Conheça 5 tipos de marketplaces para freelancers em TI

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A vida de freelancer não é fácil! Você precisa bater escanteio e cabecear ao mesmo tempo. Precisa executar o trabalho, cobrar do cliente e prospectar novos jobs.

Saiba que esse alguém já existe. São os marketplaces, sites que ajudam na contratação de freelancers. Eles podem ser comparados ao Uber — mas, em vez de conectar motoristas e caroneiros, conectam empresas a designers, desenvolvedores, fotógrafos, por exemplo, dentre muitos outros profissionais.

A lógica desses sites é bem fácil de entender. A plataforma cadastra os profissionais interessados em trabalhar como freelas. Enquanto isso, também registram empresas e pessoas que estão precisando contratar profissionais capacitados para algum projeto específico.

Depois dessa etapa, a plataforma conecta os profissionais cadastrados aos potenciais clientes. Se der match, o negócio está feito! Simples assim.

Graças aos marketplaces, você não precisará mais investir tempo em prospecção e contato com potenciais clientes. A plataforma faz isso para você, e de uma maneira muito rápida.

Se você acessou este texto, é porque tem interesse pela ideia. E deve, também, estar com algumas dúvidas do tipo: como são feitos os pagamentos; quanto pode ser cobrado por trabalho e qual o custo da plataforma.

Para ajudá-lo a entender melhor o mundo dos marketplaces, destacamos os principais tipos de plataformas, de acordo com o modelo de negócios, ou seja, a forma como eles são remunerados e como remuneram os freelas.

Veja qual site é melhor para o seu perfil profissional. Boa leitura!

1. Pagamento por comissão

Um dos modelos de negócios para marketplace mais difundidos da internet é o pagamento por comissão fixa.

Funciona assim: o contratante cadastra um projeto que precisa ser executado por algum freela (designer, fotógrafo, programador etc) na plataforma. Em seguida, os profissionais enviam as ofertas e uma delas é aceita pelo contratante.

Com base nesse valor, o marketplace adiciona uma taxa de administração normalmente em torno de 10%. O freelancer recebe o valor acordado. Contudo, o contratante precisa desembolsar um pouco a mais para pagar a plataforma.

As plataformas que trabalham nesse modelo são:

99freelas

É uma plataforma brasileira que começou focada no mercado de programadores. Cresceu muito e hoje atende freelas de várias outras áreas, como vendas, administrativo, advocacia e fotografia. Cobra uma taxa de administração de 10%.

Workana

A plataforma é internacional, mas dá prioridade para freelas de língua portuguesa e espanhola. Também trabalha com advogados, desenvolvedores, designers e até atendentes à distância. Cobra até 15% de comissão.

WeDoLogos

Foi um dos primeiros sites de freelas do Brasil e é focado no trabalho de designers. Funciona assim: os profissionais se inscrevem e enviam propostas para os pedidos de contratação em aberto. O contratante paga um valor que será dividido entre o designer e a taxa de comissão do marketplace.

Banner promocional da Alura, com um design futurista em tons de azul, apresentando o texto "Já sabe quais os próximos passos para seus estudos em Front-end? O Guia de Carreira em Front-end vai te ajudar nisso". À direita, está a foto de um jovem sorridente olhando para a esquerda do banner, ao lado de uma lista de tópicos oferecidos pelo guia, como "Principais cursos e formações da Alura nessa área", "Caminhos para carreira Front-end Angular e React", "Como migrar do Front-end para Back-end" e "Dicas de especialistas na área". No canto inferior direito, há um ícone de download e o texto "Baixe gratuitamente".

2. Taxa mensal cobrada do freela

Nesse modelo de marketplace, o site cobra uma taxa mensal dos profissionais cadastrados. O valor depende da área de atuação, da concorrência interna e do plano escolhido pelo profissional. Quem paga mais aparece em destaque na lista dos freelas e tem mais chances de ser contratado por alguém interessado.

Citamos uma plataforma que trabalha nesse modelo:

GetNinjas

É o principal marketplace no Brasil e uma das startups de maior sucesso dos últimos anos. O GetNinjas cobra dos profissionais um “anúncio” para se destacarem entre a concorrência. Essa propaganda parece com os links patrocinados do Google — localizados no topo da lista do resultado de busca. O valor do trabalho é acertado entre o contratante e o freela.

3. Mix de mensalidade, conta gratuita e comissão

Alguns sites mesclam contas gratuitas com pagamentos mensais e taxas de administração. É um mix de opções. Nesses casos, o freela precisa avaliar bem os valores com os quais a plataforma trabalha e entender qual é a melhor opção para cada caso.

O lado positivo é que você pode começar a usar o marketplace gratuitamente, porém, as plataformas sempre priorizam as contas premium na listagem de jobs.

Sugerimos o site:

Freelance.com

Esse é, provavelmente, a maior plataforma do mundo para freelas. De origem australiana, o marketplace oferece trabalhos em várias áreas. O profissional pode começar com uma conta grátis. E se quiser ter mais chances de ser contratado, deve pagar um valor mensal para a plataforma, que varia dependendo do plano.

Em alguns casos, também é cobrada uma taxa de comissão do contratante.

4. Quem paga é o contratante

Algumas opções de mercado cobram taxas das empresas que precisam contratar um freelancer. O pagamento nem sempre é mensal e pode ser realizado por demanda: a cada anúncio de recrutamento de profissionais, o contratante desembolsa um valor.

Porém, são oferecidos descontos para quem publica várias oportunidades ao longo do tempo.

A plataforma que opera nesse modelo é:

Trampos.co

Este marketplace nasceu como uma plataforma colaborativa, em 2008. Desde então, não parou de crescer, e os donos resolveram cobrar dos contratantes para poderem rentabilizar o negócio. O pagamento é feito por anúncio.

Para o freela, tudo pode ser gratuito, mas a plataforma também oferece uma versão premium, que dá algumas vantagens ao profissional, como: receber os anúncios antes dos demais, ser informado sobre quem viu seu currículo e ganhar desconto em cursos promovidos pela plataforma.

5. Marketplace 100% gratuito

São raros, mas o mercado oferece marketplaces que são 100% gratuitos, tanto para anunciantes quanto para freelas. É algo parecido com a OLX, ou seja, um grande classificado em que as empresas ofertam vagas e os freelas escolhem para quem trabalhar.

O site de serviço gratuito é:

Vagas 3D

Essa é a principal plataforma free do Brasil. Conecta profissionais e empresas para trabalhos temporários, freelas e empregos fixos. Não há qualquer cobrança de taxa ou comissão. Atualmente, pede apenas uma contribuição para ajudar a construir o novo seu site.

Bom, como você já percebeu, o que não faltam são marketplaces com os quais você pode trabalhar. Qual deles é mais interessante para você? É importante ressalvar que você precisa avaliar bem qual se encaixa melhor no seu perfil.

Antes de se inscrever, certifique-se do modelo de negócios da plataforma, quais as taxas cobradas e como é feito o pagamento. Se valer a pena para você, vá sem medo e comece a "freelar"!

Gostou do texto sobre marketplaces? Não deixe de ler também nosso artigo sobre como organizar sua rotina de trabalho como freelancer.

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