Como é trabalhar na Movile, na Alura e na iFood?
![Como é trabalhar na Movile, na Alura e na iFood?](https://www.alura.com.br/artigos/assets/uploads/2018/04/trabalhar-na-movile-alura-ifood1.jpg)
![Imagem de destaque #cover](assets/uploads/2018/04/trabalhar-na-movile-alura-ifood1.jpg)
Alguma vez você, que se interessa em tecnologia, pensou em como é ser parte de um time de devs em empresas com crescimento rápido e que usam as mais novas tecnologias e métodos de trabalhar?
Se você está curioso, continue lendo: nós batemos um papo bem legal com quatro pessoas que desenvolvem na Movile, na Alura e na iFood. Alexis, Esdras, Joviane e Yuri falam sobre a rotina deles, linguagens e ferramentas que usam e como foi o processo de chegada na empresa.
E, atenção aqui! Eles também compartilham dicas para quem quiser começar na área ou se candidatar para alguma vaga dentro das próprias equipes deles.
![Trabalhar na Movile, Alura, iFood](https://www.alura.com.br/artigos/assets/uploads/2018/04/trabalhar-movile-alura-ifood-1024x1024.jpg)
Conheça agora o dia a dia de pessoas apaixonadas por código e veja o que é importante para iniciar a carreira em programação!
Antes de tudo, vamos apresentar quem participou da conversa:
Alexis - programador full-stack na iFood que adora desafios com Java;
Joviane - desenvolvedora e líder na Alura, agora também mãe do Henri;
Esdras - programador full-stack na Movile que fugiu de empresas grandes para trabalhar lá e não se arrepende de nada;
Yuri - desenvolvedor na Alura que já quase mudou o mundo programando.
Como é trabalhar na Movile, na Alura e na iFood?
Alexis: Na iFood, é tudo muito rápido. O número de restaurantes que entram aumenta a cada mês e, com isso, o número de pedidos sobe exponencialmente. Então, temos de escalar, otimizar e cada vez fica mais desafiador do que era. O nosso time precisava evoluir muito rápido, mudando o back-end sempre.
Esdras: Faz 2 anos e meio que trabalho remotamente na Movile. O home office é incentivado desde que você seja transparente. Às vezes, alguém precisa trabalhar de casa por causa do trânsito ou outros assuntos, e isso não tem problema. Mas, ao mesmo tempo, acho que, quando puder, é sempre bom estar presente na empresa para compartilhar suas ideias com as pessoas.
Yuri: O que eu mais gosto em trabalhar na Alura (que faz parte do Grupo Caelum) é a diversidade de tarefas. Aqui já dei aulas presenciais de Java e de front-end, depois quis experimentar como era falar na frente da câmera e gravei alguns cursos para a Alura e, agora, faz uns 6 meses que voltei a ser dev. É uma trajetória muito legal.”
![Trabalhar na Movile, Alura, iFood](https://www.alura.com.br/artigos/assets/uploads/2018/04/trabalhar-movile-alura-ifood2-1024x768.jpg)
![Banner da Escola de Inovação e Gestão: Matricula-se na escola de Inovação e Gestão. Junte-se a uma comunidade de mais de 500 mil estudantes. Na Alura você tem acesso a todos os cursos em uma única assinatura; tem novos lançamentos a cada semana; desafios práticos. Clique e saiba mais!](assets/alura-matricula-maior-escola-tecnologia-brasil-mais-500-mil-estudantes/matricula-escola-inovacao-gestao-alura-saiba-mais-versao-mobile.png)
Quais tecnologias e ferramentas você usa no seu dia a dia?
Yuri:A plataforma da Alura é feita em Java. Do back, preciso saber Java 9 e o framework V-Raptor, que o pessoal desenvolveu aqui mesmo. Depois, de front, é HTML, CSS e JavaScript. Aqui não tem framework tipo React; é uma stack mais pura mesmo, mais clássica.
Esdras: Trabalho no time de Releases, que cuida das integrações com operadoras. Também mexo nos sistemas de integrações dos parceiros comerciais, parceiros de conteúdo, promoções, aplicativos e smartphones.
Joviane: JavaScript, Java e Swift. Como hoje também sou coordenadora de instrutores e revisores da Alura, usamos também vários conceitos de agilidade para o trabalho em time; não só o Scrum, mas o que for melhor para o momento específico.
