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Social media: os pilares das mídias sociais

Panorama das redes sociais - Apresentação

Apresentando a instrutora e o curso

Olá, seja bem-vindo. Meu nome é Juliana Rebelo, sou coordenadora de redes sociais na Alura. Trabalho há mais de 13 anos com marketing digital, tendo passado por empresas como Tim, Ipiranga, Bob's e a própria Alura. Sou mestre pela UFRJ em mídias digitais.

Audiodescrição: Juliana é uma mulher branca, com cabelos pretos um pouco acima do ombro e olhos pretos. No momento, está vestindo uma camisa preta com a marca da Alon estampada.

Vamos aprender juntos o curso Fundamentos do Marketing Digital com Foco em Mídias Sociais e apresentar o que vamos aprender aqui.

Explorando estratégias de presença nas redes sociais

Vamos aprender a criar uma presença estratégica nas redes sociais, sempre utilizando como base os dados, adotando uma mentalidade orientada por dados para construir nossa presença nas redes e entender qual rede é mais adequada para trabalharmos.

Também vamos compreender como produzir um conteúdo alinhado à nossa persona, aos objetivos que temos como negócio e como marca, sempre posicionando nossas redes sociais estrategicamente de acordo com os objetivos da marca e da empresa.

Posicionando marcas e integrando estratégias de marketing

Além disso, vamos aprender a posicionar as marcas de forma consistente e relevante nas redes sociais, mantendo nossa identidade de marca, tom e identidade visual. Vamos aplicar toda essa identidade de marca em nossas estratégias de redes sociais e integrar esses conteúdos em diversas estratégias de marketing, como funil, inbound marketing (marketing de atração) e marketing de conteúdo.

Dessa forma, saberemos alocar nossas redes sociais para colaborar com as estratégias de marketing digital existentes no mercado.

Vamos aprender?

Panorama das redes sociais - As redes sociais

Discutindo o uso de redes sociais no Brasil

Um ponto importante ao falarmos de redes sociais é entender que existem diversas plataformas disponíveis no mercado atualmente. Precisamos compreender o comportamento dessas redes, como elas funcionam e como isso se aplica ao Brasil. Vamos discutir e debater juntos sobre isso.

O primeiro ponto a destacar são os dados do Brasil em 2025, coletados do relatório "We Are Social", que realiza anualmente uma pesquisa sobre o uso de redes sociais no país. Esses dados nos ajudam a entender o ambiente digital e o comportamento das pessoas. Atualmente, 86,2% da população brasileira está conectada ao ambiente online, o que representa uma grande parte da população. Como usuários e marcas, é essencial reconhecer que o ambiente digital já faz parte da vida das pessoas e não podemos ignorá-lo.

Explorando o impacto do celular e o tempo gasto online

A principal forma de conexão é através do celular, que facilitou o acesso ao ambiente digital no Brasil. Muitas pessoas começaram a usar a internet e a se comunicar por meio desse ambiente, tornando o celular a principal ferramenta de comunicação online. Os brasileiros passam, em média, nove horas por dia conectados, o que é um tempo significativo considerando que uma pessoa tem 24 horas no dia e dorme cerca de oito horas. Isso reforça a importância do ambiente digital em nossas vidas, nas transações como o Pix, na comunicação com a família e no trabalho.

Especificamente sobre redes sociais, as pessoas passam cerca de três horas por dia nelas, consumindo conteúdo, pesquisando e se entretendo. Esse tempo representa um terço do tempo online, tornando as redes sociais relevantes para empresas e marcas. Surge então a pergunta: precisamos estar em todas as redes sociais? Ao trabalhar com redes sociais, surgem questionamentos sobre onde postar, com que frequência e qual rede é mais adequada para o nosso trabalho.

Analisando o comportamento em diferentes redes sociais

Cada rede social possui um público e um foco diferentes, impactando a forma como as marcas devem se comunicar. Os posts nem sempre funcionam da mesma forma em todas as redes, por isso é importante entender o comportamento dos usuários em cada plataforma e como elas se encaixam na estratégia de marketing digital.

Por exemplo, no LinkedIn, encontramos profissionais e empresas se comunicando através de artigos, vídeos e posts com um linguajar mais formal e técnico. O foco é o networking e as negociações B2B, voltadas para o mercado de trabalho.

