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Como Team Building e Fit Cultural aceleram o crescimento da empresa

Athena Bastos

Athena Bastos


Neste artigo você verá a importância do team building e do fit cultural para construir equipes de alto desempenho em tecnologia e levar sua empresa a um crescimento exponencial.

Crescer envolve mudar, uma característica elementar da experiência humana. Como somos movidos pela consciência, pela curiosidade e pela vontade, é natural que busquemos sempre por aquilo que faz mais sentido em momentos específicos de nossas vidas. É por isso que mudamos de carro, de casa, de emprego e de ideia, bem como de prioridades e padrões de comportamento ao longo dos anos.

E se no sentido do microcosmo de cada pessoa as mudanças são frequentes — e, por vezes, inevitáveis — no macro não poderia ser diferente. Afinal, o mundo também passa por mudanças a todo momento.

Mas, sem dúvida, o desenvolvimento tecnológico e o espírito empreendedor do ser humano fizeram com que as mudanças se tornassem cada vez mais frequentes e disruptivas no mundo contemporâneo. Portanto, a capacidade de reinvenção passou a ser um elemento-chave para prosperar nos negócios.

O movimento de transformação digital não apenas se intensificou, de forma desenfreada, nos últimos anos. Passou também a ditar tendências no universo dos negócios.

Somado a isto, muitas empresas se mostraram mais abertas a adaptações em aspectos organizacionais que, até pouco tempo atrás, poderiam parecer inviáveis e pouco efetivos na prática.

O fato é que essa mudança de mindset está diretamente ligada à possibilidade de crescimento exponencial. E é justamente essa capacidade de mudança que diferencia as empresas que evoluem e prosperam daquelas que optam pelo “lugar seguro” e continuam no mesmo lugar.

A mudança corporativa, contudo, também exige que repensemos a construção de times, o comportamento das pessoas que encabeçam essa proposta de crescimento exponencial. E justamente, por isso, precisamos falar de team building e fit cultural.

blocos representando o desenvolvimento de times em team building

O que significa crescimento exponencial e como é possível alcançá-lo?

Em resumo, uma empresa que tem um crescimento exponencial é aquela que cresce de maneira acelerada e acima das expectativas, se desenvolvendo até dez vezes mais rápido do que uma empresa tradicional.

Esse crescimento gera aumento de receita, alta probabilidade de expansão e força competitiva.

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Para crescer exponencialmente, porém, é preciso desafiar o status quo e investir em mudanças substanciais.

Tais mudanças vão desde a flexibilização das jornadas de trabalho das pessoas colaboradoras até a incorporação de novas tecnologias e estratégias de gestão, priorizando aspectos que demandam menos recursos e que oferecem flexibilidade aos modelos de trabalho tradicionais.

Aliás, a palavra que deve nortear qualquer empresa que deseje crescer exponencialmente é justamente essa: flexibilidade.

Muitas vezes, uma decisão aparentemente pouco ortodoxa, como possibilitar a criação de equipes autônomas e multidisciplinares, por exemplo, pode ser o primeiro passo para o crescimento exponencial.

O importante é buscar alternativas que permitam um modelo de negócio que seja escalável — ou seja, que aumente o volume produtivo e o faturamento da empresa sem que haja a necessidade de um aumento proporcional dos gastos.

Existem inúmeras maneiras de estimular o crescimento exponencial do seu negócio, mas hoje daremos ênfase a duas estratégias que podem ser aplicadas nas fases de recrutamento e seleção, desenvolvimento e capacitação de pessoas colaboradoras: o Fit Cultural e o Team Building.

Boas práticas na avaliação de competências tech

Fit Cultural: o crescimento exponencial na porta de entrada da sua empresa

Um dos primeiros grandes desafios de uma empresa é encontrar as pessoas certas para cada função. Entretanto, muitas ainda seguem uma lógica tradicional de recrutamento e seleção. Focam, assim, muito nas qualificações profissionais e pouco nas afinidades entre essas pessoas e a cultura organizacional, que, por sua vez, é composta por uma série de valores, crenças, expectativas e estratégias de organização e comunicação internas.

