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[Dúvida] Como lidar com pessoas de mentalidade mais "fechada"?

Assistir a aula de "Relacionamento Interpessoal e Colaboração" e me gerou a seguinte reflexão:

A habilidade de assertividade realmente é muito necessária na área profissional e em diversas outras áreas da vida, mas como lidar com pessoas que, por mais que você tenha uma escuta ativa, é moderado no seu tom de voz, traz seu ponto de vista com respeito, e mesmo assim, o outro permanece com a opinião fixa sem abertura para aprendizado, as vezes nem pesquisou sobre o assunto, é carregado de preconceito, a linguagem corporal é de nojo, desprezo e desdém por tudo aquilo que você diz por se achar superior, mais experiente, dono da razão e por ter crenças pessoais dele influenciando a conversa? Como manter o equilíbrio diante dessa situação? Ainda é para permanecer neutro e imparcial ou podemos expressar indignação e raiva já que fazem parte das nossas emoções humanas e é natural sentí-las por essas pessoas estarem ferindo o nosso ego sem um pingo de empatia? Detalhe, as vezes o que o outro diz não é nem opinião, é um desrespeito pensar daquela forma mesmo. Ainda sim, precisamos ser empáticos já que eles não são com a gente, ou podemos encerrar a conversa e não dar continuidade porque já analisamos que não vale a pena bater boca?

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Olá, Sara! Tudo bem?

Pelo que entendi da sua reflexão, você está enfrentando um desafio bastante comum no ambiente profissional: lidar com pessoas de mentalidade mais fechada, que parecem resistentes a diferentes pontos de vista. Vamos tentar abordar essa questão considerando o conteúdo da aula de "Relacionamento Interpessoal e Colaboração".

Primeiramente, é importante reconhecer que você já está aplicando muitas das técnicas corretas, como a escuta ativa e a comunicação assertiva. No entanto, como você mencionou, algumas pessoas podem permanecer inflexíveis ou até mesmo apresentar comportamentos desrespeitosos.

Nestes casos, uma estratégia pode ser tentar entender os interesses por trás das opiniões dessas pessoas, como sugerido na aula. Muitas vezes, as pessoas resistem a mudanças ou novas ideias porque não veem claramente os benefícios ou se sentem ameaçadas de alguma forma. Tentar descobrir o que realmente importa para elas pode ajudar a encontrar um terreno comum ou pelo menos a explicar seu ponto de vista de uma maneira que ressoe com seus interesses pessoais.

Além disso, é essencial manter o controle emocional. Expressar indignação e raiva, embora seja uma reação humana natural, geralmente não ajuda a resolver a situação e pode até piorar as coisas. A assertividade, como você já sabe, não é apenas sobre expressar seus pensamentos e sentimentos claramente, mas também sobre respeitar os pensamentos e sentimentos dos outros, mesmo quando eles são desafiadores.

Quando se deparar com situações onde o diálogo parece infrutífero ou até mesmo prejudicial, pode ser apropriado estabelecer limites e, se necessário, encerrar a conversa de maneira respeitosa. Isso pode ser feito reconhecendo a discordância e sugerindo retomar a discussão em outro momento, talvez quando ambos os lados estiverem mais abertos a ouvir.

Por fim, sempre que possível, busque apoio em colegas ou em um mentor que possa oferecer uma perspectiva externa e aconselhamento sobre como lidar com essas situações difíceis. E lembre-se, em ambientes profissionais, é importante focar em como suas ações e interações contribuem para os objetivos comuns da equipe e da organização.

Bons estudos!

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