5 mulheres que fizeram história na tecnologia

5 mulheres que fizeram história na tecnologia
Adriana Vieira
Adriana Vieira

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Todo mês, trazemos um tema para reflexão e inspiração sobre a presença das mulheres no mercado de tecnologia: a série Mulheres em Tech.

Há várias mulheres que ganharam destaque ao longo da história da tecnologia, seja na criação de um algoritmo, uma linguagem ou de um game clássico! Ter referências é algo muito importante para servir de inspiração ao longo da carreira. Por isso, nesta edição da série, trouxemos alguns nomes fundamentais de mulheres que deixaram sua marca.

1. Ada Lovelace

Imagem de perfil da Ada Lovelace.

A britânica Ada Lovelace foi a primeira programadora da história. Ela viveu por apenas 36 anos, até 1852, mas foi ela quem previu que os computadores fariam mais do que simples cálculos matemáticos, criando o primeiro algoritmo capaz de ser processado por uma máquina.

Apesar de não possuir os recursos necessários na época para testar seus estudos, o seu trabalho foi validado posteriormente à sua morte, quando os equipamentos necessários tornaram-se disponíveis.

Atualmente, a Sociedade Britânica de Computação conta com um prêmio que leva o seu nome e coloca em evidência avanços significativos em sistemas de informação. Leia aqui mais detalhes da contribuição da mãe da programação.

2. Mary Kenneth Keller

Imagem de perfil da Mary Kenneth Keller.

Mary Kenneth Keller foi uma freira e também a primeira mulher a conquistar um doutorado em Ciências da Computação.

Em sua biografia, destaca-se a importante participação na criação da linguagem de programação BASIC, a autoria de quatro livros que são referência em computação e programação, além da fundação de um departamento de ciências da computação na Universidade Clarke, onde atuou como diretora até falecer em 1985.

Muito envolvida com a educação, há registros de suas ideias visionárias sobre como o computador seria essencial para auxiliar as pessoas no aprendizado, além daquelas acerca da inteligência artificial, em uma época em que só se achava o tema na ficção científica.

3. Grace Hopper

Imagem de perfil da Grace Hopper.

Sabe quando “dá um bug” no computador? Uma curiosidade sobre Grace Hopper é que foi por causa dela que começamos a chamar as falhas de “bug”. Isso porque Grace, ao tentar encontrar a origem de um problema em seu computador, descobriu um inseto morto dentro da máquina.

Mas a maior contribuição de Hopper sem dúvida foi durante sua atuação como analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos, nas décadas de 1940 e 1950. Ela ficou conhecida como “vovó do COBOL” por ter desenvolvido a base para a Common Business Oriented Language, usada até a atualidade no processamento de bancos de dados comerciais.

Por sua grande contribuição, desde 1994 é realizado em sua homenagem o congresso Grace Hopper Celebration of Women in Computing, que celebra os feitos das mulheres no mundo da computação anualmente.

4. Carol Shaw

Imagem de perfil da Carol Shaw.

A Carol Shaw foi a primeira mulher a desbravar o universo dos games, na década de 70. Quando trabalhava na Atari, ela lançou comercialmente o primeiro jogo criado por uma mulher, o 3-D Tic-Tac-Toe, que tinha como base o tradicional jogo da velha.

Depois, na Activision, ela programou seu jogo de maior repercussão: o River Raid, um clássico que ficou entre os mais populares de sua época. Diferente dos vários games de tiro existentes até aquele momento, em que o jogo acontecia em uma tela fixa, no River Raid o avião se movia verticalmente ao longo de um rio e combatia inimigos, como outros aviões, navios e helicópteros.

A história de Shaw é até hoje uma inspiração para a participação de mulheres na indústria dos videogames.

5. Hedy Lamarr

Imagem de perfil da Hedy Lamarr.

Se hoje temos smartphones conectados ao Wi-Fi, devemos um agradecimento para Hedy Lamarr, uma atriz e inventora austríaca nascida em 1914. Junto com o compositor e inventor George Antheil, ela criou um aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas, durante a Segunda Guerra.

Na época, a ideia pareceu complicada demais para ser aplicada pelo Departamento de Guerra dos EUA e acabou ficando na gaveta até 1962, quando o aparelho passou a ser usado por tropas militares em Cuba.

Apenas em 1997, a Electronic Frontier Foundation premiou Hedy Lamarr por sua contribuição e no ano seguinte a invenção serviu de base para a criação das conexões Wi-Fi e CDMA (de telefones celulares).

Adriana Vieira
Adriana Vieira

Analista de Conteúdo na Alura.

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