados na nuvem. Inclusive, há pesquisas da 451 Research que informa que 90% das empresas de tecnologia usaram algum tipo de serviço na nuvem.

Características da Computação da Nuvem

Quais as vantagens de ter uma computação na nuvem?

Como mencionado, antigamente era cerca de 60 dias para receber o servidor importado, um banco de dados ou storage. Agora, com a facilidade na criação de recursos, em questão de minutos conseguimos ter um recurso disponível para o uso.

São muitos recursos, não são somente os de banco de dados e computação, os provedores de cloud oferecem máquinas virtuais, soluções para Inteligência Artificial, Big Data, entre outros artifícios.

Exemplificando, na Azure, temos mais de 200 recursos oferecidos dentro da grade de recursos computacionais.

Outro ponto importante é a facilidade na escalabilidade. Lembrando do cenário anterior, em que esperávamos uns meses para receber um recurso computacional, vamos supor que fizemos o cálculo de custo e compramos um recurso para uma aplicação.

É esperado que essa aplicação tenha um milhão de requisições por minuto. Porém, para a nossa surpresa ela passa a ter dez milhões de requisições por minuto. O que acontece com o servidor comprado para aumentar esse recurso?

Antes da Cloud, para ajustar isso seria necessário abrir mais uma ordem de compra e aguardar o tempo estabelecido para entrega da solicitação. Isso era um problema, porque o produto ficava sem o recurso por um longo período até a entrega.

Com a computação na nuvem, esse processo longo não é mais necessário. Em questão de minutos é possível incluir vários recursos na aplicação e esse é uma das maiores vantagens do cloud computing.

Além disso, outro ponto é o IAC, Infra as Code ("Infra como código"), codificar a infraestrutura como código. Há ferramentas, como Terraform e Cross Planning, que ao invés de precisarmos entrar em uma plataforma de cloud e iniciar a criação da máquina virtual ou banco de dados, incluindo campo por campo e os recursos, temos esses recursos como código.

Portanto, é um código HCL que possui entradas, por exemplo, as máquinas virtuais, em que informamos o tamanho da memória e de disco disponível, entre outras configurações.

É tudo muito bem documentado, além de termos o recurso com uma maior facilidade, conseguimos reutilizar o código para criar outras máquinas virtuais ou banco de dados.

Vamos entender um pouco sobre o Disaster Recovery ("Recuperador de desastres"). Antigamente, usávamos data centers para armazenar os computadores, mas e se acontecesse alguma coisa com esse data center? Por exemplo, um incêndio, alagamento ou ficar sem energia.

Antes, o serviço ficava simplesmente parado. Agora, com a computação em nuvem, isso é raro porque há a opção se ser multi-regiões na mesma cloud ou podemos colocar em regiões diferentes. Logo se tivermos problemas com algum servidor podemos alterar rapidamente para outro.

Podemos ser multi-cloud, com isso conseguimos usar o infra as code entre diversas nuvens, e ter uma maior qualidade na entrega de infraestrutura.

Outro ponto importante é o controle de custos, todas as clouds possuem relatórios e alarmes bons relacionados ao controle de custo.

Por exemplo, vamos supor que temos mil dólares para gastarmos em recursos mensalmente. Ao criarmos um recurso, a Azure já nos informa a estimativa de custo. Também, há diversos relatórios real time, para verificar o quanto está sendo gasto até aquele momento.

Antes da cloud, precisávamos ter uma fita de backups para posteriormente ser armazenado em um cofre. Com o surgimento da nuvem, isso não é mais necessário, a maioria dos recursos criados aparece uma opção para realizar o backup a cada uma semana, por exemplo.

Agora, vamos explorar um pouco sobre a Microsoft Azure.

Microsoft Azure

Tudo que vimos até o momento, também serve para a Microsoft Azure. Porém, ela também possui outras vantagens, como:

Muitas pessoas acreditam que a Microsoft Azure oferece somente recursos da própria Microsoft. Por exemplo, ao criar uma máquina virtual, acredita que vai ter apenas o windows server ou windows desktop, ou, que ao criar um banco de dados usará somente o SQL Server.

Isso é mentira. A Microsoft Azure oferece muitos recursos de máquina virtual, muitas distribuições de Linux, como Ubuntu, CentOS ou Red hat.

Há vários tipos de banco de dados, como Postgresql, MySQL, entre outros. Portanto, ao nos referirmos à Microsoft Azure, não necessariamente, é permitido somente produtos da Microsoft.

A Microsoft Azure é o segundo provedor de computação na nuvem usado no mercado atualmente. Desde seu surgimento, ela já cresceu e assumiu o segundo lugar de provedor mais usado. Um dos motivos para isso, é a diversidade de recursos de banco de dados e de inteligência artificial, como comentado anteriormente.

Há 200 recursos com a qualidade da Microsoft. Isso por a Microsoft ser uma das empresas pioneiras em tecnologia, logo trouxe esse conhecimento para dentro do produto da Azure.

