Gerenciamento de estresse: otimize sua liderança

Por que Gerenciar? - Apresentação

Você sabia que o Brasil atualmente é tido como um dos países mais ansiosos do mundo? E, segundo a OMS, 25 % da população mundial já tem ou terá algum tipo de transtorno emocional até 2030. Então, isso já está no nosso radar.

E, dentro do contexto corporativo, saber guiar exatamente o volante da nossa vida é primordial para direcionar as quatro esferas da nossa vida de forma equilibrada e muito mais sustentável. E o primeiro degrau rumo ao desastre é a falta de gerenciamento do estresse ou, para outros, o anseio de chutá-lo literalmente para fora da sua vida.

Eu sou a Michelle Siquet, sou especialista em educação corporativa e inovação em tecnologias educacionais e já estou na jornada há 20 anos, e 10 anos destinados ao desenvolvimento de pessoas. E eu te convido a embarcar nesse curso de gerenciamento de estresse para a sua liderança.

E o que você pode esperar desse curso? Compreender com certeza o impacto do estresse na sua vida profissional; ter o entendimento sobre as engrenagens, o que está por trás dele, a tal da causa raiz; e, além disso, você vai aprender novos hábitos, técnicas e como promover esse mesmo aprendizado na tua equipe.

E não podemos deixar de mencionar sobre a mensuração. Dá para mensurar o impacto disso na liderança? Dá, com certeza. O curso vai estar calcado nesses pilares: “por que gerenciar?”, “por onde navegaremos?”, “o que gerenciar?”, “como gerenciar?” “o alvo - sua liderança!” e “como mensurar?”.

E os pré-requisitos? Será que tem? Tem um requisito primordial para aqueles que desejam se desenvolver: se desafiar a ser melhor do que você foi ontem. E, como todo processo de aprendizagem, ele foi construído de modo a você percorrer um caminho entre vídeos e exercícios, de modo a refletir, praticar e discutir novas práticas e hábitos mentais que alicerçarão mudanças necessárias nas quatro esferas da sua vida.

E quais são elas? A emocional, a física, a mental e a espiritual. E aqui você encontrará atividades para se autoavaliar, conteúdos complementares e muito mais. E, por fim, para quem é esse curso? Com certeza, para gestores, contudo, mesmo que você não seja, te convido a embarcar nessa jornada, até porque todos nós somos líderes.

Primeiro, de nós mesmos e, quem sabe, de outros ao longo da nossa jornada profissional, como diria Ram Charan em seu livro Pipeline de liderança. Te vejo no curso Gerenciamento de Estresse: otimize sua liderança.

Por que Gerenciar? - Ganhos e perdas

Profissional com 31 anos. Ele recentemente terminou a pós dele na área de negócios e atua há dois anos como coordenador da área de operações. Ele lidera uma equipe de 20 pessoas, tendo três pares com o mesmo cargo e dois superiores.

Já na vida pessoal, ele tem uma superfamília. Ele tem uma filhota de 5 anos, que foi adotada há dois anos, e o parceiro dele também trabalha fora. As atividades, como é de praxe, precisam ser divididas, senão ninguém sobrevive.

Mas, em paralelo, eles também acompanham a filha, que tem alguns probleminhas de fala, para ir para a fono. Vejam só que, nos últimos meses, também, ele precisou ainda se afastar três vezes no trabalho, porque, por alguns dias, devido a algumas dores fortes de cabeça, problemas estomacais.

E o pior: em paralelo, ele ainda se viu em situações difíceis com a equipe, por conta de algumas discordâncias que levaram a duas demissões. Em parte, ou no todo, pode ser a descrição da minha vida, da sua, de alguém que conhece ou até mesmo de alguém que ouviu falar que passou por isso.

Jornada dupla, tripla, desafios pessoais e profissionais: essa é a vida de milhões de profissionais, homens, mulheres, que, independente do gênero, possuem os mesmos desafios e precisam equilibrar e apostar em novos hábitos, para não ficar em loop infinito de estresse.

E aí vem a pergunta: por que poderíamos correr o risco de ficar nesse looping? O estresse é um bichinho sorrateiro e, se a gente não estiver atento, ele cresce a tal ponto que torna sua gestão e a sua vida insustentável, seja a vida pessoal ou profissional.

E as perdas? Por onde começam? Se a gente pensar no campo físico: dores doenças, dores no corpo de modo geral. Se a gente observar o campo mental: pensamentos negativos, falta de foco para lidar com o dia a dia. E o emocional? Com certeza baixa autoestima, pouca ou nenhuma resiliência para lidar nem consigo mesmo, muito menos com as pessoas ao nosso redor.

E o campo espiritual? Aí eu posso dizer que não sobra muita coisa. Agora, já os ganhos: o novo enfoque sobre o gerenciamento do seu estresse ou uma nova percepção do que é o estresse, que é o tema desse curso, vai te possibilitar inúmeros ganhos através da compreensão sobre as engrenagens desse inimigo sorrateiro que produzimos dentro de nós.

E o novo horizonte se abre, te ajudando a desenvolver e a praticar uma nova mentalidade que conduza sua energia e o tempo para produzir pensamentos e hábitos diferentes a partir de novos enfoques.

A esfera emocional é alimentada a partir dessa nova mentalidade, que, por consequência, vai alimentar em todas as outras esferas: física, emocional, mental e espiritual. Vou contar uma rápida história de um CEO, o Fujio Nishida, da Sony da Europa, até para ilustrarmos justamente esse impacto.

Ele tinha o hábito, ou o vício, dependendo do enfoque dele na época, de acender um cigarro cada vez que ele recebia notícias ruins ou quando alguma coisa o aborrecia. De maneira urgente, dentro de um contexto de muita urgência.

