Gestão Tradional - Perfil | Gestão Ágil: liderando a mudança em um ambiente de agilidade

Entendo que existem situações que a gestão tradicional é necessária, principalmente quando envolvem profissionais de áreas técnicas especializadas, por exemplo, SESMT e outras áreas de suporte (administrativas no ámago) que não estão diretamente relacionadas com o produto final das empresas. O desenvolvimento do engajamento neste nicho de profissionais com a atividade fim da empresa (situação ideal para desenvolvimento de equipes autogerenciáveis e de alta performance), assim como na área de suporte em geral, é um desafio que pode é deve ser encarado pela gestão, porém na maioria das vezes para atingir objetivos é necessário um direcionamento especifio desta força de trabalho para que se obtenha produtividade.

Olá, Andre! Tudo bom?

A sua reflexão sobre a gestão tradicional em áreas técnicas especializadas é bastante pertinente. De fato, existem situações em que uma abordagem mais direcionada pode ser necessária para garantir a produtividade e o cumprimento de objetivos específicos.

No entanto, é importante lembrar que a gestão ágil não exclui a possibilidade de direcionamento. A diferença está em como esse direcionamento é feito. Na gestão ágil, o foco está em empoderar as equipes para que elas possam tomar decisões e se auto-organizar, ao invés de dependerem de instruções diretas de um gestor.

No caso das áreas de suporte que você mencionou, uma forma de aplicar a gestão ágil poderia ser através da implementação de equipes multidisciplinares, onde profissionais de diferentes áreas trabalham juntos em um projeto ou tarefa. Isso poderia ajudar a aumentar o engajamento desses profissionais com a atividade fim da empresa, pois eles estariam diretamente envolvidos na entrega do produto final.

Além disso, a gestão ágil também enfatiza a importância do feedback contínuo e da adaptação. Isso significa que, mesmo em áreas técnicas especializadas, é possível implementar uma cultura de aprendizado e melhoria contínua, onde os profissionais são incentivados a experimentar novas abordagens e a aprender com seus erros.

Portanto, mesmo que a gestão tradicional possa parecer mais adequada em algumas situações, ainda há espaço para a implementação de práticas ágeis. O desafio está em encontrar o equilíbrio certo entre direcionamento e autonomia, e em criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e motivados para contribuir para o sucesso da empresa.

Espero ter ajudado e bons estudos!

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