Alexis: No dia a dia, 80-90% é Java e Springboot. Mas, de acordo com as soluções que são necessárias, usamos também Node, Scala, Go e outras linguagens. Depois, são os SDKs da Amazon, como EC2, que disponibilizam uma capacidade computacional segura e redimensionável na nuvem, por causa do grande consumo das filas SQS. Já na parte de cache, o ElastiCache e os bancos de dado são quase tudo em Redis. Também temos Aerospike e Apache Ignite.
Como foi o seu começo na empresa?
Alexis: Na conversa inicial do processo seletivo da iFood, me falaram o número de requests por mês que a plataforma tinha. Era alto e eu nunca tinha visto isso na vida. _Os problemas que tinham para resolver não eram nada parecidos com os quais eu já trabalhei_. Foi um desafio muito grande.
Esdras: Ao entrar na Movile, eu me sentia como uma criança dentro de uma bomboniere pela primeira vez: todos os doces que você ainda não comeu, mas já ouviu falar… Era assim com as tecnologias que, de repente, estavam ao meu alcance, e eu podia provar de tudo (risada).
Yuri: Entrei na Caelum 4 anos atrás como estagiário, quando estudava Sistemas de Informação na USP. O pessoal da faculdade advertia que quem trabalha em uma empresa acaba largando a faculdade por não ter tempo suficiente. Mas, era bem flexível e, sempre que precisava estudar, meu chefe entendia e até me incentivava a ir para a facul. O único problema era o sono (risada). No primeiro mês, fiquei bem cansado por estudar de manhã e trabalhar de tarde.
Joviane: Estava fazendo a Formação Java na Caelum e, no segundo curso, me falaram: você está mandando muito bem nas aulas, quer vir trabalhar aqui com a gente como dev e instrutora? E como sempre acreditei na educação em tecnologia, aceitei e comecei a programar e a dar aulas.
![Trabalhar na Movile, Alura, iFood](https://www.alura.com.br/artigos/assets/uploads/2018/04/trabalhar-movile-alura-ifood3-1024x683.jpeg)
O que uma pessoa precisa saber se quiser trabalhar como dev na Movile, iFood ou Alura?
Alexis: Uma pessoa nova deve saber Java – em específico, características do Java 8 e um pouco do Java 9 –, saber trabalhar muito bem com a API de completablefuture, programação assíncrona, thread pool... Precisamos disso e não tem como alguém entrar na iFood sem ter essa base, junto com o Spring. O resto dá para aprender rapidamente aqui_.
Esdras: É necessário ter conhecimento básico tanto de front como de back-end. A Orientação a Objetos é uma boa base, mas é possível aprender aqui dentro também. Para um estagiário ou funcionário, o mais importante é sempre estar estudando e pronto para pesquisar muito. O inglês é importante também: dependendo do cargo, às vezes precisamos nos comunicar com colegas ou parceiros estrangeiros, seja por escrito ou falando.
Yuri: Os pré-requisitos são diferentes, dependendo do cargo. Para uma vaga de estágio em programação na Alura, a pessoa basicamente precisa de vontade de aprender e saber lógica de programação. Se ela já tiver algum conhecimento básico das ferramentas que a gente usa aqui, como JavaScript ou HTML e CSS, é um diferencial. Para outras vagas de dev, seria Java, Orientação a Objetos, básico de SQL, PHP para back-end; e HTML, CSS, JavaScript para front.
Como começar na área de programação?
Esdras: Aprendam muito, não tenham medo de errar, e trabalhem sempre como um time e junto a outros times na empresa. Ninguém faz um sistema sozinho.
Yuri: Dê uma googlada, e veja o que outros mais experientes têm a dizer. Se você quer estudar computação, antes de se matricular, procure visitar cursos abertos das faculdades ou assistir a palestras para ter uma ideia melhor sobre o que você gosta. Na hora de buscar o emprego, visite as empresas das quais gosta, fale com os devs, conheça o ambiente.
Joviane: Não se desanime nas primeiras dificuldades. As pessoas falam que programar é fácil e, depois de algum tempo, até que é verdade, mas no começo pode ser desafiador, até você entender a lógica por trás. É só persistir.
Alexis: Ser programador significa exercer a criatividade o tempo todo: as ferramentas são um recurso, mas o que importa na hora de avaliar uma solução é uma visão geral: independente da linguagem e do framework, é preciso ter uma análise crítica para pensar no que você vai implementar para resolver um problema.
![Trabalhar na Movile, Alura, iFood](https://www.alura.com.br/artigos/assets/uploads/2018/04/trabalhar-movile-alura-caelum4-1024x1024.jpg)
E aí, gostou de conhecer um pouquinho da realidade do pessoal que trabalha com programação? Conheça os cursos da Alura e se aprofunde ainda mais neste universo!