Após ele passar por um treinamento e incorporar novos hábitos, incluindo técnicas de respiração, ele substituiu o cigarro, que levava ele a relaxar por conta dos efeitos da nicotina, pela técnica que também levava ele a um estado de relaxamento. Contudo, aqui é necessário prática e foco para se tornar um novo hábito.

Como tudo na vida que seja sustentável e construtivo, as mudanças com certeza vão precisar de engajamento e de escolhas. E você fez a feliz escolha por esse curso, e eu espero te ajudar a refletir sobre esses novos hábitos, para que a sua vida pessoal e principalmente a sua liderança sejam levados a outro patamar.

Com a ajuda da história desse profissional que nós vamos contar, nós vamos acompanhar as suas dores, as suas mudanças, aquisição de novos hábitos. Sem deixar, claro, os resultados, que são inerentes ao mundo corporativo, de lado. Vamos juntos nessa jornada e logo mais nós veremos assuntos incríveis sobre a gênese do estresse, desse bichinho sorrateiro. Te encontro por lá.

Por que Gerenciar? - A gênese do estresse

Está na hora de apresentar para você o profissional que é tema desse encontro aqui. Ele é o Paulo e, nesse momento, ele está realizando uma apresentação que é de praxe entre os gestores, para falar a respeito de algumas mudanças em processos e diretrizes.

E a equipe está com ele, uma equipe de 20 pessoas, como havia mencionado, e ele pode se considerar um profissional de sorte, a equipe é muito boa. Só que tem duas pessoas ali que seguem a mesma linha comportamental dos outros que foram desligados, e, veja, o problema não são as discordâncias, mas como elas são gerenciadas e expostas.

Eu sempre digo que o problema não é o problema, mas, sim, como nós lidamos com ele. E é justamente isso: como a gente se relaciona é de fato um divisor de águas que tanto pode facilitar como inviabilizar, ou seja, criando uma muralha da China entre você e as outras pessoas.

E o nosso colega foi interrompido, como um trator passa por cima de algo, com a seguinte questão: “Paulo, você não acha que o problema de fato é a falta de pulso em 'falar a real' para o departamento de compras sobre o que eles estão fazendo?". Perceba que aqui o problema não é em si o que foi dito, mas a maneira, o tom como foi colocado.

E nesse momento a gente vê: o coração do Paulo acelera, a pressão arterial dele sobe, as pupilas se dilatam, e os pensamentos negativos... Aqui parece um tsunami na mente dele. O que aconteceu nesse exato momento com o Paulo? É aqui que começa a nossa jornada pela gênese do estresse e a sua bioquímica.

Veja que conceitualmente o estresse é uma resposta fisiológica a qualquer mudança boa ou ruim que alerta a resposta adaptativa de luta ou fuga no corpo, dizendo: “olha, corpo, vamos nos adaptar, porque a gente tem uma situação aqui”, ou para lutar, ou para fugir. E essa mudança boa ou ruim pode ser uma negociação difícil, uma apresentação de resultados, a aplicação do feedback semestral e por aí vai.

E os componentes dessa bioquímica? A gente tem aqui três personagens: o hipotálamo, a glândula pituitária e as glândulas suprarrenais. E essas personagens agem em conjunto no chamado hipotálamo hipófise adrenal. Mas, diante de uma situação de fuga ou luta, elas aceleram o coração e aumentam a pressão arterial, para aumentar a oxigenação dos músculos, justamente por uma ação de luta ou fuga.

Isso acontece porque o hipotálamo, uma vez estimulado, passa a estimular a glândula adrenal, que vai produzir adrenalina, para preparar a pessoa para essas ações. Essa ação de luta ou fuga, inclusive, aumenta a secreção de endorfinas, hormônios que ajudam a reduzir a percepção de dor.

Vou dar um exemplo. Você já se viu numa situação em que você estava muito atarantada, muito estressada, ou brava, ou então aconteceu alguma coisa que te assustou, e, depois de algumas horas ou dias, depois de um dia, você percebeu que estava com um roxo na perna? E você acabou se perguntando: “mas onde que eu me machuquei? Não me lembro de que me machuquei”.

Isso já deve ter acontecido com você. Comigo já aconteceu. É justamente isso que acontece. Você pode se machucar, mas você não vai ter a sensação de dor, justamente por conta dessa secreção de endorfinas. Interessante, certo?

Em contrapartida, temos outro enfoque de um outro profissional, o Derek Roger. Ele diz o seguinte: que essa resposta bioquímica diante de um evento vai se tornar estresse mediante uma decisão que é só sua, já que respondemos de maneira diferente a diferentes situações.

Em outras palavras, diante de uma porta que bate de repente devido a uma rajada de vento que te pega de surpresa, no seu corpo vai ter uma reação bioquímica te preparando para lutar ou para fugir. Contudo, o estresse surge de uma decisão sua e somente vai ficar se você alimentar.

Nessa pequena história aqui o nosso profissional experimentou o estresse porque ele o alimentou com seus pensamentos negativos, por essa perspectiva. E, ao longo das nossas aulas, dos nossos vídeos, nós vamos discutir sobre esses dois enfoques sobre o estresse.

E é aqui que a história começa a ficar interessante, a partir de uma linha de pensamento que entende que o estresse pode ser bom ou ruim e dele podemos extrair vantagens.

Sobre o curso Gerenciamento de estresse: otimize sua liderança

O curso Gerenciamento de estresse: otimize sua liderança possui 108 minutos de vídeos, em um total de 39 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão Corporativa em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

Matricule-se e comece a estudar com a gente hoje! Conheça outros tópicos abordados durante o curso:

• Por que Gerenciar?
• Por onde navegaremos?
• O que Gerenciar?
• Como gerenciar?
• O alvo: sua liderança!
• Como mensurar?