Liderança ambidestra: buscando inovação e resultados

Novos paradigmas de liderança - Apresentação

Meu nome é Douglas Vidal, seja muito bem-vindo ao curso de Liderança Ambidestra. Nós vamos aprender nesse curso sobre muita coisa legal, nós vamos falar sobre mudanças no modelo de liderança; processos de inovação; ambidestria na organização e em processos de liderança; resiliência.

Em relação à mudança no processo de liderança, nós vamos compreender que muitas empresas estão vivendo um momento de transição onde a liderança tradicional já não faz mais tanto sentido para as novas gerações, então é preciso compreender as influências nas relações, na cultura da empresa e as habilidades necessárias para essa nova liderança.

Também vamos falar sobre inovação, como conciliar seus processos dentro da empresa e suas práticas com a equipe de trabalho e fora da empresa, criando vantagem competitiva.

Vamos falar sobre ambidestria tanto na organização e seus arranjos ambientais e modelos, como também no processo de liderança com foco em resultado. Também vamos falar sobre resiliência, não só como algo individual como também na equipe, feita de maneira estratégica. Muita coisa legal.

Fazendo esse curso você irá aprender sobre como sair da liderança tradicional e aplicar na prática a liderança ambidestra, que leva em consideração não somente a equipe liderada, mas também o contexto da empresa no qual ela está inserida.

Este curso é recomendado para pessoas que já tenham alguma experiência em liderança, pois compreende noções de liderança tradicional e caminha para novas alternativas de liderança mais avançadas. Mas se você não tem experiência em liderança, não tem problema, pois já pode iniciar seu processo de liderança com esse modelo apresentado no curso.

Esse curso é destinado para pessoas que buscam novas soluções de liderança e consequentemente novos resultados, tanto para sua equipe quanto para a empresa. Essa será uma jornada de conhecimento que faremos juntos. Vamos começar?

Novos paradigmas de liderança - Liderança heroica

Na aula de hoje nós vamos falar sobre liderança heroica. As estratégias de liderança vêm se aprimorando com o tempo. A cada nova geração temos que nos adaptar a processos mais complexos, menos hierarquizados e mais colaborativos, pois ser líder é muito mais do que gerar produtividade, envolve questões como retenção de talento, bem-estar, entre muitos outros temas.

Este é o David. Desde pequeno David gostava de programar, começou brincando com Java e logo estava cursando Ciências da Computação na faculdade. No seu primeiro ano começou um estágio em uma grande empresa e rapidamente se destacou, cada vez inserido em projetos mais complexos. Por isso seu nome passou a circular pelo mercado profissionalmente. David estava realizado com suas conquistas.

Ele estava acostumado com modelos de liderança baseado em seus antigos chefes, que estabeleciam metas para sua equipe e cada membro que corra atrás dos resultados, quem não conseguia bater sua meta era punido severamente.

Esse modelo existe em várias empresas até hoje, algumas vezes geram resultados positivos em relação à produtividade, mas tem como consequência uma equipe cada vez mais estressada, desmotivada, às vezes com doenças como depressão, ansiedade, entre outros.

Já a Bianca, chefe do David, também tem seus problemas e desafios, pois a empresa tem uma hierarquia rígida, que também exige da Bianca metas e resultados. Mas além das cobranças, a empresa espera que ela seja uma líder Mulher Maravilha, que resolva todos os problemas como se houvesse um cinto mágico, onde todas as respostas poderiam ser retiradas e ela resolvesse.

Existe uma grande cobrança para que ela inspire seus liderados, consiga prever o futuro, fazer avaliações de cada membro da equipe, premia, pune. Espera-se de seus liderados um comportamento de submissão e reação em todo o processo, sempre de cima para baixo.

Muitos estudos têm desconstruído a figura de liderança super-heroica, que faz, resolve tudo sozinho, afinal de contas, o líder não precisa ser especialista em todas as áreas de sua equipe.

A liderança como processo coletivo tem demonstrado mais eficácia, pois não depende de processos individuais e sim de uma construção com a equipe. Tudo bem que a liderança heroica já não é mais o único processo de liderança, mas o que se pode fazer para que as coisas não sobrem mais somente para o líder?

Lembra do David? Ele recebeu um telefonema de uma nova startup chamada Mólegal, com a proposta de liderar uma equipe para projetos de Inteligência Artificial.

A proposta é tentadora, excelente salário, possibilidade de crescer com a empresa, mas o grande desafio para o David aceitar a proposta é que para essa vaga apenas os conhecimentos técnicos não bastam, ele terá que liderar uma equipe e conseguir o melhor dela, para que os projetos fiquem no nível de excelência esperado. Além disso, as experiências em liderança que ele tem são observações de seus chefes ou liderança de pequenos projetos. E agora? O que o David deve fazer? Aceita, não aceita?

