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Disrupção x inovação: como construir uma empresa disruptiva

Athena Bastos

Athena Bastos


Ano após ano, vemos surgir no horizonte um novo conceito que é assimilado rapidamente por empreendedores e acaba transformando a lógica de grandes negócios. Esse foi o caso de progresso, evolução e inovação, todas palavras que tiveram um papel importante e reestruturaram a história.

Não é de se estranhar que a era em que estamos vivendo também possuísse um termo para chamar de seu: disrupção. Uma palavra relativamente nova, mas que já criou forte presença no dia a dia de diversas corporações.

Nesse artigo, nós vamos entender o que está por trás de um termo tão revolucionário, a diferença entre disrupção e inovação e como construir uma empresa preparada para uma cultura de inovação disruptiva.

disrupção

O que é disrupção?

O termo “disrupção” foi criado originalmente por Clayton Christensen, professor na Harvard Business School, em seu primeiro livro publicado: O dilema da inovação. A importância do conceito foi tanta que, mais tarde, o livro seria considerado um dos seis livros de negócios mais importantes já escritos do mundo.

Na prática, a disrupção diz respeito a um processo em que um produto começa a ficar tão popular que cria um novo mercado ou passa a substituir um mercado já antes consolidado.

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As características singulares de um produto capaz de redefinir um mercado inteiro podem ser diversas. Não há uma regra clara para a construção de um novo mercado. Geralmente, entretanto, essa nova solução se mostra atraente ao consumidor por apresentar uma alternativa mais barata, mais acessível ou mais simples.

Ao longo dos anos, porém, o termo disrupção tem sido, cada vez mais, utilizado de forma abrangente, ocasionando na perda do seu real significado. Esse é o caso, por exemplo, de quando vemos o conceito sendo apresentado como um sinônimo de inovação.

É preciso estar atento que, quando empregamos o termo de forma errônea, podemos acabar esvaziando a verdadeira ideia por trás de uma palavra importante e que foi responsável por transformar por completo a cultura empresarial mundial.

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A diferença entre disrupção e inovação

Para identificar quais produtos são verdadeiramente disruptivos, é preciso entender qual é a diferença entre disrupção e inovação.

A inovação é composta por mudanças e atualizações feitas em um produto com o propósito de se manter relevante.

A disrupção é caracterizada por produtos que constroem um mercado completamente novo.

De certa forma, a grande diferença está no fato de que inovações não criam novos mercados, mas renovam mercados já existentes. O que precisamos lembrar é que nem toda inovação é disruptiva, mas toda disrupção é inovadora.

Para Christensen, no momento em que empresas se afastam de práticas disruptivas e passam a ter um foco exacerbado em eficiência e processos, ela corre o risco de esquecer de estruturar maneiras de pensar diferente.

Uma cultura contra-disruptiva torna a companhia incapaz de desenvolver novos produtos, que poderiam encontrar espaço de transformação no mercado.

Abaixo, vamos trazer exemplos reais de empresas disruptivas para deixar ainda mais claro onde e como cada termo se posiciona.

Wikipedia

Criada há 20 anos atrás, a Wikipédia é uma página na web de conhecimentos gerais. Ela conta com o apoio de usuários online que oferecem o seu conhecimento de forma gratuita ao se propor a atualizá-la recorrentemente.

Após a criação do site, a enciclopédia física, composta antigamente por milhares de livros, não chegou a ser extinta por completo, mas, em muitos ambientes, ela foi substituída pelo novo mercado de compartilhamento de conhecimento online gratuito.

Netflix

Quando o assunto é mercado de entretenimento, os serviços de streaming estão continuamente promovendo iniciativas disruptivas.

Tudo começou com a reestruturação da Netflix, que passou a ser a primeira empresa de streaming de entretenimento.

Após o surgimento da Netflix, locadoras de filmes do mundo inteiro fecharam as portas e, agora, estamos observando um caminho parecido acontecer com a televisão à cabo.

Hoje em dia, fica difícil imaginar um mundo sem serviços de streaming de entretenimento. Recentemente, grandes corporações estão cedendo ao streaming e construindo as suas próprias plataformas, como é o caso da Disney +, que chegou esse ano no Brasil.

Airbnb

Repensando o modelo de Hotel, o Airbnb surgiu para que pessoas do mundo inteiro conseguissem colocar a sua própria casa para aluguel de diária de forma simples e rápida.

Quando surgiu, as polêmicas que circularam quanto a esse modelo de negócio foram diversas. Seus criadores foram colocados à prova ao tentar driblar críticas que apareciam de todos os lados.

Atualmente, porém, o Airbnb é conhecido no mundo inteiro. Optar por essa alternativa de aluguel por diária tem se tornado uma escolha cada vez mais usual.

Como construir uma empresa disruptiva

O primeiro passo para criar uma cultura de empresa que leve em conta a importância da disrupção é oferecer oportunidade para os funcionários se arriscarem.

Abrir portas para que todos proponham soluções é entender que nem sempre vamos ter resultados verdadeiramente disruptivos, mas que esse é um risco que a empresa deveria estar confortável em tomar.

Dentro desse contexto, há algumas iniciativas interessantes que podem ser trabalhadas no dia a dia para contribuir para a construção de um ambiente que semeie ideias e proponha produtos disruptivos.

Uma boa iniciativa, por exemplo, é oferecer cursos de atualização, que buscam manter funcionários e funcionárias de uma empresa alinhados com as inovações do mercado.

Também tem se tornado interessante entender que explorar novos conhecimentos é um caminho inteligente para gerar novas oportunidades. Alguns assuntos podem não possuir uma ligação direta com o seu objeto concreto de trabalho, mas, de uma forma ou de outra, tudo está conectado.

Apesar de parecerem complexas, ambas essas iniciativas podem ser solucionadas através do oferecimento de treinamentos internos, como o e-learning, apresentação de seminários e promoção de um engajamento constante de funcionários com a companhia.

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Apesar do conceito de disrupção ter sido desenvolvido alguns anos atrás, hoje em dia, ele segue de extrema importância.

Como funciona a cultura de disrupção na sua empresa? Gostaria de ajuda no processo de implementação de um ambiente que fomente a disrupção?

A Alura para Empresas está aqui para te ajudar a criar uma estratégia para concretizar a disrupção na sua equipe! Entre em contato com a gente para saber mais!

Athena Bastos
Athena Bastos

Supervisora de Conteúdo da Alura Para Empresas. Bacharela e Mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-graduanda em Branding: gestão estratégica de marcas pela Universidade Castelo Branco - UCB. Escreve para blogs desde 2008 e atua com marketing digital desde 2018.

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