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Integridade corporativa: tomada de decisões éticas em ambientes empresariais

Ética e Integridade nas Corporações - Apresentação

Olá sejam bem-vindos, meu nome é Daniel Giraldi, eu sou graduado em filosofia, mestre em administração pública e tenho mais de uma década de experiência no setor público Universitário brasileiro. Neste curso iremos mergulhar no universo dos principais temas, e também das principais práticas que envolvem a ética e a integridade em ambientes corporativos.

O objetivo do curso é capacitar não apenas gestores e lideranças corporativas, mas sim toda e qualquer profissional que pretenda saber como pensar e como atuar eticamente em ambientes empresariais.

O curso foi montado de modo a prescindir de quaisquer pré-requisitos acadêmicos ou técnicos, a fim de que possa ser frequentado através de uma narrativa que apresenta estudos de caso corporativos, que foram abordados com base nas principais ideias, teses, argumentos, teorias e melhores práticas concebidas ao longo da história da literatura científica e filosófica, que aborda as grandes questões sobre integridade corporativa.

O curso mostrará o que é a ética, como ela funciona nas relações sociais corporativas e por que se trata de uma ferramenta imprescindível, não apenas para a sustentabilidade de qualquer tipo de negócio, como também para a sustentabilidade da carreira de todo e qualquer profissional. Ao longo do curso o estudante verá quais são as principais condições exigidas para pensar e atuar eticamente em ambientes corporativos.

Ao seu final estará apto a ser um vetor de práticas éticas e íntegras nesses ambientes, e a compreender porque a ética e o compliance são importantes e fundamentais para a sustentabilidade de empreendimentos, corporações e para a carreira de todo e qualquer profissional. Um ótimo curso a todos.

Ética e Integridade nas Corporações - Ética em ambientes corporativos: Fundamentos conceituais

Money Mining SA é o nome de uma corretora de valores com muitos clientes no mercado financeiro brasileiro. Um dos gestores, Marcelo G., desempenha nessa empresa a função de controlador, também chamada de controller, vem nos últimos meses lidando com graves problemas éticos, relacionados à conduta de seus colaboradores.

Devido ao alto grau de competitividade de seu time, uma das principais atribuições de Marcelo é gerir os riscos que uma competitividade elevada pode trazer aos valores organizacionais da empresa.

A empresa espera que Marcelo atue para inibir, prevenir e coibir eventuais condutas de seus colaboradores relacionadas a fraudes, trapaças e corrupção. Sua função na empresa é atuar para garantir que todos os colaboradores atuem em conjunto e voltados para o mesmo objetivo, o de fazer a corporação prosperar através da melhoria contínua das atitudes, condutas e desempenho de seus colaboradores.

Nos últimos meses Marcelo foi notificado por alguns dos stakeholders de que a confiança no trabalho da corretora já não é mais a mesma de alguns grandes investidores, que são responsáveis por uma significativa fração do financiamento que vem sendo feita a Corporação.

Com base no comportamento do mercado financeiro do país e do exterior nos últimos dois anos, alguns clientes da corretora se queixaram de que nesse período tiveram retorno financeiro muito abaixo do esperado, quando comparados com os relatórios de previsão financeira que amparam as decisões de investimento da corretora.

Após investigar essas informações recentes, Marcelo descobriu o que de fato nos últimos meses ocorreram uma série de desvios de conduta por parte de alguns colaboradores da empresa, os quais levaram à perda de rentabilidade de clientes, e perda de confiança no trabalho da empresa. Como Marcelo tem um senso de responsabilidade organizacional bastante apurado, ele assumiu para si uma parte da responsabilidade por esses desvios.

Ele chegou à conclusão que o atual ambiente organizacional corrompido, presente no grupo Mining, se deve em parte a sua má atuação enquanto controlador.

Sendo um líder que procura inspirar os colaboradores com base na conformidade entre os valores da corporação e os princípios de conduta esperados dentro da empresa, Marcelo chegou à conclusão que um dos motivos que levaram ao abalo da confiança e do respeito dos investidores, se deve ao fato de que ele, e os demais líderes da organização, não trabalharam suficientemente para criar um ambiente organizacional da Money Mining, uma cultura corporativa pautada na integridade.

