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Gerenciamento do marketing de conteúdo: estratégia, planejamento e resultados

Estratégia - Apresentação

Apresentando o curso de Gerenciamento de Marketing de Conteúdo

Boas-vindas ao nosso curso de Gerenciamento de Marketing de Conteúdo.

Audiodescrição: Thalia Cardoso é uma mulher branca, com cabelos ruivos e olhos castanhos. Ela está com um fundo azul ao fundo.

Thalia é Creator Marketing Manager, especialista em Branding e Marketing de Conteúdo, e já atuou para marcas como Arezzo & Co., Ambev, Sephora e, atualmente, The Coca-Cola Company.

Explorando os objetivos e conteúdos do curso

Durante o nosso curso de Gerenciamento de Marketing de Conteúdo, vamos entender como identificar os componentes essenciais de uma área de Marketing de Conteúdo e compreender como o conteúdo pode ser um ativo cada vez mais estratégico para as marcas e clientes com as quais trabalhamos.

Vamos abordar a estratégia que responde ao briefing, o planejamento, que é onde a estratégia ganha vida, a operação, os processos e equipes do Marketing de Conteúdo, além de analisar cases de mercado, onde o conteúdo vem primeiro e a publicidade vem depois. Também vamos analisar os resultados com foco em colher os melhores aprendizados para aplicarmos nos próximos planos.

Destacando o público-alvo do curso

Este curso é recomendado para profissionais de Social Media ou profissionais de Comunicação em geral que têm interesse em Marketing de Conteúdo. Ficou interessado? Nos vemos na primeira aula!

Estratégia - Analisando contexto de marca

Discutindo a estratégia de marketing de conteúdo

Vamos começar discutindo a estratégia, que é a espinha dorsal do marketing de conteúdo. Antes de mais nada, para conseguirmos construir uma estratégia potente, precisamos analisar primeiro o contexto da marca. É essencial entender quais são os tópicos do briefing dessa marca que são importantes para considerarmos em nosso planejamento.

Em segundo lugar, devemos analisar o contexto da categoria: como essa categoria se comporta, o que está sendo discutido no digital em torno dela e, principalmente, como podemos construir uma diferenciação dos concorrentes por meio do marketing de conteúdo.

Analisando as redes sociais e canais de conteúdo

Por último, é fundamental analisar as redes sociais, os canais onde queremos hospedar nossos conteúdos. Como esses canais se comportam? Entender isso é importante para que possamos criar conteúdos cada vez mais efetivos, visando os melhores resultados.

Analisando o contexto da marca

Vamos começar analisando o contexto da marca. Quando recebemos um briefing de uma marca para iniciar uma estratégia de marketing de conteúdo, há três tópicos importantíssimos que precisamos identificar: o QPI, a segmentação e o tom de voz que a marca deseja trabalhar.

O QPI é o indicativo de performance, ou seja, a meta que a marca quer perseguir. A segmentação refere-se ao nicho em que a marca atua, como bebidas, maquiagem, skincare, entre outros. Isso é importante para entendermos qual será a segmentação do conteúdo. Por fim, o tom de voz: como essa marca se comunica com seu consumidor até o momento? E como podemos aproveitar esse tom de voz para desdobrar em nosso planejamento de conteúdo?

Apresentando a marca Juno

Com isso, apresentamos a Juno. A Juno será nossa marca objeto de estudo neste curso de gerenciamento de marketing de conteúdo, e vamos exercitar ao longo das aulas com a Juno nossos conceitos de maneira prática. Tudo começa com um olhar gerencial para o briefing.

A ideia é que nós consigamos identificar os objetivos, o nicho de atuação e qual a dor do consumidor que essa marca busca solucionar. Qual é esse ponto de encontro, essa tensão entre o consumidor e a marca. Aqui, fazemos um raio X para o briefing da Juno. Entendemos que a Juno é uma marca de beleza nacional, com diversas categorias de produto. Eles cresceram 35% nos últimos anos, mas querem expandir no digital. Eles se conectam com o público pela leveza e pela diversão em se cuidar. Isso também é muito refletido. Trouxemos até aqui uma das peças da Juno para termos no radar, que até na comunicação visual da marca é muito perceptível. Essa leveza, essa diversão, essa abordagem mais expansiva, de fato, mais divertida.

Detalhando o briefing da Juno

Com essas informações, começamos a detalhar nosso briefing, identificando qual é o objetivo de negócio. Temos o objetivo de expandir no digital, ou seja, alcançar mais pessoas. Temos aqui também nosso quadrante com o objetivo de marca, que é se conectar com o público pela leveza e diversão em se cuidar. O objetivo de marca geralmente tem muito a ver com o objetivo de comunicação, em como aquela marca quer ser vista e percebida pelo seu público, o que já nos leva, por exemplo, para a atenção. A atenção, o ponto de encontro, responde ao objetivo de marca. A atenção, nesse caso, é que manter uma rotina de autocuidado leva tempo e poderia ser mais divertida. É o que mencionamos sobre esse ponto de encontro entre marca e consumidor.

O nicho, claro, por fim, é o nicho da beleza nacional. Com a segmentação de maquiagem e skin care (cuidados com a pele) que refletem as categorias de produto que a Juno tem em seu leque. Com isso, já conseguimos ver nossas três informações primordiais se preenchendo e se formando. Então, temos aqui o QPI, que é alcance e engajamento. Nosso segmento, que é maquiagem e skin care. E nosso tom de voz, que é um tom de voz divertido, que já reflete o tom de voz da Juno. E esse é nosso contexto de marca.