Outro detalhe são as capacidades de armazenamento. A Microsoft Azure nos oferece uma máquina virtual com capacidade máxima de 128 núcleos de CPU e 3,5 Terabytes de memória. É bastante recurso para uma única máquina virtual, sendo que podemos ter várias dessas máquinas.

Já sobre a questão da integração, caso queira migrar de big data usando PowerBI para o PowerBI da Microsoft Azure, é simples e há ferramentas para efetuar essa migração.

Por exemplo, se tivermos um banco de dados SQL Server e desejamos migrar para o SQL Server na Azure. Há ferramentas para auxiliar o usuário nessas situações, de forma descomplicada.

Por enquanto, era isso que gostaria de passar para vocês. Espero que tenham gostado do conteúdo e agora entendam um pouco mais sobre o que é computação na nuvem, o que é Microsoft Azure e a sua significância no mercado.

Lembrando que temos um cenário fictício, em que a empresa TechApps nos contratou para fornecer uma tecnologia para rodar uma API numa infraestrutura. Claro que optamos pela Microsoft Azure, por ser o segundo maior provedor usado no mercado atual.

Espero vocês no próximo vídeo, porque nele criaremos uma conta na Microsoft Azure para usarmos neste projeto.

Muito obrigado, e espero vocês na próxima aula!

Computação na nuvem e Azure - Criando uma conta no Azure

No vídeo anterior, aprendemos os benefícios do uso da computação em nuvem. Nesta aula, vamos iniciar a criação da nossa conta do Azure, que irá nos guiar na geração de uma infraestrutura para o cliente Tech Apps, para fazermos o deploy de uma aplicação e vê-la responder pela internet passando por essa cloud.

No caso do instrutor, o sistema operacional usado neste curso é o Linux - Ubuntu.

Azure

No site do Azure, temos diversas informações. Descendo a página, em "Comece a colocar suas ideias em prática com os produtos e os serviços do Azure", há os grupos de recursos, como o IA + machine learning, computação, contêineres, etc. São os produtos disponíveis no Azure.

Do lado inferior direito da tela, temos um chat com o texto "Chat com Vendas", clicando nele será expandido uma aba em que podemos iniciar uma conversa com o chatbot do Azure.

No canto superior direito, clicamos no botão verde "Conta gratuita". Seremos redirecionados para uma tela intitulada "Crie na nuvem com uma conta gratuita do Azure", que contém diversas informações, também.

Como mencionado, o Azure nos fornece alguns dólares de crédito. Temos três caixas com as seguintes opções de serviços:

Na última opção, comunica que podemos usar duzentos dólares de crédito em 30 dias. Além disso, há informações que o Azure nos fornece doze meses de serviços populares e mais de 40 outros serviços gratuitos.

Descendo a página, há mais informações sobre os créditos, os meses, a quantidade de horas, o tipo de recurso fornecido, entre outras informações. Porém, vamos dar sequência na criação na conta.

Subindo a página, clicaremos no botão verde "Início gratuito", do lado esquerdo e abaixo do título da tela. Ao clicarmos no botão, seremos redirecionados para a tela de login da Microsoft.

Por já possui um cadastro, foi direto para a conta de login da Microsoft. Mas basta preencher os dados necessários, como nome e cartão de crédito. Este último é um campo obrigatório, já que caso acabem os duzentos dólares de créditos é necessário cobrar o custo adicional, se o usuário quiser seguir usando o serviço.

Para isso, é necessário entrar na conta da cloud e permitir a cobrança no cartão de crédito. Não é um processo automático.

Voltando ao login, caso já tenha uma conta, basta selecionar o botão "Entrar", no canto inferior direito. Na aba seguinte, temos a pergunta "Continuar conectado?", em que selecionaremos o botão "Sim".

Com isso, temos uma conta na Microsoft Azure.

Na tela do instrutor foi exibida uma tela informando que ele já possui uma conta no Azure. Caso já tenha também, basta clicar na opção "Usar uma assinatura existente em sua conta".

Após isso, somos redirecionados para a tela inicial da Microsoft Azure. Temos diversas seções, dentre elas: serviços do Azure, recursos, navegador, ferramentas, etc.

Vamos explorar melhor nos próximos vídeos, espero que tenham gostado deste conteúdo inicial. Na próxima aula, vamos analisar melhor essa interface, onde estão os recursos e o que significa cada divisão dessa interface.

É nessa interface do Azure que criaremos e configuraremos os recursos, e faremos consultas, dentre outras coisas.

Te espero na próxima aula. Até mais!

Sobre o curso Azure Cloud: criando um servidor com banco de dados para receber uma aplicação

O curso Azure Cloud: criando um servidor com banco de dados para receber uma aplicação possui 106 minutos de vídeos, em um total de 38 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Azure em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.

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