Para Marcelo a relação entre ética e confiança é similar a relação que existe entre nutrição e organismos vivos, por isso, ele vem se sentindo pressionado a desenvolver ações urgentes voltadas para recuperação das condições de respeito e confiabilidade da Corporação em seu mercado de atuação.

Após muita reflexão sobre os recentes desvios de conduta na empresa, e de algumas reuniões com a cúpula gestora da Money Mining, Marcelo assumiu o compromisso de elaborar um planejamento, voltado para consolidar na empresa as bases que a permitam adquirir novamente a respeitabilidade e credibilidade que a corretora um dia já teve, junto ao mercado e junto a sociedade brasileira.

Marcelo é também um curioso sobre o estudo do comportamento humano, desde o início de sua carreira como controlador, ele sempre se interessou em saber mais e mais sobre o que motiva as ações humanas fora e dentro das empresas, e sobre o que leva os seres humanos agirem de maneira egoísta.

Isso o levou a refletir sobre o que é o bem e o que é um mal nas relações humanas, e a buscar informações e conhecimentos sobre os fundamentos do bem e do mal. Por sua vez, essa busca o levou a constatação de que existe um campo do conhecimento humano dedicado especificamente a essas mesmas preocupações, a ética. A ética não é simplesmente uma postura, uma atitude, ou uma conduta adequada colocada em prática em nossas relações sociais, ela é muito mais que isso.

Ela é uma forma específica de interpretar as nossas ações e as ações dos outros. Ao longo da história da humanidade a ética se consolidou como uma disciplina acadêmica presente em cursos de graduação e de pós-graduação em Filosofia. Mas qual é o propósito da ética? O que a ética busca é estabelecer uma distinção racional entre as ideias de bem e de mal, assim como saber como e por que as ações humanas tendem para um, ou para o outro lado dessa balança.

Nos últimos meses, conforme já mencionamos, Marcelo foi notificado por alguns dos stakeholders da empresa, de que a confiança no trabalho da corretora Money Mining, não é mais a mesma por parte de alguns de seus principais clientes e investidores. A expressão stakeholders, vamos dizer, é o nome dado nas ciências administrativas, a todo indivíduo ou organização que se relaciona diretamente com determinada empresa e que tem algum tipo de interesse em suas operações.

Manter alto nível de confiança de seus stakeholders é o valor do qual nenhuma empresa deve abrir mão. Com base nesse recente feedback de alguns mais importantes stakeholders da empresa, Marcelo, contando com o apoio dos superiores hierárquicos da corporação, achou por bem iniciar seu plano de recuperação das condições de respeitabilidade e credibilidade da Money Mining junto ao mercado.

Para tornar isso possível, Marcelo decidiu promover um workshop destinado a ensinar aos seus colaboradores o que é ética e como ela pode ser aplicada em ambientes corporativos, para fortalecer não apenas a atuação das empresas no mercado, como também a carreira de todo e qualquer profissional.

Atuação ética dentro de ambientes corporativos leva as pessoas a confiarem umas nas outras, e também se sentirem mais confiantes, pois sabem que estão agindo de maneira correta consigo mesmas, com as outras pessoas e com as empresas para as quais trabalham. Durante a realização da oficina, Marcelo abordou de maneira resumida quais foram as principais doutrinas éticas já elaboradas ao longo da história da filosofia.

Uma vez que o foco da oficina foi voltado para ensinamentos a respeito da aplicação da ética a ambientes organizacionais, profissionais e corporativos, Marcelo procurou dar uma ênfase maior à abordagem ética conhecida pelo nome de utilitarismo. Utilitarismo é o nome dado ao nome dado ao longo da história da filosofia, a doutrina ética que propõe a tese de que quanto maior o número de pessoas que podem ser beneficiadas por uma determinada ação individual, mais legítima e válida será essa ação do ponto de vista ético.

Pois maior será o seu potencial para causar o bem às pessoas de uma determinada comunidade, seja está formada pelos cidadãos, seja está formada pelas pessoas que colaboram por uma mesma corporação. O destaque dado para o Marcelo ao utilitarismo durante a oficina, vamos dizer, se justifica plenamente. Ele procurou mostrar que condutas e comportamentos utilitários têm como parâmetro fundamental as consequências geradas pela ação de cada indivíduo.

