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Arquitetura da informação: construção da experiência de navegação

O que é Arquitetura da Informação (AI)? - Introdução

Apresentando o instrutor e o curso

Olá! Meu nome é Guilherme Miller Machado, sou instrutor na Alura, e irei acompanhar vocês neste curso de Introdução à Arquitetura da Informação.

Audiodescrição: Guilherme é um homem moreno, com cabelo preto cacheado e barba. Ele veste uma camiseta preta.

Explicando os objetivos e estrutura do curso

Nosso objetivo durante este curso é compreender não apenas o papel da Arquitetura da Informação, mas também como o processo de desenvolvimento de uma arquitetura se correlaciona com o processo de UX.

Durante o curso, teremos duas abordagens principais. A primeira é focada na teoria e fundamentação, para nos auxiliar a tomar melhores decisões. Na segunda parte do curso, aprofundaremos em algumas técnicas e dinâmicas, além de colocar em prática tudo o que aprendemos.

Explorando o conteúdo das aulas

Na primeira aula, vamos explorar o que é a Arquitetura da Informação. Nas próximas, veremos alguns conceitos sobre como desenvolver uma boa arquitetura. Em seguida, abordaremos como organizar e estruturar nosso conteúdo de maneira eficiente, compreendendo os impactos no processo de UX.

É importante também discutirmos as técnicas e dinâmicas que podemos utilizar para facilitar nosso processo de comunicação com o restante da equipe. Colocaremos tudo isso em prática com aulas práticas e exercícios que serão disponibilizados em alguns dos vídeos.

Destacando o público-alvo e objetivos do curso

Este curso é voltado principalmente para profissionais que estão iniciando a carreira em UX Design e desejam fundamentar melhor suas decisões. No entanto, também atende profissionais intermediários que já conhecem o processo de UX e a Arquitetura da Informação, mas buscam entender como tomar melhores decisões e otimizar o processo. O objetivo é gerar entregáveis parciais que não apenas melhorem a comunicação, mas também proporcionem validações eficientes para agilizar e otimizar o processo.

Vamos juntos nessa jornada? Nos vemos na primeira aula.

O que é Arquitetura da Informação (AI)? - Visão geral

Apresentando a estrutura do curso

Olá! Nesta primeira aula, queremos apresentar uma visão geral do que vamos aprender ao longo deste curso. Este curso pode ser dividido em duas partes.

Nas primeiras aulas, vamos explorar o que é a arquitetura da informação, como podemos organizar informações de maneira eficiente e os principais conceitos necessários para desenvolver uma boa arquitetura na prática.

Explorando a conexão com UX

Na segunda parte do curso, o foco estará mais conectado com o processo de UX (experiência do usuário).

Estamos compreendendo quais são os principais impactos ao longo do processo e como podemos utilizar os recursos que vamos aprender a desenvolver para simplificar e facilitar processos e dinâmicas com nossa equipe. É importante que consigamos colocar isso em prática. Vamos realizar alguns exercícios que nos ajudarão não apenas a garantir que entendemos a parte teórica, mas também a exercitar a parte mais prática do curso.

Concluindo com expectativas e objetivos

Ao final do curso, esperamos que todos consigam realmente entender que a arquitetura da informação é uma ferramenta muito poderosa, não apenas para desenvolvermos layouts com maior qualidade, mas também para simplificarmos e facilitarmos nosso processo de UX, garantindo maior eficiência e reduzindo o retrabalho.

Nos encontramos nas próximas aulas.

O que é Arquitetura da Informação (AI)? - O que é AI?

Introduzindo o conceito de arquitetura da informação

Na nossa primeira aula, começamos com a seguinte pergunta: o que é arquitetura da informação? Quando ouvimos falar de arquitetura da informação pela primeira vez, pode parecer difícil separar alguns conceitos que estudaremos do próprio processo de UX. Apesar de ser algo extremamente integrado ao fluxo de trabalho da pessoa designer de UX, a arquitetura de informação vai muito além. Temos exemplos como storytelling (narrativa), que é um conceito de arquitetura, mas que também está presente em tópicos como construção de roteiros para filmes, ou até mesmo taxonomia, um termo que muitos de nós ouvimos pela primeira vez nas aulas de biologia.

A arquitetura de informação é um conceito que faz parte do nosso trabalho como pessoas designers de UX, mas que também auxilia outras áreas a trazerem um senso de organização de informações. Vamos entender a arquitetura da informação como a base para criar experiências digitais organizadas. O conceito de organizar e estruturar o conteúdo digital de forma lógica e clara tem como objetivo principal tornar essas informações acessíveis e fáceis de utilizar e alcançar. É frustrante acessar um site e ter dificuldade para encontrar um produto ou funcionalidade desejada. Por outro lado, é satisfatório quando, mesmo na primeira vez que acessamos um portal, conseguimos navegar e encontrar as informações com facilidade e de maneira intuitiva. A arquitetura da informação serve para proporcionar esse senso de organização e familiaridade, facilitando a experiência do usuário em entender e navegar pelo produto.