É aí que entra o Fit Cultural, ou “Alinhamento Cultural”, um critério de avaliação que tem como intuito descobrir se, além de possuir as qualificações necessárias para preencher o cargo, a pessoa também se identifica com os aspectos culturais da empresa.

Esse critério de avaliação também envolve um aprofundamento nas soft skills da candidata ou candidato, assim como em seus traços de personalidade e em suas expectativas perante a empresa.

Entre os maiores benefícios de aplicação do Fit Cultural estão a probabilidade de contratação de funcionários mais engajados e motivados, além de uma redução no turnover — aspectos que influenciam, indiretamente, a possibilidade de crescimento exponencial dos negócios.

Veja, por exemplo, a experiência de Matt Eng:

Segundo levantamento realizado pelo Robert Walters Group, 90% das empresas acreditam que o fit cultural é importante ao recrutar pessoas. Do outro lado, 73% dos profissionais já deixaram alguma emprego em função da falta de fit cultural. Portanto, em um cenário de crescimento exponencial e alta concorrência por profissionais, como ocorre no setor de tecnologia, a cultura é um elemento chave na contratação e retenção de talentos.

Por que fazer Team Building: a importância do desenvolvimento interpessoal nas equipes

Outro fator importante para o crescimento exponencial de uma empresa é o chamado Team Building — ou, em português, “consolidação de equipes”.

Team Building é uma modalidade de treinamento da área de Recursos Humanos que exercita a integração entre os membros de uma mesma equipe através de atividades realizadas fora do contexto de trabalho.

O Team Building parte da premissa de que o clima organizacional do dia a dia de uma empresa é determinante na produtividade organizacional. Ademais, as atividades de Team Building contribuem para gerar um sentimento de pertencimento com o resto do time e, consequentemente, com a própria empresa. E isto leva, assim, a um clima mais positivo e mais propício ao alto desempenho.

Como aborda Simon Sinek em "O Jogo Inifinito":

"Existe uma diferença entre um grupo de pessoas que trabalham juntas e um grupo de pessoas que confiam umas nas outras. Num grupo de pessoas que simplesmente trabalham juntas, os relacionamentos são na maioria das vezes transacionais, com base na vontade mútua de fazer o que for necessário. Isso não nos impede de gostar das pessoas com as quais trabalhamos ou até mesmo de gostar de nosso trabalho. Mas não se traduz em uma Equipe de Confiança. Confiança é um sentimento. [...] Quando trabalhamos numa Equipe de Confiança, sentimo-nos seguros para expressar nossa vulnerabilidade. Sentimo-nos seguros para admitir que cometemos um erro, para sermos honestos quanto a falhas no desempenho, assumir responsabilidade por nosso comportamento e pedir ajuda."

E é esse sentimo de colaboração e confiança que abre margem para testes e mudanças essenciais no crescimento exponencial.

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Como fazer Team Building?

Ao invés de focar em conhecimentos técnicos (Hard Skills), o Team Building investe em atividades coletivas que unem todas as pessoas a favor de um objetivo em comum.

Durante essas atividades — que podem consistir em jogos de mesa, prática de esportes ou dinâmicas personalizadas, por exemplo — é possível avaliar as Soft Skills de cada um na prática, identificando os pontos positivos de comportamento e os pontos que podem ser melhor trabalhados no futuro, e como esses aspectos podem ser usados para beneficiar as futuras dinâmicas de trabalho desses times.

Aliás, o Team Building, apesar de acontecer fora do contexto corporativo, serve sempre como uma metáfora aplicável no ambiente de trabalho, além de promover a aproximação entre as pessoas de um mesmo time.

O crescimento exponencial, neste caso, está ligado ao fortalecimento dos laços das pessoas colaboradoras com a empresa e com seus respectivos times. Afinal, uma pessoa engajada e consciente sobre suas próprias qualidades e limitações, tem um potencial produtivo muito maior.

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Referências

  1. SINEK, Simon. O jogo infinito. Rio de Janeiro: Sextante, 2020.
Athena Bastos
Athena Bastos

Supervisora de Conteúdo da Alura Para Empresas. Bacharela e Mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-graduanda em Branding: gestão estratégica de marcas pela Universidade Castelo Branco - UCB. Escreve para blogs desde 2008 e atua com marketing digital desde 2018.

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