Marcelo quer que seus colaboradores tenham uma disposição e uma atitude permanentemente voltada para preocupação com as consequências dos atos de cada um deles no cotidiano da Corporação.

Ele quer que para cada ação e decisão que tomam no dia a dia nas rotinas da empresa, seus colaboradores sejam capazes de julgar que consequências essas ações podem trazer para os interesses da Corporação, para o interesse de seus colegas de trabalho e mesmo para os interesses da sociedade brasileira como um todo.

O consequencialismo utilitário, portanto, é a perspectiva ética que propõe a tese de que, do ponto de vista do bem e do mal, as ações, comportamentos e condutas dos seres humanos, devem ser avaliados quanto às consequências que trazem para o próprio indivíduo e também para a sociedade.

Ética e Integridade nas Corporações - Relações entre Ética, Integridade e Compliance

Durante a última oficina, Marcelo procurou mostrar aos colaboradores de sua equipe porque uma permanente reflexão crítica sobre nossos atos, decisões e condutas no cotidiano de nossa vida profissional, é imprescindível para garantir a integridade das operações das empresas nas quais trabalhamos.

Ele acredita que conseguiu deixar claro a toda sua equipe que, através de práticas corporativas éticas, os interesses de todos os stakeholders da organização Money Miding, ou seja, os interesses de seus proprietários, seus acionistas, seus clientes e seus colaboradores podem ser permanentemente preservados, minimizando riscos que podem comprometer o atendimento desses interesses e evitando uma série de prejuízos que poderiam ser causados à empresa.

Sejam tais prejuízos, prejuízos financeiros a acionistas e clientes, sejam tais prejuízos relacionados a danos à credibilidade da corporação junto ao mercado, junto a sociedade e junto aos poderes públicos. Essas iniciativas parecem ter impactado positivamente a equipe, conforme exemplo dado por Rafael, um dos corretores mais antigos da Money Minding.

Em conversa particular com Marcelo, Rafael relatou sua grande satisfação com a realização da oficina sobre integridade corporativa, que foi oferecida pela empresa a seus colaboradores. Ele confessou a Marcelo que ao longo de sua carreira profissional nunca havia ensinado de forma simples, direta, clara e objetiva qual é a importância da ética no mundo corporativo.

Após participar da oficina, Rafael agora sabe que, no dia a dia das corporações tomar decisões e agir com foco nas consequências que nossos atos podem produzir para os negócios da empresa, é uma conduta indispensável tanto para que os interesses dos stakeholders da Money Minding não sejam prejudicados, como também para que empresa possa ser vista pelo mercado como um ambiente seguro para negócios.

Algo que é essencial a toda empresa que pretenda conquistar e consolidar respeitabilidade, confiabilidade e credibilidade junto não apenas a atuais investidores e clientes, mas também junto a potenciais futuros parceiros. A oficina despertou em Rafael um grande interesse por saber mais sobre as relações que a ética possui com os principais temas do universo corporativo contemporâneo.

Ele manifestou a Marcelo que gostaria de obter mais informações sobre como a ética se articula com a chamada integridade corporativa e com aquilo que os teóricos do mundo corporativo chamam de compliance. Também chamado de conformidade, uma vez que ambos esses assuntos são preocupações cada vez mais correntes no universo corporativo atual, e estão cada vez mais presentes na agenda gerencial das empresas de todo mundo.

Rafael também disse a Marcelo que seus colegas de time, inclusive os colaboradores mais novos, parecem nutrir seu mesmo interesse em se aprofundar na aquisição de novas habilidades e de novos conhecimentos relacionados à ética aplicada ao ambiente corporativos.

A conversa de Marcelo com Rafael trouxe ao controlador da Money Minding um sentimento gratificante. Marcelo começa a ver que são promissores os primeiros resultados observados após uma primeira experiência formal de treinamento e capacitação em integridade corporativa.