Explorando os elementos-chave da arquitetura de informação

Uma frase que reforça esse conceito é que a arquitetura da informação organiza como as coisas funcionam. Além disso, a arquitetura da informação também envolve navegação. Embora possamos imaginar a arquitetura da informação como algo visual, ela também abrange funcionalidade e navegação. Quando pensamos no user flow (fluxo do usuário) e na estrutura de etapas definidas para um site, estamos definindo a arquitetura de informação.

Quais são os elementos-chave da arquitetura de informação? O primeiro deles é a organização, que é a forma de agrupar e categorizar o conteúdo de um site ou página de maneira familiar e de fácil interpretação. Por exemplo, o que esperamos encontrar dentro de um menu de serviços em um site? Que tipo de página esperamos encontrar em "contato" ou "sobre nós"? Por já navegarmos por muitos sites que utilizam esse tipo de nomenclatura, já temos uma associação. Uma dica importante é que a organização está totalmente relacionada ao contexto do usuário.

Outro elemento importante é a navegação.

Como os usuários se movem entre as diferentes partes do produto? Como podemos navegar em menus, sejam eles mais globais ou mais locais? Como podemos transitar, por exemplo, de uma página para outra, em um bot ou mesmo em um checkout, através desses botões? Toda definição de quantas etapas, de quantas telas e de como essas telas são conectadas entre si faz parte do conceito que definimos dentro da arquitetura.

Outro ponto importante para que essa navegação e organização aconteçam de forma eficiente é a rotulagem. A rotulagem garante que escolhamos palavras ou frases que sejam intuitivas, não apenas para o botão ou para a ação que desejamos que o usuário tome, mas também para essa organização que facilitará a interpretação e a varredura que o usuário precisa fazer dentro de uma página.

Por último, temos o conceito de busca. A busca serve como uma alternativa para que possamos encontrar coisas que talvez não sejam possíveis de localizar através da navegação. Com ela, garantimos uma funcionalidade que se integra ao site, permitindo que o usuário encontre o que precisa de forma mais direta. Um dos conceitos que temos no UX é o conceito de redundância. A redundância, por vezes, pode ser algo negativo, mas nesse caso, conseguimos utilizar a busca como uma redundância de navegação de forma positiva dentro da nossa arquitetura.

Aplicando a arquitetura da informação em diferentes contextos

Mas onde a arquitetura da informação se aplica? A arquitetura da informação não é uma exclusividade do UX Design, mas dentro do nosso contexto, como profissionais de design de produto, temos sites de e-commerce. Podemos pensar, por exemplo, na categoria de produtos ou nos filtros que oferecemos para que o usuário possa navegar ou encontrar e filtrar esses produtos. Eles se baseiam na própria estrutura do site.

Em aplicativos móveis, essa organização pode ocorrer, por exemplo, por abas. Por muito tempo, foi a principal forma de navegar entre as principais funções do site. Um nome que, inclusive, foi confuso por muito tempo é aquele menu na parte inferior dos aplicativos, chamado de TabBar, ou seja, uma barra de abas. Isso nada mais é do que abas invertidas. Essa lógica de menu e hierarquia, o que precisa estar nesse acesso rápido e primário, faz parte da discussão que teremos aqui.

Além disso, podemos pensar em sistemas internos de empresas. Como organizamos documentos? Isso se aplica, por exemplo, a diretórios, onde precisamos organizar o acesso a arquivos e determinadas informações, ou quando temos muito conteúdo dentro de um site, que precisa de muitos níveis de acesso, ou mesmo em dashboards, onde escolhemos quais são as informações primárias a serem exibidas, as informações secundárias e quais dessas informações precisam ter subníveis para aprofundamento e análise.

Nesse novo momento que vivemos com assistentes de voz, chatbots e agora inteligência artificial, a forma como trabalhamos não apenas a comunicação, mas também como definimos a estruturação de alguns serviços que esses assistentes oferecem, garantimos, através da arquitetura da informação, que essa experiência seja mais intuitiva, conversacional e natural. Portanto, é uma abordagem que nos permite trabalhar não apenas com conteúdos mais estáticos, mas também com conteúdos muito flexíveis e dinâmicos, como acontece no caso de assistentes de inteligência artificial.

Sobre o curso Arquitetura da informação: construção da experiência de navegação

O curso Arquitetura da informação: construção da experiência de navegação possui 170 minutos de vídeos, em um total de 43 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de UX Design em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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