Em contraste, o TikTok é popular entre a geração Z e os millennials, com vídeos curtos e tendências (trends). O ambiente é mais criativo e dinâmico, voltado para o entretenimento e a diversão, com grande potencial de viralização. Um ponto interessante é que a geração Z está começando a usar o TikTok como ferramenta de busca, substituindo o Google em alguns casos, devido ao algoritmo que facilita esse processo.

Comparando estratégias no Instagram e YouTube Comunidades

Por fim, o Instagram é utilizado por jovens e adultos através de formatos como Reels, stories e carrosséis. A plataforma tem um apelo visual e emocional, onde as pessoas compartilham seu estilo de vida e as marcas estão bem consolidadas.

Esses exemplos mostram perfis diferenciados entre as redes sociais, e precisamos entender como trabalhar com elas. Trouxemos dois exemplos da Alura para ilustrar essa diferença. No Instagram, divulgamos nossa invenção com dados através de um post carrossel, permitindo que o usuário veja diversos cards ao deslizar para o lado.

A vantagem desse formato é que, por exemplo, no Instagram, se demonstrarmos interesse no primeiro post e permanecermos um tempo no primeiro card, ele reapresentará esse post a partir do segundo. Assim, o usuário verá o mesmo post mais de uma vez, permitindo um alcance maior. É um formato muito eficaz para aumentar o engajamento do usuário dentro da plataforma.

No caso do YouTube Comunidades, trata-se de uma das ferramentas disponíveis atualmente no YouTube. Dentro do YouTube, temos nosso próprio canal com vídeos, os shorts (vídeos mais curtos) e o YouTube Comunidades, que é um espaço para criar relacionamento com a comunidade. Nesse modelo, não há o recurso de carrossel, por exemplo. Portanto, precisamos trabalhar o conteúdo de outra forma. Fazemos um apelo visual chamativo, mas sempre com apoio textual para gerar interesse, complementar o que está escrito e direcionar o usuário para o link desejado, algo que não é permitido organicamente no carrossel. Assim, conseguimos direcionar o usuário para o link que queremos. É uma ferramenta diferente, uma forma distinta de trabalhar.

Considerando a linguagem, formato e público nas redes sociais

Devemos ter em mente que cada rede social impacta a mensagem de maneira diferente para o usuário. O usuário recebe a mensagem de formas variadas, dependendo da rede social que utiliza. Precisamos entender que a linguagem é diferente do formato e do público. A linguagem é a forma como nos comunicamos com o usuário. O formato refere-se ao tipo de post que faremos, seja carrossel, vídeo ou texto, e como nos identificamos com o público. O público é composto pelas pessoas que estão naquela rede social, como se comunicam e utilizam a plataforma. Precisamos considerar isso ao trabalhar com redes sociais, separando claramente em nossa mente cada pilar: linguagem, formato e público.

Os princípios do social media marketing que devemos ter em mente são: conhecer o público-alvo da marca, entender com quem queremos falar, quem é o público que a marca atende e como nos comunicamos com ele. Não é todo mundo que está interessado; precisamos identificar qual público está interessado. As redes sociais serão os canais escolhidos conforme o objetivo da marca. Não é necessário estar em todas as redes, mas é importante entender o objetivo com as redes sociais e escolher aquelas que fazem mais sentido para esse objetivo. O conteúdo deve ser personalizado e criado de acordo com o que a rede social oferece, adaptando-o ao que a plataforma disponibiliza.

Refletindo sobre o uso do LinkedIn

Devemos considerar o contexto do colapso, onde diferentes audiências convivem na mesma rede. Às vezes, há diversos públicos e perfis dentro do público-alvo, e é necessário entender como essas audiências interagem na mesma rede social para definir o tipo de conteúdo a ser criado.

