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Qual é a importância do treinamento de pessoas nas empresas?

Athena Bastos

Athena Bastos


As pessoas colaboradoras são as grandes protagonistas de uma empresa e, justamente por isso, o treinamento de suas competências e habilidades é uma parte essencial da estratégia do negócio.

Ou seja, o treinamento de pessoas deve se conectar, de forma direta, aos principais projetos e ações da empresa — como uma forma de alcançar seus objetivos principais.

O objetivo deste artigo é, portanto, abordar as estratégias de treinamento e desenvolvimento como aliadas para alcançar os resultados estratégicos da empresa.

5 pessoas sentadas em torno de uma mesa alta, em frente a um computador, representando o treinamento de pessoas

O que é o treinamento na gestão de pessoas

O treinamento na gestão de pessoas é uma ferramenta da educação corporativa para desenvolver habilidades e conhecimentos de pessoas colaboradoras.

Assim, eles compreendem aulas, teóricas e práticas, com o objetivo de capacitar e aperfeiçoar as habilidades das pessoas colaboradoras.

O foco dos treinamentos pode ser tanto desenvolver uma habilidade técnica (Hard Skills) quanto habilidades pessoais e interpessoais — emocionais, comportamentais e realacionais (Soft Skills).

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Uma característica importante do treinamento é compreender ações para capacitar a pessoa colaboradora para suprir necessidades (de competências, conhecimentos e habilidades) imediatas para exercer o cargo.

Então, por exemplo, se as lideranças identificam um gap na equipe em análise de dados, podem promover um treinamento em Data Science para superar essa dificuldade.

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Quais são os tipos de treinamentos corporativos?

Nesse contexto, existem 10 principais tipos de treinamentos corporativos:

  • Treinamento presencial: formato tradicional que se assemelha a aula expositiva convencional;
  • Treinamento online síncrono: aulas online e ao vivo — em que pessoas instrutoras e estudantes dividem o mesmo espaço de tempo de aula.
  • Treinamento online autoguiado: cursos online assíncronos, em que as pessoas aprendem em qualquer horário e de qualquer lugar.
  • Treinamento de Hard Skills: como foco em desenvolver as pessoas colaboradoras em conhecimentos técnicos.
  • Treinamento em Soft Skills: como foco em desenvolver competências pessoais e interpessoais — como habilidades relacionais, emocionais e comportamentais.
  • Onboarding: é o processo de imersão em cultura organizacional, valores e processos, pelo qual as pessoas colaboradoras passam ao entrar na empresa
  • Coaching e mentoria: programas contínuos e individuais que complementam outros tipos de treinamentos.
  • Troca de papéis: estratégia em que as pessoas colaboradoras passam por diversas funções dentro da empresa.
  • Gamificação: é um tipo de treinamento que usa conceitos e mecanismos de jogos nas atividades de treinamento;
  • Desenvolvimento de liderança: é um programa para oferecer apoio e insights para que as pessoas se tornem boas lideranças para si e para outras pessoas.

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Qual a importância do treinamento de pessoas?

O objetivo principal dos treinamentos é desenvolver habilidades, competências e conhecimentos específicos que atendam às necessidades da empresa.

Como foco em educação corporativa, os treinamentos visam aprimorar o desempenho individual e coletivo das pessoas colaboradoras e, por consequência, contribuir para o crescimento da organização.

Assim, contribuem diretamente para a melhoria dos processos internos, para o aumento da produtividade e da eficiência operacional.

Não por menos, a pesquisa da Alura com a FIAP constatou que 64,3% das empresas observam o aumento de performance e produtividade a partir de investimentos em capacitação e treinamento em tecnologia.

Além do mais, o treinamento é um pilar fundamental para impulsionar o sucesso das empresas, já que capacita as pessoas para enfrentarem os desafios do mercado e desenvolver pensamentos inovadores.

Entretanto, atualmente, o aprendizado não é apenas uma necessidades da empresa, mas também é uma resposta aos desejos individuais das pessoas colaboradoras. Segundo os dados da McKinsey, 41% das pessoas já deixaram um emprego por falta de oportunidades e avanços na carreira.

Isso deixa claro que, além de uma estratégia de produtividade e inovação, a área de treinamento e desenvolvimento também cumpre um papel estratégico para a retenção de talentos.

Como treinar pessoas no trabalho?

Assim como outras estratégias, o treinamento de pessoas deve levar em consideração as necessidades específicas da organização.

Por isso, não existe uma receita única de como desenvolver treinamentos na empresa. De todo modo, os seguintes passos são comuns a todos os processos bem sucedidos:

  • Diagnóstico: identificar os gaps gerais e individuais através de avaliações de desempenho, cultura de feedback e 1:1;
  • Definir objetivos de aprendizagem: traçar metas específicas;
  • Planejamento dos treinamentos: formatos (EAD ou presencial, assíncrono ou síncrono, individual ou times) e conteúdos;
  • Estratégias de engajamento com o plano de treinamento e desenvolvimento para manter motivação das pessoas;
  • Aplicação prática do conhecimento: experimentação de conhecimentos na rotina prática da empresa;
  • Avaliação do treinamento e desenvolvimento: acompanhamento frequente das métricas de avaliação;
  • Expansão do conhecimento a partir de uma meta de aprendizado contínuo.

Como conectar o treinamento de pessoas às estratégias do negócio?

A área de treinamento de pessoas colaboradoras tem um papel estratégico nas empresas. Afinal de contas, é através dela que as pessoas podem se capacitar para melhorar os resultados, gerar mais inovação e alcançar os objetivos do negócio.

