Requisições HTTP utilizando o AXIOS

Requisições HTTP utilizando o AXIOS
Vinicios Neves
Vinicios Neves

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Se você busca dicas e padrões de implementações de requisições HTTP, você veio ao lugar certo!

Obter dados de uma API HTTP (seja ela REST ou simplesmente uma API web que entrega JSON) que costuma ser algo comum quando trabalhamos com SPAs (Single Page Applications, ou Aplicações de Página Única em tradução livre). Sempre precisamos ter alguns cuidados com a camada de acesso aos dados, senão acabamos com vários trechos de código repetidos espalhados pelo projeto.

Uma biblioteca famosa é o axios, que na data de publicação deste artigo atinge a bagatela de 30 milhões de downloads semanais pelo NPM.

Banner promocional da Alura, com um design futurista em tons de azul, apresentando dois blocos de texto, no qual o bloco esquerdo tem os dizeres:

Vamos dar uma olhada nas vantagens que ela trás e quais problemas ela resolve?

Uma parada bacana do axios é que ele é um cliente HTTP baseado em promessas totalmente agnóstico, ou seja, que não depende de frameworks e bibliotecas. Ele é super maleável, podendo ser utilizado do lado do cliente (React, Vue, Svelte, etc) e do lado do backend (express, nest, etc). Então vamos mergulhar um pouco mais fundo e ver o que a gente consegue fazer com ele.

Para termos o axios disponível em nossa aplicação, basta instalá-lo com via NPM:

npm i axios

Ou importá-lo de uma CDN, por exemplo:

<script src="https://unpkg.com/axios/dist/axios.min.js"></script>

Depois, importamos ele diretamente e já estamos pronto para fazer a primeira chamada:

Com require:

const axios = require('axios').default;

Com default import:

import axios from 'axios'

Finamente com o axios em mãos, podemos de fato fazer o pedido:

axios.get('https://catfact.ninja/fact')

Como eu disse anteriormente, ele é baseado em promessas então podemos lidar com o sucesso e a falha da chamada:

axios.get('https://catfact.ninja/fact')
  .then(function (response) {
    // aqui acessamos o corpo da resposta:
    console.log(response.data);
  })
  .catch(function (error) {
    // aqui temos acesso ao erro, quando alguma coisa inesperada acontece:
    console.log(error);
  })

O axios é tão melhor amigo da gente que ele oferece vários atalhos para os tipos de requisições:

  • axios.get('url')
  • axios.delete('url')
  • axios.head('url')
  • axios.options('url')
  • axios.post('url', { ...dados })
  • axios.put('url', { ...dados })
  • axios.patch('url', { ...dados })

Vamos agora pensar numa API Rest, onde temos endpoints para criar, deletar, alterar e exibir recursos. Alguma coisa do tipo:

https://api.aluroni.com.br/pratos

Então, para realizarmos todas as operações do CRUD (acrônimo do inglês Create, Read, Update and Delete que são as quatro operações básicas: criação, consulta, atualização e destruição de dados) temos o seguinte:

Consultar todos os pratos:

axios.get('https://api.aluroni.com.br/pratos')
  .then(function (resposta) {
    // aqui acessamos o corpo da resposta:
    console.log(resposta.data) // lista de todos os pratos do Aluroni
  })

Consultar um prato específico:

axios.get('https://api.aluroni.com.br/pratos/42')
  .then(function (resposta) {
    // aqui acessamos o corpo da resposta:
    console.log(resposta.data) // obtemos os dados do prato cujo o id (identificador único) é 42
  })

E para criar um prato fazemos um POST:

axios.post('https://api.aluroni.com.br/pratos', {
    nome: 'Lasanha',
    descricao: 'O jantar mais gostoso do mundo inteirinho!'
})
  .then(function () {
    // se tudo der certo, o prato vai ser criado!
  })

E se quisermos alterar um prato:

axios.put('https://api.aluroni.com.br/pratos/42', { // dependendo da API, pode ser um PATCH ao invés do PUT
    nome: 'Lasanha',
    descricao: 'O jantar mais gostoso do UNIVERSO!'
})
  .then(function () {
    // se tudo der certo, o prato vai ser atualizado!
  })

E finalmente podemos deletar um prato, dado um identificador:

axios.delete('https://api.aluroni.com.br/pratos/42')
  .then(function () {
    // se tudo der certo, o prato vai ser removido!
  })

Assim temos todas as operações. Mas não para por aí! Ainda tem mais coisas legais que podemos fazer.

Imagine que queremos definir algumas opções comuns a todas as requisições… por exemplo algumas informações do cabeçalho das requisições. Algo do tipo "User Agent" para identificar quem está realizando os pedidos ou um "Authorization" para mandarmos um token de segurança. Ou mesmo a URL base, que se repete a cada pedido (no nosso exemplo, https://api.aluroni.com.br/pratos). Podemos então criar uma instância do axios com as opções que queremos:

export const http = axios.create({
    baseURL: 'https://api.aluroni.com.br,
    headers: {'User-Agent': 'AluroniAdmin'}
  });

E assim podemos simplificar as chamadas anteriores para:

http.get('pratos')
http.get('pratos/42')
http.post('pratos', {...dados})
http.put('pratos/42', {...dados})
http.delete('pratos')

Além disso, temos uma funcionalidade bacanissima, que é a interceptação de requisições e respostas:

// Adiciona um interceptador de requisição
http.interceptors.request.use(function (config) {
    // Faça algo antes do pedido ser enviado
    return config;
  }, function (error) {
    // Faça algo com caso algo dê errado
    return Promise.reject(error);
  });

// Adiciona um interceptor de resposta
http.interceptors.response.use(function (response) {
    // Qualquer código de status que esteja dentro do intervalo de 2xx faz com que esta função seja acionada
    // Faça algo com os dados de resposta
    return response;
  }, function (error) {
    // Qualquer código de status que esteja fora do intervalo de 2xx faz com que esta função seja acionada
    //Faça algo com erro de resposta
    return Promise.reject(error);
  });

Muito legal, não é?

E tudo isso já pronto, a gente não precisa implementar tudo por nossa conta. Apenas utilizar esse cliente HTTP que é um dos meus melhores amigos :).

Se você quiser conhecer ainda mais sobre ele, dá uma olhada aqui na documentação.

Se você é do lado frontend da força, que tal dar uma olhada nos cursos aqui da Alura que aprendemos a integrar o axios com algumas bibliotecas famosas?

Vinicios Neves
Vinicios Neves

Vinicios Neves, Tech Lead e Educador, mistura código e didática há mais de uma década. Especialista em TypeScript, lidera equipes full-stack em Lisboa e inspira futuros desenvolvedores na FIAP e Alura. Com um pé no código e outro no ensino, ele prova que a verdadeira engenharia de software vai além das linhas de código. Além de, claro, ser senior em falar que depende.

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