Agora, vamos refletir sobre o LinkedIn, uma ferramenta muito específica com uma linguagem própria. Vamos analisar juntos que tipo de conteúdo funciona nessa rede, qual o tom utilizado e o que as pessoas fazem ali. No LinkedIn, trabalhamos com vagas, curiosidades sobre o mercado, notícias do setor, visualizações e impressões das publicações. O conteúdo é mais voltado para o mercado de trabalho, e a comunicação é mais formal, evitando gírias e memes. O LinkedIn é comparado a um almoço executivo, onde conversamos de forma mais formal, pois a rede é voltada para o mercado de trabalho. Devemos adotar um linguajar mais formal, tanto pessoal quanto empresarialmente, considerando que essa rede é voltada para o mercado e para a troca de informações sobre o trabalho.

Um exemplo interessante é o uso do LinkedIn pela Alura. Normalmente, as pessoas utilizam o LinkedIn para contatos B2B, entre empresas, pois é possível identificar onde a pessoa trabalha e como se comunica. No entanto, para a Alura, o LinkedIn é uma forma de comunicação com os alunos, que usam a rede para divulgar conquistas, certificados e opiniões sobre os cursos. Assim, é um canal valioso para a Alura, permitindo a comunicação formal com os alunos, mas também atendendo ao mercado B2C, voltado para consumidores.

Recomendando leitura complementar

Por fim, recomendo o livro "Social Media Marketing", que aborda a teoria essencial e a aplicação prática, ensinando a planejar estrategicamente ações nas redes sociais. É um complemento valioso para as aulas e guiará o curso de Fundamentos do Marketing com foco em redes sociais, abordando as teorias discutidas.

Panorama das redes sociais - Como escolher as redes sociais

Compreendendo o uso estratégico das redes sociais

Partindo do entendimento de que cada rede social possui suas particularidades, vamos abordar como escolher essas redes sociais, compreendê-las e aplicá-las de acordo com a estratégia desejada no ambiente digital. Frequentemente, algumas marcas e empresas enfrentam dificuldades em utilizar as redes sociais de forma eficaz. Elas percebem que, apesar de postarem conteúdos, não estão obtendo visibilidade, retorno ou engajamento desejados, e não conseguem alcançar sua audiência. Isso ocorre, muitas vezes, porque ainda não compreenderam como integrar as redes sociais em suas estratégias.

Alguns erros comuns que observamos incluem seguir tendências sem uma estratégia clara, como vídeos de dança ou outras modas, sem alcançar o resultado esperado. Outras vezes, as marcas copiam concorrentes sem analisar se aquilo é relevante para seu público-alvo, ou tentam vender para um público que não está presente na plataforma. Esses equívocos são frequentes no marketing digital e nas redes sociais.

Definindo objetivos e escolhendo a rede social adequada

O primeiro passo é entender qual é o nosso objetivo, não apenas como marca, mas também com as redes sociais, para que possamos escolher e utilizar a rede social adequada. Algumas perguntas que podemos nos fazer incluem: o que queremos alcançar com nossa presença nas redes sociais? Como pretendemos nos comunicar com o público presente nessas plataformas? Outra abordagem é identificar onde nosso público está, o que está consumindo e qual rede social utiliza mais.

Devemos também considerar como aproveitar o que cada rede social oferece de melhor. É alcance, permitindo falar com muitas pessoas? É relacionamento, possibilitando gerar conversas com o público? Ou devemos focar em conversão, como vendas ou captação de leads? Precisamos definir o que buscamos com cada rede social e o que ela pode oferecer.

Produzindo conteúdo consistente e relevante

Outro ponto crucial é avaliar se conseguimos produzir conteúdo consistentemente para a rede escolhida. Precisamos garantir que temos capacidade de produção para manter uma presença relevante.

Ao analisar nossos objetivos com as redes sociais, podemos identificar alguns exemplos. Um deles é o reconhecimento de marca, onde desejamos que as pessoas conheçam nossa marca e o que produzimos. Outro objetivo comum é gerar vendas diretas, atraindo usuários interessados em nossos produtos para comprar diretamente pelas redes sociais. Também podemos buscar estabelecer autoridade, demonstrando relevância e conhecimento no mercado em que atuamos. Além disso, criar relacionamento com a comunidade nas redes sociais é fundamental para engajamento e feedback.