Ou seja, a área de treinamento e desenvolvimento de pessoas é protagonista para os resultados da operação do negócio.

Como se não bastasse, ela contribui para gerar um clima organizacional mais positivo, especialmente por atender às expectativas e necessidades das pessoas em relação ao desenvolvimento na carreira.

Segundo dados de Josh Bersin, as empresas que focam em treinamentos durante o fluxo do trabalho possuem:

  • 2,6x mais chances de superar os objetivos financeiros;
  • 3x mais chances de encantar clientes;
  • 20x mais chances de formar skills e capacidades necessárias;
  • 7,2x mais chances de engajar e reter talentos;
  • 4,1x mais chances de adaptar-se às mudanças;
  • 4x mais chances de inovar.

Por fim, a área também é importante para fidelizar pessoas colaboradoras que querem aprender e crescer com a empresa.

Como fazer um orçamento de treinamento e desenvolvimento?

Conforme já dito, o treinamento pode (e deve!) fazer parte das estratégias macro do negócio.

Por isso, é fundamental que suas ações sejam consideradas no orçamento da empresa. Só assim é possível atender todas as necessidades do projeto e monitorar o retorno do investimento.

Nessa perspectiva, o orçamento de treinamento compreende todos os custos diretos e indiretos relacionados às ações de capacitação das pessoas colaboradoras.

Aqui estão algumas dicas para planejar o orçamento de treinamento e desenvolvimento:

  • Criar uma área específica para treinamento no orçamento anual;
  • Gerenciar corretamente as despesas de treinamento: incluir os custos com as aulas e plataformas, os materiais, as pessoas instrutoras, hospedagem, alimentação e manutenção;
  • Escolher as ferramentas ideais para os programas de treinamento;
  • Monitorar as despesas frequentemente;
  • Acompanhar o ROI (retorno sobre o investimento).

Dicas para o treinamento de pessoas

Aqui estão algumas dicas fundamentais para desenvolver um programa de treinamento de pessoas colaboradoras:

Entenda as necessidades das pessoas e da empresa

O primeiro passo para um programa de treinamentos é identificar os gaps, tanto gerais quanto individuais.

As avaliações de desempenho, por exemplo, ajudam a identificar como as competências que a pessoa colaboradora (de forma individual) possui hoje impactam sua performance — e, consequentemente, o que pode ser melhorado.

Para identificar quais os treinamentos para times ou para toda a empresa, analise dados de performance, converse com stakeholders e lideranças, realize pesquisas gerais e com grupos focais.

Outra possibilidade é realizar pesquisas internas para levantar sugestões de treinamentos. Dessa maneira, você conseguirá entender as aspirações das pessoas colaboradoras, suas necessidades e aquilo que pode contribuir para o seu dia-a-dia.

Invista em e-learning e microlearning

Não é novidade que a tecnologia trouxe novas ferramentas para transformar o processo de aprendizagem. É o caso do e-learning e do microlearning.

O e-learning é o modelo de aprendizagem à distância. Ou seja, aulas em vídeo em um ambiente virtual de aprendizagem. A principal estratégia por trás dessa tática é aliar a tecnologia aos objetivos do curso.

Ao desenvolver o aprendizado no campo digital, é possível construir um modelo mais flexibilizado de ensino — tanto para quem ensina quanto para quem aprende.

O microlearning, por sua vez, também é um formato de aprendizagem online, mas com uma característica específica: são pequenas doses de conhecimento em períodos de curta duração.

Além de aulas menores, a linguagem também deve ser simples e usar muitos recursos multimídias, para aumentar o engajamento e facilitar a compreensão das pessoas.

Mensure os resultados do treinamento de pessoas

Tão importante quanto promover o treinamento de pessoas, é acompanhar o resultado dessa estratégia para verificar sua eficácia.

Para isso, é importante contar com alguns indicadores, que podem variar conforme os objetivos de cada organização. Aqui estão alguns dos indicadores mais utilizados:

  • Taxa de engajamento: para verificar a proporção de pessoas colaboradoras que participaram de programas de treinamento. Uma alta taxa de participação costuma indicar um bom interesse das pessoas.
  • Satisfação do treinamento: realizar pesquisas de satisfação com as pessoas que participarem do treinamento é uma excelente forma de avaliar a qualidade e relevância dos programas. Essas pesquisas podem incluir perguntas sobre a utilidade do treinamento, qualidade das pessoas instrutoras, materiais e recursos fornecidos.
  • Taxa de retenção de talentos: uma alta taxa de retenção indica que as pessoas estão satisfeitas e motivadas a permanecer na empresa após adquirirem novas habilidades.
  • Aumento do desempenho: é importante avaliar se os programas de treinamento estão realmente contribuindo para melhorias no desempenho das pessoas colaboradoras. Isso pode ser avaliado por meio de avaliações de desempenho, metas alcançadas, aumento da produtividade ou outras métricas relevantes para a função.
  • Feedback: a opinião das lideranças dos setores a respeito do progresso e desenvolvimento das pessoas colaboradoras também pode ser um excelente indicador. Isso porque o feedback pode fornecer informações sobre as habilidades adquiridas, o desempenho no trabalho e o impacto do treinamento no desempenho geral da equipe.

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Athena Bastos
Athena Bastos

Supervisora de Conteúdo da Alura Para Empresas. Bacharela e Mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-graduanda em Branding: gestão estratégica de marcas pela Universidade Castelo Branco - UCB. Escreve para blogs desde 2008 e atua com marketing digital desde 2018.

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