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Premiere: processos de colorização e tratamento de imagem

Primeiros passos da colorização - Boas Vindas

Olá, galera. Tudo tranquilo? Meu nome é Danilo Máximo e estarei com vocês neste curso da Alura demonstrando formas e técnicas para trabalhar com a cor dentro do Premiere. Vamos passar desde a questão da correção em si, de pegar um material que foi gravado e ajustar possíveis problemas nessa imagem, cor secundária, como colocar um color grand no material, trazendo sentimento ou alguma outra proposta para o telespectador.

Iremos trabalhar com projetos específicos, com pequenos problemas para serem resolvidos. E ao final iremos trabalhar com um clip que eu montei indo a Brasília. Eu fiz as imagens, a correção e a colorização.

Com isso, vocês conseguem ver que tenho uma imagem não tão legal e outra com uma correção mais coerente. Qualquer dúvida, podemos debater no fórum da Alura. Espero que gostem do material e do curso.

Primeiros passos da colorização - Formatos do materiais

Quando começamos a trabalhar com colorização, nos deparamos com alguns formatos de gravação que são diferentes dos que estamos acostumados a ver quando estamos editando. Eu trouxe para o Premiere dois exemplos para mostrar as vantagens de cada. Tenho um arquivo que foi gravado em raw. Se você visualizar, parece um arquivo de imagem normal, porém dentro dele tenho todas as informações que foram feitas na hora da captação. Dentro das câmeras fotográficas de hoje em dia há um processador. Ele vai pegar a imagem captada e transformar em um arquivo. Nessa transformação, a imagem passa por processos que compactam a informação, fazendo com que eu não possa mexer com mais tranquilidade posteriormente.

Porém, quando gravo em raw, ele pega direto do sensor da minha câmera. Ele não passa pelo processo de compactação. Tenho um arquivo em aberto para que eu possa mexer. Minhas cores em aberto, minha nitidez, minha saturação. Esse tipo de formato mantém essas configurações originais e me deixa trabalhar de maneira melhor posteriormente numa ilha de edição. Ele é feito tanto para fotografia quanto para vídeo.

Isso parece muito com o sistema de negativo utilizado nas câmeras antigas, que não tinham o processador, que é aquele rolo que você entregava para ser relevado. Esse arquivo em raw é como um negativo digital da minha imagem. Ela mantém toda a informação para que eu possa mexer posteriormente.

Quando eu jogo dentro do software, tenho a minha gama de cor toda disponível para mexer. Posso trabalhar melhor com a cor. Outra coisa que é diferente é que dentro do arquivo em raw posso trabalhar antes da edição. Posso mexer na imagem antes de editar de fato. Se clico na imagem selecionando e vou na aba de controle de efeitos, tenho minhas informações de efeito físico da imagem, como escala, opacidade, posição, e posso colocar efeitos. Porém, esses são os efeitos do meu take que posso colocar dentro do meu software. Se eu clico na lateral, tenho o master, que é a informação original da minha imagem. É aqui que está o diferencial. Em um arquivo compactado não tenho isso.

Lembrando que as alterações feitas nesse painel ficam no original da minha imagem caso eu salve, mas eu posso mexer posteriormente.

Temos outro arquivo que é bastante visto na ilha de colorização, que é em flat. Ele é um arquivo em raw também, só que ele trabalha de maneira diferente. Diminui o contraste de toda a minha imagem para que eu tenha um range maior de cor. As informações de cor que tenho nessa imagem são bem maiores devido ao contraste reduzido. Isso é um efeito colocado pela câmera mesmo. Se eu jogo dentro de uma ilha de edição, tenho controle total da minha imagem através das cores. Se eu seleciono e jogo no master, também tenho configurações para alterar, porém são bem menores do que no arquivo em raw. Varia muito de câmera para câmera.

Lembrando que o efeito não é jogado na timeline, mas sim na imagem.

Nas próximas aulas veremos como trabalhar melhor com esses arquivos.

Primeiros passos da colorização - Avaliando os takes

Neste ponto do curso, vou mostrar para vocês como avaliar um take de melhor maneira. Às vezes você está começando a trabalhar com edição de vídeo agora, e aí seu olho ainda não é treinado para olhar o take e saber o que fazer para melhorar o material. Esse treinamento você ganha com o tempo, analisando várias imagens, corrigindo a cor de várias. Com o tempo você se adapta e visualiza o que precisa ser feito em cada uma e qual efeito que seria melhor colocado. É um material adquirido com a vivência. Mas caso você não tenha e queira descobrir uma forma melhor de trabalhar com isso sem se confundir, você pode visualizar a imagem, fazer essa análise através dos Vectorscopes, que são materiais gráficos que mostram cor, saturação, nitidez da imagem.

Na minha aba de window, vou selecionar Lumetri Scopes. Ele mostra um wave form. Tenho no 100% a parte clara da imagem, embaixo a parte escura e no meio o meio tom. Além da classificação da tonalidade, que seria o preto e branco, tenho informação de todas as cores. Todas elas ficam direcionadas dentro do gráfico.

Se eu clico com o botão direito, consigo ver várias formas de visualizar. Tenho o HLS, o YUV, o histogram e o parade RGB. O parade é parecido com o wave form, porém ele só mostra o vermelho, o verde e o azul. Só assim já vejo que nossa imagem tem o azul mais estourado. Meu vectorscope vai sendo atualizado conforme dou play na imagem. Em outro take, tenho o vermelho mais estourado.

O histogram vai funcionar para a galera que já trabalha com esse tipo de colorização, ou com photoshop. Tenho meu branco puro, meu preto puro e a escala das cores durante a imagem. O YUV vai mostrar também a saturação das cores. Se eu tivesse uma imagem bem escura, iria ficar exatamente no centro. E também tenho o HLS, que funciona basicamente da mesma forma, mas com um espectro de cores maior.

Eu gosto de trabalhar mais com o YUV e com o parade. No parade, consigo ter uma ideia de balanço de cor, qual cor dentro do meu RGB está mais acentuada ou em menor escala. E no YUV a saturação do ponto. Se tenho uma imagem mais ou menos saturada. Através do próprio RGB também consigo visualizar se tenho o highlight ou o shadow estourado. Esses parâmetros servem para termos uma avaliação gráfica da imagem. Isso vai ajudar a saber se a imagem está legal.

Você também consegue mensurar quais efeitos você vai colocar. Às vezes você tem uma imagem inteira com problema de exposição e pode jogar o levels para trabalhar com a imagem como um todo. Porém, em alguma outra situação você tem uma imagem em que só a sombra está com problema. Eu poderia usar o curves para resolver. Isso serve para mensurar que efeitos e em qual quantidade você vai utilizar na sua imagem para corrigir as cores dela.

Os vectorscopes são utilizados tanto na parte de correção de cor quanto na parte de balancear dois takes diferentes. Se eu tenho um take de uma câmera e um take de outra, posso colocar os dois juntos e ver se as duas imagens estão balanceadas ou próximas umas das outras.

Lembrando que esse sistema de RGB varia um pouco. Caso eu tenha uma imagem bem azulada naturalmente, querendo ou não o RGB vai puxar para o azul, porque a imagem tem elementos da cor azul. Você tem que ter essa sensibilidade na hora de visualizar. Mas a ideia é sempre ter um equilíbrio.

Como iremos alterar essas coisas iremos ver no decorrer do curso.

Sobre o curso Premiere: processos de colorização e tratamento de imagem

O curso Premiere: processos de colorização e tratamento de imagem possui 129 minutos de vídeos, em um total de 39 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Colorização em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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