Aproveitando o clima organizacional de entusiasmo dos colaboradores, gerado pela primeira oficina, Marcelo decidiu dar um segundo passo nessa direção e ministrar um novo workshop. Dessa vez voltado para promover o compartilhamento de conhecimento sobre como funcionam as bússolas da integridade corporativa. A sugestão de Rafael foi bem vista por Marcelo, levando a Money Minding a contratar um consultor, de nome Marcos R.A., o qual é um renomado prestador de serviço de consultoria, no âmbito da conforme e da integridade no universo corporativo.

No dia da nova oficina, toda a equipe de corretores da Money Minding realizou, por mais duas horas, uma verdadeira experiência de imersão no mundo das ideias e das práticas relacionadas à ética, a conformidade e à integridade corporativa.

Chamando atenção para o fato de que a ética é uma atividade de reflexão crítica sobre comportamentos e condutas, o consultor Marcos iniciou sua abordagem das relações entre ética, compliance e integridade projetando um slide, um diagrama que exibe as dimensões essenciais de cada uma dessas ideias, e sobre como cada uma leva à outra.

Ou seja, sobre como a ética leva integridade e como esta leva, por sua vez, a conformidade. Durante a apresentação, Marcos mostrou a equipe da Money Minding que quando incorporamos em nossas rotinas de trabalho o costume de refletirmos sobre as consequências de cada ato e decisão que tomamos, no transcorrer deste processo, nosso senso de responsabilidade vai sendo cada vez mais apurado e aprimorado.

A implicação disso, é que o hábito de estar sempre atentos a em que medida a nossas ações podem vir a afetar positivamente ou negativamente o ambiente social a nossa volta, acaba por moldar as nossas disposições e o nosso caráter, de uma maneira sólida, que não muda conforme as circunstâncias e conveniências.

Nos ambientes corporativos, no curso do processo gerado a partir de reflexões éticas, os comportamentos pautados no princípio da preocupação em não causar nenhum tipo de mal as pessoas que fazem parte de uma corporação, sejam tais pessoas os seus proprietários, seus acionistas, investidores, clientes, colaboradores e demais parceiros atuais ou potenciais.

Faz com que nossa conduta seja interpretada pelos outros, isto é, por nossos colegas de empresa, por clientes, investidores e demais stakeholders, como estável, previsível e voltada para promoção do bem-estar geral. Paulatinamente, ao longo do tempo, essa disposição nos fará serviços como pessoas respeitáveis, honestas e merecedoras da confiança de todos.

Marcos explicou ainda que, ao longo da história da nossa civilização, a ideia ou conceito associado a palavra mal vem sendo usada por filósofos, psicólogos, médicos, religiosos e políticos, assim como todos aqueles que têm de lidar com questões éticas, para fazer referência a todo tipo de prejuízo, sofrimento e dor que alguém possa experimentar.

Seja relativo a danos físicos, emocionais, financeiros ou patrimoniais, a perspectiva do mal deve sempre estar presente conosco, em nossa relação com os outros, pois a capacidade de antever o mal e de recusar praticar relações que possam trazê-lo ao mundo. Ou seja, que possam trazer ao nosso ambiente familiar, ao nosso ambiente de trabalho e ao nosso ambiente social mais amplo, é justamente aquilo que nos permite evitar que ele, o mal, surja em nossas relações com o próximo.

Por essa razão, procurar saber em que medida nossas ações podem ser a causa de diversos males para os nossos semelhantes, funciona como uma espécie de bússola ética, nos permitindo colocar em prática atitudes em sentido contrário, cujas consequências serão boas para o maior número possível de pessoas.

É justamente isso o que significa o conceito de integridade. Ele designa o caráter dos indivíduos, e também das organizações e corporações, cujas ações cotidianas são orientadas por essa bússola e se mostram permanentemente comprometidas com atitudes e tomadas de decisão, que buscam promover o bem para o maior número possível de pessoas.

Entender o que promove o bem entre os seres humanos, é a razão de ser da reflexão ética. Nos ambientes corporativos, promover o bem é defender os interesses de cada uma das partes que estão envolvidas com uma corporação e interessadas em que ela funcione da melhor maneira possível.

Sobre o curso Integridade corporativa: tomada de decisões éticas em ambientes empresariais

O curso Integridade corporativa: tomada de decisões éticas em ambientes empresariais possui 162 minutos de vídeos, em um total de 32 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão Corporativa em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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