Olá! Seja bem-vindo ao curso de Fundamentos da WEB. Eu sou a Dani, instrutora na Alura, e trabalho com front-end há 14 anos.
Audiodescrição: Dani é uma mulher branca, com cabelos castanhos compridos. Ela está usando uma blusa preta, possui um piercing no nariz e algumas tatuagens no braço. Atrás dela, há uma parede iluminada com cores azul e rosa.
Se desejamos dar o primeiro passo para nos tornarmos pessoas desenvolvedoras, existem alguns conceitos e contextos que precisamos conhecer antes de começarmos a programar de fato. E é exatamente isso que vamos aprender neste curso.
Nós vamos explorar o que é a internet, compreender os contextos históricos e políticos, e as decisões por trás da criação da internet.
Relação cliente-servidor: o que acontece de fato depois que digitamos um endereço no navegador e pressionamos "Enter" até que a informação seja exibida novamente. Como o computador entende os dados e o que ocorre enquanto estamos digitando no teclado ou usando o mouse para clicar em algo. Vamos discutir como o computador processa essas ações e também abordar um pouco sobre linguagem de programação.
Vamos explorar a evolução da web, por que ela foi criada, como eram os primeiros sites e como chegamos aos sites que conhecemos hoje, especialmente como eles se tornaram acessíveis em dispositivos móveis. Após essas informações, discutiremos as possíveis áreas de atuação para quem deseja se tornar uma pessoa desenvolvedora. Abordaremos um pouco sobre front-end, back-end e a carreira de profissional full-stack. Dessa forma, já conseguimos ter uma noção de com qual dessas áreas podemos nos identificar.
Vamos juntos nessa jornada? Estamos ansiosos para começar. Nos vemos no próximo vídeo.
Olá, estamos muito felizes que vocês estão começando sua jornada de conhecimento sobre os fundamentos da web. Hoje, vamos discutir um pouco sobre como surgiu a internet.
Para abordar esse tema, vamos propor uma reflexão. Imaginem que estão em um contexto de guerra e a base de inteligência do seu exército é atacada e destruída. Dentro dessa base, havia informações valiosas sobre vocês, seus adversários e, principalmente, sobre os meios de comunicação utilizados na época. Esses meios poderiam ser cartas, que não eram muito eficazes, mas eram uma possibilidade; telégrafos, que eram bastante usados nesse contexto; rádios de onda curta; e, eventualmente, até um telefone fixo. Agora, imaginem que tudo isso se perde. Como nos comunicaríamos sem a internet?
Pois bem, a internet nasceu justamente de uma necessidade de guerra. Essa guerra foi a Guerra Fria, que recebeu esse nome porque não envolveu embates físicos necessariamente, mas foi uma guerra intelectual. Basicamente, era uma corrida por conhecimento, uma disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética, ambas buscando ter mais conhecimento e, principalmente, tecnologia.
Nesse contexto, a pergunta sobre a base ser destruída reflete exatamente a situação em que os Estados Unidos se encontravam naquele momento. Eles concentravam as informações mais importantes em um único local, caracterizando um sistema centralizado. Apesar de não haver necessariamente um embate físico nessa guerra, o risco de um ataque era iminente e constante. Imaginemos se a União Soviética atacasse esse único ponto que continha todas as informações; tudo seria perdido, incluindo dados valiosíssimos.
Diante desse cenário, os Estados Unidos começaram a considerar como poderiam distribuir essas informações, evitando concentrá-las em um único lugar, mas sim em locais diversos. Dessa forma, caso recebessem um ataque em um dos pontos, não perderiam tudo. Com essa motivação, os Estados Unidos criaram a DARPA, uma agência de defesa voltada para pesquisa avançada em defesa. O papel da DARPA era justamente explorar possibilidades de descentralização.
Com isso, realizaram um primeiro experimento chamado ARPANET, a primeira rede de computadores criada ainda no contexto de guerra. Vamos discutir mais sobre ela no próximo vídeo.
Como vimos, a Arpanet surgiu em um contexto de guerra. Além de sua criação, que já foi bastante relevante para a época, ocorreu outro evento importante: o lançamento do satélite Sputnik pela União Soviética. Naquele contexto, o Sputnik basicamente orbitava a Terra e emitia alguns sinais sonoros. Embora hoje em dia isso pareça pouca tecnologia, foi o suficiente para os Estados Unidos entrarem em estado de alerta. Se a União Soviética conseguiu colocar um satélite em órbita, quão fácil seria para eles lançarem um míssil em direção aos Estados Unidos?
O lançamento do Sputnik acelerou os estudos e desenvolvimentos da rede. O pessoal da DARPA começou a considerar as possibilidades de conectar algumas universidades. Inicialmente, eles tentaram conectar quatro universidades. Quando falamos de comunicação, estamos nos referindo à interação entre computadores. Naquela época, tínhamos quatro universidades conectadas. Em uma delas, havia um computador SDS-9; em outra, um IBM 370. Vale ressaltar o tamanho desses computadores na época, que eram imensos e difíceis de transportar.
A tentativa era estabelecer comunicação entre quatro computadores diferentes nas universidades. Eles tentaram a primeira comunicação enviando a palavra "login". Ao enviar a letra "L", tudo funcionou bem; ao enviar a letra "O", também deu certo.
Quando foi enviada a letra G, a rede caiu e não conseguiu concluir a comunicação. No entanto, essa foi a base do que conhecemos hoje como internet. Com o passar do tempo e a correção dos problemas, essa rede começou a evoluir. As universidades mencionadas, que haviam sido conectadas, eram a UCLA, Stanford, UCSB e Utah. Isso ocorreu em 1969, com 4 nós. Dois anos depois, já eram 15 nós. Em 1973, já eram 35 nós e as comunicações não se restringiam mais aos Estados Unidos. Começou a primeira internacionalização da comunicação, conectando Reino Unido e Noruega. Em 1977, já tínhamos mais de 100 nós.
Nesse contexto, é importante destacar que não eram mais apenas os militares que utilizavam essa rede. Nessa época, universidades já a usavam para fins de pesquisa e também para uso comercial. Algumas empresas já estavam usufruindo dessa rede. Em 1981, já havia mais de 200 nós. Em 1983, o Exército declarou que não conseguia mais gerir a rede, pois muitas pessoas a utilizavam e não era mais apenas para fins militares. Decidiu-se dividir a rede para que cada um tivesse sua responsabilidade nas comunicações. Quando chegaram a mais de 500 nós, dividiram a ARPANET, que passou a ser a MILNET, a rede militar, e a NSFNET, a rede acadêmica de pesquisa.
Esta é uma foto histórica para termos uma noção de como era a rede em março de 1977. Cada ponto representa um computador conectado à rede. É importante lembrar que PDP era uma marca, DEC era outra, e Nova era outra marca. Imagine a dificuldade de comunicar essa quantidade de computadores, inclusive de marcas diferentes. Vamos discutir mais sobre isso no próximo vídeo.
O curso Internet: entendendo os fundamentos da web possui 106 minutos de vídeos, em um total de 44 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Computação em Programação, ou leia nossos artigos de Programação.
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