Novos paradigmas de liderança - Relações de influência mútua

Na aula de hoje falaremos sobre relações de influência. No modelo clássico de liderança, como vimos anteriormente, o líder é o único responsável pelos resultados, comportamento da equipe e mudanças de acordo com os cenários apresentados.

A startup Mólegal tem como proposta projetos de Inteligência Artificial para médias e pequenas empresas, e para isso está montando sua equipe de colaboradores. Os sócios já têm uma equipe básica para essa etapa funcionar, desde o departamento de RH até o financeiro, agora precisa montar uma equipe multidisciplinar para a criação de projetos de Inteligência Artificial.

O RH já entrou em contato com vários talentos de áreas diversas, como programação, marketing, linguística, entre outros, mas o principal desafio é encontrar alguém que lidere essa equipe com áreas de conhecimento tão diversas.

O David resolveu aceitar a proposta e acompanhou o processo de seleção de cada membro da equipe de perto, realizando testes, analisando currículos, incluindo uma última entrevista com ele mesmo, pois nada poderia dar errado, David queria a equipe perfeita.

Montada a equipe, hora de trabalhar duro. Mas para sua decepção, nem todos estavam tão motivados como ele. Já na primeira semana aconteceram alguns atritos entre os membros da equipe e ele. Como um bom líder, ele decidiu resolver todas as coisas, resolveu por si mesmo.

O slogan do seu antigo chefe, “se quer uma coisa bem feita faça você mesmo” não saía da sua cabeça, mas David logo percebeu que a sua experiência com seus antigos chefes não era suficiente.

David passou a trabalhar 24 horas por dia, mesmo em final de semana, trabalhava intensamente. Era isso que ele sabia sobre liderança, é preciso mostrar para a equipe que ele é o Super-Homem, então a equipe se sentiria inspirada e produziria melhor.

Infelizmente não foi como o esperado. A equipe continuava a produzir o mesmo, e ele foi ficando cada vez mais cansado, sua liderança não se mostrava eficaz. Então em um final de semana David resolveu estudar sobre liderança em busca de novas soluções, e descobriu muitas coisas interessantes.

Uma vez que o super-herói se afasta cada vez mais da sua equipe, era preciso compreender os desejos e motivações de cada membro, ou seja, o processo era com foco na individualidade e não no coletivo. Muitos outros detalhes importavam, como clima organizacional, processo de aprendizagem, entre outros muitos assuntos.

Entender as características físicas e psicológicas de cada membro é importante para estabelecer relações de influência mútua. Segundo pesquisas científicas realizadas, o desenvolvimento de relações de parceria gera maior confiança em cada membro, pois cada indivíduo da equipe sabe que suas características serão respeitadas, inclusive a do próprio líder, e agora pode usar o melhor de si e potencializar suas habilidades de cada integrante da sua equipe.

O resultado desse modelo será uma melhora significativa entre os relacionamentos dos membros da equipe e seu líder, criando assim um ambiente de trabalho mais saudável, com certeza a possibilidade de abrir caminhos para novos desafios e, consequentemente, temos uma equipe mais integrada, os resultados tendem a ser muito melhores. Além, claro, da diminuição do estresse ambiental, aumento na qualidade da saúde mental da equipe.

Quando pensamos em um modelo contemporâneo de liderança, percebemos que existe uma relação de dois lados, líder e liderados, e ambos têm grande influência relacional na equipe, o que significa que tudo passa a ser construído a partir dessa perspectiva, e cada membro é parte importante do quebra-cabeça da equipe, em busca de um objetivo comum.

Pensar desta forma é entender que cada indivíduo importa de maneira diferente para se chegar aos resultados esperados e estabelecidos, e o líder já não é mais a figura imortal do Super-Homem ou a Mulher Maravilha, mas sim tem como objetivo a construção de pontes que estabeleçam conexões, em busca do que é melhor para a empresa, em conjunto do que é bom também para a equipe. Isso gera engajamento e motivação para os novos desafios, pois cada um sabe que é peça importante e sua individualidade é parte do todo e não algo isolado.

Mas nem sempre o processo depende só do líder. Em empresas existem crenças, valores, hábitos, atitudes, normas, que podem incentivar ou muitas vezes atrapalhar a liderança, utilizando relações de influência mútua. E quando a empresa não colabora, o que se pode fazer?

Sobre o curso Liderança ambidestra: buscando inovação e resultados

O curso Liderança ambidestra: buscando inovação e resultados possui 69 minutos de vídeos, em um total de 43 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão Corporativa em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

Matricule-se e comece a estudar com a gente hoje! Conheça outros tópicos abordados durante o curso:

• Novos paradigmas de liderança
• Inovação
• Ambidestria
• Liderança Ambidestra
• Resiliência