Estratégia - Analisando contexto de categoria

Discutindo a análise de categoria

Vamos discutir a análise de categoria, compreendendo três etapas fundamentais para obtermos um panorama completo da categoria em que estamos trabalhando.

A primeira etapa é entender a jornada do nosso consumidor. Traçar o perfil demográfico e atitudinal do consumidor nos ajuda a compreender sua jornada e identificar possíveis oportunidades de pontos de contato ao longo do dia, que podemos explorar na criação de conteúdo.

Conhecendo a jornada do consumidor

Começamos analisando a jornada do consumidor, entendendo os dados demográficos que muitas vezes já vêm no briefing da marca com a qual estamos trabalhando. No caso da Juno, por exemplo, nosso público-alvo são mulheres de 20 a 35 anos, urbanas, das classes B e C, pertencentes às gerações Z e millennials. Elas estão em um recorte geracional de transição, são otimistas, gostam de estar em comunidade e de se sentir pertencentes. Estão sempre atualizadas sobre tendências e novidades e têm um alto consumo de redes sociais.

Como interpretamos isso? Sendo mulheres de 20 a 35 anos, urbanas, podemos inferir que estão em constante deslocamento. É uma fase em que estão começando cursos, faculdade, indo para o trabalho ou mudando de carreira. Assim, deslocamento, praticidade e correria são palavras que surgem como insights para incorporarmos em nossos conteúdos. Tendências também são um insight relevante para essa geração Z e millennials, considerando que estão sempre conectadas e têm forte presença no digital.

Analisando a concorrência

A segunda etapa é conhecer nossos concorrentes. Precisamos analisar o que essas marcas estão fazendo no ambiente digital, o que já criaram de conteúdo, o que ainda não exploraram tanto e quais são as oportunidades para nos diferenciarmos delas por meio dessa análise.

Agora, sobre a análise de concorrentes, identificamos as marcas concorrentes em público-alvo e categoria da Juno: Candice Berenice, Volt, Dylos e Ruby Rose. Observamos que todas elas compartilham um desdobramento de identidade de marca com fundo rosa e logo em branco, o que evidencia que estão no mesmo grupo de marcas, competindo pela atenção do consumidor.

Explorando o social listening

A terceira etapa é uma análise de social listening (escuta social), ou seja, o mapeamento de conversas na internet sobre nossa categoria. O foco é entender a percepção do consumidor, o que ele está comentando online sobre nossa categoria e quais insights podemos colher para criar nossos conteúdos.

Como podemos realizar o social listening? Existem plataformas pagas, como Shilling, Brandwatch e Matchwater, e plataformas gratuitas, como Google Trends, Instagram, TikTok Search, YouTube Search, além de fóruns específicos. A diferença é que as plataformas pagas realizam o social listening de forma muito mais rápida. As plataformas gratuitas exigem um trabalho manual de busca por comentário, termo por termo, mas também são viáveis. Além disso, podemos utilizar ferramentas de inteligência artificial para otimizar termos de busca ainda mais estratégicos para o nosso social listening.

Identificando tendências e oportunidades

No Google Trends, por exemplo, podemos monitorar o volume de conversas com base em filtros de período e categoria. Podemos entender, por exemplo, quando se fala sobre o dia do batom a cada ano. Por meio dos filtros do Google Trends, conseguimos identificar quando as conversas e buscas em torno do dia do batom começam a aumentar. Isso é extremamente importante para nós na Juno, pois nos ajuda a determinar quando devemos começar a falar sobre o dia do batom também.

Quando falamos sobre Instagram Search e Explorar, o comportamento é muito semelhante ao do TikTok Search e Explorar. Podemos realizar buscas por palavras-chave, filtros de tags, contas, formatos e locais, além de mapear novos formatos e tendências em alta, comentários qualificados de usuários e autoridades do nicho. Isso nos proporciona uma percepção mais direta do consumidor sobre nossa categoria e produtos.

Concluindo a análise de categoria

Finalizamos nossa análise de categoria após esses três passos, com três pilares que ficaram muito claros para nós ao analisarmos esse contexto como um todo. Primeiro, a praticidade. Nosso público-alvo busca praticidade, e precisamos responder a isso em nossos conteúdos de alguma forma. Segundo, a diversão. Nosso público busca uma comunicação mais próxima. Já entendemos que a linguagem das marcas no digital é muito homogênea, então trazer diversão, um tom de voz mais leve, talvez humor, pode nos diferenciar. Por último, a conexão. Percebemos, pelo feed das marcas e como elas se relacionam com suas consumidoras, que ainda existe uma necessidade de conexão com essas marcas, de entender como os produtos podem ser melhor utilizados, com tutoriais que façam mais sentido. Existem lacunas que podemos trabalhar. Portanto, praticidade, diversão e conexão são os três pilares que vamos incorporar em nosso planejamento.

Sobre o curso Gerenciamento do marketing de conteúdo: estratégia, planejamento e resultados

O curso Gerenciamento do marketing de conteúdo: estratégia, planejamento e resultados possui 32 minutos de vídeos, em um total de 35 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Social Media em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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