Focando em redes sociais específicas

Um ponto de discussão relevante é por que não faz sentido estar presente em todas as redes sociais como marca. Primeiramente, temos tempos e recursos limitados. Na primeira aula, vimos pelo menos seis redes sociais, e não é viável produzir conteúdo para todas elas. Precisamos de um foco estratégico, considerando onde nosso público está, como podemos produzir para aquela rede social e qual é nosso objetivo com ela. Isso evita a falta de consistência e relevância, além de prevenir custos elevados e baixo retorno ao usar a rede social errada.

Os objetivos podem variar e exigir redes sociais diferentes. Podemos trabalhar um objetivo em uma rede social e outro em outra. Isso é comum em estratégias de conteúdo. Além disso, nem sempre nossa persona estará presente em determinada rede, e, se o público não está lá, não faz sentido criar conteúdo que não será visualizado.

Diferenciando conteúdo orgânico e pago

Por fim, é importante considerar a escolha entre conteúdo orgânico e pago, pois isso também varia conforme o canal.

Às vezes, temos uma presença orgânica dentro de um canal e, em outras ocasiões, fazemos anúncios em redes sociais diferentes para segmentar e captar melhor nosso público-alvo. Vamos entender melhor o que significa orgânico e pago. Quando falamos de orgânico, referimo-nos a conteúdo sem custo de anúncio, ou seja, sem pagar para a plataforma divulgar nosso conteúdo. A vantagem disso é que o engajamento é real. Quando as pessoas interagem conosco, elas estão genuinamente interessadas no conteúdo, e não há custo para anunciar. Embora possa haver um custo para a produção do conteúdo, a divulgação é gratuita. Essa estratégia é muito utilizada para construir uma sensação de comunidade, pois o engajamento é autêntico e estamos nos comunicando com um público que o algoritmo identificou como nosso.

Por outro lado, quando falamos de conteúdo pago, referimo-nos a algo que pode ser rapidamente escalado para ganhar mais alcance e audiência. Além disso, é altamente segmentado, permitindo definir idade, perfil demográfico, perfil de consumo, entre outros. Assim, conseguimos atingir um público mais específico com uma comunicação direcionada. Essa estratégia é frequentemente usada para promoções, grandes campanhas de lançamento e para gerar o primeiro alcance e interesse do público.

Exemplos práticos de estratégias de redes sociais

É importante definir nosso objetivo e usar isso para escolher as redes sociais certas. Precisamos determinar qual é o objetivo de marca para cada rede social, qual é a persona que vamos trabalhar e que tipo de conteúdo conseguimos produzir. Isso nos ajudará a identificar o canal ideal para trabalhar estrategicamente.

Como exemplo, trouxemos o modelo da Melius, que utiliza dois canais de forma diferente, com objetivos distintos. No TikTok, a Melius foca em comunicação com o público jovem, escolhendo influenciadores conhecidos na plataforma para abordar temas relacionados ao dia a dia da empresa, como compras e uso do aplicativo. A linguagem é informal e voltada para o entretenimento, criando uma comunicação dinâmica e criativa.

Já no YouTube, a Melius concentra-se em educar seu público, oferecendo conteúdos sobre o uso do aplicativo, suas funcionalidades, como fazer um Pix, ganhar cashback, e informações sobre parceiros como Shoptime, Ponto e Netshoes. O objetivo é educar o usuário sobre o produto, com um conteúdo mais educacional e passo a passo.

Aplicando estratégias em negócios locais

Para ilustrar, consideremos a loja de café Serenatto Café, que possui uma estética mais elaborada. Podemos trabalhar as redes sociais para ela, produzindo conteúdos sobre o café, sua produção e estética. O objetivo é construir um relacionamento que leve o usuário a visitar a loja e consumir o café. Focamos em jovens adultos, que estão no auge da produção de trabalho e conteúdo, e que têm uma vida corrida. Podemos produzir fotos, vídeos curtos e mostrar os bastidores da produção.

Com base nesses pilares, faz sentido utilizar o Instagram e o TikTok, onde podemos produzir vídeos e interagir com o público jovem presente nessas plataformas. Assim, tentamos gerar uma comunidade dentro dessas redes sociais. Este exemplo da loja de café ilustra como podemos aplicar o que aprendemos.

Sobre o curso Social media: os pilares das mídias sociais

O curso Social media: os pilares das mídias sociais possui 202 minutos de vídeos, em um total de 27 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Social Media em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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